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A Gonçalves Neto

Por:   •  18/1/2020  •  Resenha  •  435 Palavras (2 Páginas)  •  167 Visualizações

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Gonçalves Neto, Vitor. Roteiro das 7 cidades. 3. Ed. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2015. 114 p.; ( Coleção Centenário, 47).

                                                                                          Elianara Neres de Sousa¹

Vitor Gonçalves Neto nasceu no dia 4 de novembro de 1925, em Teresina e faleceu no dia 23 de junho de 1989, em Caxias no Maranhão, onde casou-se com a professora Edna Silva Gonçalves e teve quatro filhos. Foi jornalista, radialista e cronista, como jornalista, fundou e dirigiu por 12 anos o jornal “Folha de Caxias” e depois o jornal “O Pioneiro”, trabalhou no jornal “Diário de Notícias” no Rio de Janeiro e no “O Imparcial”, de São Luís. Publicou dois livros “Conversa tão Somente”, de 1957, e “ Roteiro de 7 cidades” em 1963. Chegou a ser nomeado patrono da cadeira número 5 da Academia Imperatrizense de Letras e depois foi eleito membro da Academia Maranhense de Letras.

A obra traz de forma simples o desbravamento pelas Setes Cidades na cidade de Piracuruca antes de torna-se parque, é apresentado pelos personagens que compõe a expedição são o poeta Assunção, o guia Antonino e o velho Chagas , no decorrer da obra autor faz uma breve descrição de cada cidade enquanto também narra por meio do velho Chagas certas histórias que estariam ligadas a cada cidade.

Gonçalves Neto interliga a sua obra a tese do professor alemão Ludovico Schwennhagen, as sete cidades por sua localização estratégica, se instalou a sede da Ordem e do Congresso Nacional dos Povos Tupis, e parte da premissa de que as próprias formações rochosas de Sete Cidades foram dádivas da natureza, evitando a construção da cidade e distribuindo a sociedade indígena em seus salões, praças e ruas, como é descritos nos mapas desenhados por Ludovico apresentados no inicio da obra.

Relata o descaso por parte do governo na época em não realizar pesquisas acerca dos misteriosos sinais vermelhos e das inscrições nas rochas, mas depois como relata o autor ocorreu um estudo do local por parte do Instituto Histórico Brasileiro em 1889, e concluíram não obter nada de relevante.[1]


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