A História Econômica e Geral do Brasil
Por: Glauce Costa Rodrigues • 21/11/2021 • Resenha • 836 Palavras (4 Páginas) • 157 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG)
Curso Turismo
Glauce Costa Rodrigues Teixeira- 2021433034
HIS229 - História Econômica e Geral do Brasil
2021/ 1° semestre
Resumo
Casa Grande Senzala – Gilberto Freyre
Capítulo I
Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida
Após um século de vivencia nos trópicos, a colonização toma novos rumos, mudando de mercantil para agrícola.
Portugal, graças a sua miscigenação e mobilidade, consegue se fixar no Brasil apesar do clima e do solo, com uma colonização híbrida escravocrata, a princípio de índios e depois negros, com influência na vida sexual, alimentar e religiosa.
Portugal se encontrava dividido entre duas culturas, europeia e africana, uma hora dinâmicos e em outra fatalistas, influências que que se faz compreender o rumo da colonização no brasil.
Por saberem administrar escolhiam indivíduos com habilidade de administração e guerreiros para colonização.
A mobilidade, adaptabilidade, a predisposição para vida nos trópicos deu ao colonizador português no Brasil condições físicas e psíquicas de êxito e resistência.
A mobilidade também fez com que os portugueses estivessem presentes na Ásia, África, apesar de serem raros como população, miscigenando-se.
Essa miscigenação com mouros e índios fez surgir o ciúme entre louras e negras e talvez o ódio religioso entre brancos e negros. A mulher branca que servia para casar e as negras para sexo e trabalhar.
Ao contrário de outros europeus brancos, puros e de clima frio (aos quais frei Vicente do Salvador chamou de caranguejos- limitaram-se a arranhar o continente), os portugueses se adaptavam ao clima dos trópicos e ao solo. Muito pela união com as índias e as negras, população mestiça, mais adaptável, suprindo assim a falta de gente.
Tanto o clima (chuvas com enchentes mortíferas e secas esterilizantes), o solo (não tão fértil como de terra roxa e preta, rebelde a agricultura), os insetos, vermes, formigas (considerados pelos índios, pragas que os padres deveriam destruir com rezas) eram desfavoráveis aos europeus, acostumados as estações definidas.
Com a falta de trigo, o português se vêm obrigada a consumir a mandioca, já usada pelos índios.
Começam a surgir a seguir as colônias agrícolas.
As sesmarias, onde a terra era ganhada, mas o capital era particular para a mão de obra escrava.
O aproveitamento de gente nativa, onde a mulher era trabalhadora e formava família.
Em Pernambuco e Recôncavo Baiano têm-se o patriarcado e a aristocracia com a plantação de cana de açúcar.
Martin Afonso e Duarte Coelho trazem os primeiros colonos sólidos, de iniciativa particular, concorrendo com as sesmarias, que se estabelecem em colônias, trazendo a família.
O domínio da família rural é que desbrava o solo, ocupa o senado da câmara.
Opondo-se ao interesse da sociedade colonial, os padres queriam domesticar os índios, tornando-os sem individualismo e autonomia.
As condições brutas da terra e homem levaram a agricultura e não a comercialização de especiarias e pedras como na Índia, no México ou Peru.
A ausência de riqueza levou os portugueses a exploração agrícola, apesar das dificuldades encontradas.
Os grandes rios eram problema, mas os afluentes serviam aos interesses, fazendo crescer a lavoura e pecuária.
Os jesuítas contribuíram como educadores, catequistas e missionários.
A principal exigência para se tornar colono era a fé ou religião católica, não sendo barrado pela nacionalidade ou por falta de saúde o que trouxe a sífilis, a bouba, a bexiga, a lepra. O importante era saber rezar.
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