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A Floresta de Aokigahara

Por:   •  16/6/2016  •  Monografia  •  3.492 Palavras (14 Páginas)  •  339 Visualizações

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Etec de Sapopemba[pic 1]

Cleber Farias de Araújo N° 04[pic 2][pic 3]

Danilo Yuudi Hirata N° 06

Denis Jefter Alves de Azevedo N° 07

Felipe Gimenez da Silva Nº 10

Floresta misteriosa de Aokigahara

Trabalho apresentado como requisito didático interdisciplinar da matéria de língua Portuguesa e OSA ministrada pelos professores Clayton e Antônio César do curso técnico Informática Integrado ao Médio, da ETEC de Sapopemba.

São Paulo / SP

08 / 05 / 2013

[pic 4]

Sumário[pic 5]

Introdução_____________________________________________ pag.3

Floresta Misteriosa______________________________________pag. 4

As irmãs prometidas____________________________________ pag. 6

 O ritual proibido de Shinto_______________________________ pag.8

Revelações__________________________________________ pag.10

Lembranças: parte1___________________________________ pag.12

Lembranças: parte 2-Final______________________________ pag.13

Castigo merecido - Final_______________________________ pag.14

[pic 6]

                              Introdução

Será que existe vida após a morte? Ou será que a morte é o fim de tudo?

Há ligações boas ou más entre as pessoas e os espíritos e de alguma forma as elas têm que lidar com isto, é o caso de Shinji que com um confronto psicológico e emocional ele terá que decidir entre a vida e a morte. Além disso, Shinji irá lutar contra a própria morte.      

[pic 7]

A floresta misteriosa de Aokigahara

-Ajoelhado nesta caverna escura e silenciosa eu continuo, estou tão triste não consigo pensar mais em nada, nada...

Era uma noite fria, silenciosa, atordoante, não se escutava nenhum rugido de animal, só folhas balançando no alto das copas das árvores, pois o vento nem conseguia penetrar naquela floresta em que as árvores predominavam. Algumas placas com mensagens de consolo para eu não me suicidar, não conseguia entender o que fazia lá e o que iria acontecer. Até que escutei uma voz feminina suavemente chamando o meu nome:

-Shinji, porque está tão triste? Conte-me.

Ainda não conseguia entender de onde aquela voz vinha, qual o motivo de estar me chamando e porque ela diz que estou tão triste. Seria um sonho, porque não me lembrava de como tinha chegado a aquela situação, até que uma lembrança caiu sobre mim como um raio dando-me a resposta daquilo tudo. As placas com mensagens de consolo, a floresta, e a voz misteriosa chamando-me eu só poderia estar na floresta assombrada de Aokigahara conhecida por altas taxas de suicídio.

Não conseguia me lembrar de nada a não ser de estar na floresta tentando descobrir a origem de toda aquela situação. Mas porque que eu deveria de estar lá? Não queria me suicidar, mas percebi que as respostas não iriam aparecer sozinhas, eu sentia que tinha que procurá-las nas entranhas daquele lugar.

Comecei a andar, primeiramente dei passadas lentas, pois ainda estava um tanto atordoado ,mas aos poucos comecei a caminhar com mais velocidade, pois estava muito ansioso para acabar com tudo aquilo. Aquela floresta estava me deixando confuso, porque um lugar se parecia com o outro e por um momento achei estar andando em círculos, mas em um piscar de olhos um vilarejo apareceu em frente aos meus olhos como se fosse mágica, não pude acreditar aquilo era muito assustador, mas não podia parar, pois queria a qualquer custo encontrar as respostas deste mistério.

Suas casas eram feitas de madeira, típicas de vilarejos antigos do Japão, não havia luz, a única fonte de iluminação era a lua que com seu brilho dava um tom mais tenebroso para a aquela situação. Avistei uma fonte de água que parecia ser a única do vilarejo, senti curiosidade de observá-la e quando fui chegando mais perto a névoa foi aumentando e passei a não enxergar mais nada, a não ser o poço que estava diante de mim como se fosse um filme antigo preto e branco e um garoto que aparentemente tinha em torno de 11 anos apoiado olhando para dentro do poço, então perguntei-lhe:

-Qual o seu nome garoto?

Ele respondeu:

-Não deixe ela me pegar!

-Ela?Você poderia me dizer quem é?

-Não há mais tempo!?

-Eu não sei do que você está falando, me diga o que está acontecendo!

Então no mesmo momento o garoto se atirou dentro do poço, corri para agarrá-lo, mas voltei para o mundo real só ouvindo os seus gritos. Entrei em pânico, olhei para dentro do poço, mas estava tudo escuro, não conseguia enxergar o fundo. De repente algo pulou de dentro do poço em mim, em um jogo de reflexos consegui desviar, assim que olhei a figura fiquei abismado minha visão estava embaçada não conseguia identificar o que era aquilo, mas em alguns instantes percebi, era o garoto que tinha caído no poço

Ele vinha em minha direção dizendo:

-Kyrie, Kyrie...

Perguntei-lhe:

-Quem é Kyrie?Qual a minha relação com ela?

O garoto estava molhado, com a mão esticada e não parava de se movimentar em minha direção, até que escutei a mesma voz que havia me chamado antes dizendo:

-Você foi um garoto muito mal...

Esta frase foi acompanhada de risadas psicóticas que gelaram o meu corpo no mesmo instante. O garoto parou de vir em minha direção, se ajoelhou e colocou a mão no pescoço. Começou a sair água de sua boca como se estivesse se afogando, além disso, levantou uma das mãos para o céu e tentando dizer algo com seu último suspiro caiu e foi se apagando com se fosse uma lâmpada incandescente em uma sala escura.

Tudo que estava naquele lugar se apagou, só assim dei-me conta de que ainda estava na mesma floresta.

Aproveitei este momento de pausa para assimilar algumas coisas. Com toda certeza o garoto só podia estar temendo a voz misteriosa além disso, o nome Kyrie se repetia em minha cabeça a todo instante. Seria Kyrie a voz misteriosa? Ou só mais alguma alma solitária perdida?

Decidi por conta própria investigar tudo isto, já que não tinha escolha.

[pic 8]

                      As Irmãs prometidas

Andando pela floresta reparei uma árvore que se destacou em relação às outras, me aproximei, pois poderia ser alguma pista. Era realmente uma árvore exótica, não consegui identificar sua espécie, mas não deixei de reparar uma fita vermelha amarrada em seu redor. Uma corrente de ar percorreu aquela fita, achei muito estranho, pois foi a primeira durante toda a estadia naquela floresta. Não resisti, eu tinha que tocá-la, entretanto hesitei em primeiro instante, porque isto poderia enfurecer as recordações de algum espírito e despertá-lo novamente.

...

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