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A Moça do Brinco de Perola

Por:   •  10/3/2016  •  Resenha  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  3.237 Visualizações

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A moça do brinco de pérola

 A moça do brinco de pérola, antes de virar filme, era um livro, a qual retrata a história de Griet, uma jovem que vai trabalhar na casa do holandês Johannes Veermer, famoso pintor daquela época.

  No desenvolver da história, o pintor permite com que a jovem entre em seu ‘’mundo’’.  Veermer convive a todo o momento com pessoas que não conseguem entender sua arte, por isso, vive na sua própria percepção. Por essa razão ele fica cativado ao ver a jovem analisando seus quadros, e faz com que ela o ajude misturando tintas e logo após pousando para um de seus quadros. Fica bem claro que o filme destaca o Antropocentrismo. Nos quadros mostrados, o centro sempre era o homem. Uma obra de arte é apenas uma expressão do tempo histórico/sentimentos do artista, sendo assim, o pensamento central naquele momento. Para Johannes era observar o belo, era tentar descrever a pureza e delicadeza da jovem empregada.

 O filme também destaca um mecena, o mestre Van Ruijvan. O Mecenato era a burguesia ‘’protetora’’ das artes, em que o mecena dava o suporte financeiro, assim, incentivando o artista a pintar. Isso é presente no filme, que também é uma característica do renascimento.

  No decorrer do filme, são mostrados alguns quadros, as quais destacam a forma geométrica. Ou seja, a presença da matemática, do estudo.

   A empregada e o pintor acabam se cativando, criando assim, um âmbito diferente. ‘’O relacionamento passa a ser tortuoso para ambos. É a aprendiz que se apaixona pelo mestre. É o pintor famoso, católico, casado e mais velho que se atrai pela beleza silenciosa, sensível e curiosa da jovem criada, protestante e analfabeta, mas bela, intuitiva e inteligente’’. No clímax da história, Griet permite com que ele fure sua orelha, ornamentando-a com um brinco de pérola. Isso trás uma insinuação de seu desvirginamento, ela tem uma expressão facial que exprime ao mesmo tempo dor e prazer. E parece ser esse o semblante que perpassa o quadro. Tanto é que no filme a esposa do pintor diz: ‘’ isso é obsceno’’, quando visualiza o quadro.

 Podemos notar que mais uma vez tem a valorização do homem, do seu sentir, explorando até mesmo a sensualidade. Em momento algum tem uma visão religiosa, mas da própria percepção enquanto arte, que é o individualismo.

  Podemos ver bem como o filme destaca algumas características renascentistas. Destaca o homem, o sentir, sua percepção, a beleza e a sensualidade. O filme é apenas Fictício, sendo uma bela história para a explicação do quadro, que por sinal, se encaixa bem.

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