A NAZI-FACISMO

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PLANO DE AULA

Disciplina: História

Tema: Nazi-Fascismo

Série: 3ª Ano Ensino Médio

Aulas: Três

Conteúdos
Revolução Russa, Primeira Guerra Mundial, Tratado de Versalhes, Período Entre guerras, Nazi-Fascismo, Segunda Guerra Mundial.

Objetivos

Conhecer e compreender a ascensão do nazi-fascismo na Itália e Alemanha
Tempo estimado três aulas.

METODOLOGIA
Apresentar algumas cenas do DVD Minha Luta, produção de Tore Sjoberb, edição da Kit Park Filmes, disponibilizado em vídeos locadoras. O documentário mostra toda ideologia nazista, a situação que se encontrava  a  Itália e Alemanha depois da primeira guerra mundial, a ascensão de Mussolini e Hitler ao poder. O inicio, as batalhas e o fim da segunda guerra mundial. Contextualização de todo o conteúdo com cenas reais.

1ª aula

Contextualizar todo o conteúdo, fixando bem a situação na Itália e  Alemanha após a Primeira Guerra Mundial. Explorar algumas cenas do documentário minha luta. E propor o documentário como atividade para casa.

2ª aula

Trabalhar com os alunos as principais cenas escolhida por eles do documentário, tirando as duvidas e ouvindo seus entendimentos. Repetir as cenas mais comentadas e organizar um debate em sala. Pedir um relatório sobre a contextualização e sobre o documentário.                                                                                                                      

3ª aula

AVALIAÇÃO

Relatório             3.0 pontos.

Seminário            3.0 pontos.

Avaliação escrita  4.0 pontos

INTRODUÇÃO

O Fascismo surgiu na Itália, como resposta, ao descaso dos países vencedores da primeira guerra mundial que não lhes concederam nenhum beneficio, a sua situação politica social e econômica e ao perigo do socialismo empregado na Rússia, após sua revolução. Seu líder era Benito Mussolini, e uma característica importante do fascismo é ter recebido o apoio da igreja católica a partir da assinatura do tratado de latrão. Na Alemanha surge o nazismo, apesar de ser diferente do fascismo, ambos surgem por situações causadas pela primeira guerra mundial, e em resposta ao comunismo da União Soviética. Seu líder era Adolf Hitler e uma característica peculiar era o racismo e antissemitismo.

Desenvolvimento

Os regimes totalitários conhecidos como Nazismo e Fascismo em sua formação inicial no período entre guerras (1919 a 1939) foram semelhantes, mas não iguais. Suas diferenças se devem, às particularidades históricas de cada país. Ambos estavam enfrentando crises politicas, sociais e econômicas, por consequências do contexto histórico do período.

 Na Itália e na Alemanha, estimulava-se, por exemplo, a formação de associações de grupos profissionais diversos, como o de operários, e agremiações estudantis. Dava-se especial importância à participação da juventude, com destaque para organizações como a Juventude Hitlerista, na Alemanha, e a Opera Nazionali Balilla, na Itália, que congregavam estudantes de acordo com a faixa etária.

A propaganda oficial feita pelos governos fascistas era intensa e revestida de grande importância. As palavras do Fuhrer ou de Mussolini eram veiculadas por toda a parte com os meios disponíveis na época. O rádio e o cinema foram largamente utilizados para fazer a propaganda das realizações dos governos e para garantir, por meio da difusão das ideias fascistas, a adesão ao regime. Os eventos de massa conferem a fisionomia mais emblemática dos regimes fascistas. Os comícios do Fuhrer na Alemanha, os pronunciamentos de Mussolini na Itália, as estrondosas paradas militares serviam para criar um clima de comunhão coletiva e de exaltação das massas jamais vistas.

O fascismo é um termo originalmente empregado para denominar o regime político implantado pelo italiano Benito Mussolini. Suas principais características são o militarismo, o totalitarismo, que subordina os interesses do indivíduo ao Estado; o nacionalismo, que tem a nação como forma suprema de desenvolvimento; e o corporativismo, em que os sindicatos patronais e trabalhistas são os mediadores das relações entre o capital e o trabalho. A crise que se encontrava a Itália vai propiciar a implantação desse regime totalitário.

Após a primeira guerra mundial, a Itália mergulhou em uma grande crise, A economia sofria as consequências do esforço da guerra e da devastação causada pelo conflito. A inflação cresceu e, para a reconstrução do país, foi necessário contrair empréstimos externos. As atividades industriais declinaram, O desemprego crescia e a superpopulação, agravada pela perda da emigração em massa, tornava mais aguda o problema. A agitação social expressava-se em graves pilhagens feita por uma população faminta. Fábricas eram ocupadas por trabalhadores. A revolta atingia o campo, onde terras eram tomadas e defendia-se a reforma agrária.

As classes dominantes temiam o alastramento da crise e o fortalecimento dos grupos de esquerda. O comunismo era visto como grande ameaça a ser afastada. A Itália, após a primeira guerra mundial, não tivera suas pretensões territoriais atendidas, o que fortalecia sentimentos nacionalistas. Nesse contexto, surgiu e se firmou um grupo de direita que se oferecia como solução para acabar com a crise, impedir o avanço do comunismo e restaurar a dignidade do país, a partir de um regime forte, o fascismo.  

O Nazismo surgido na Alemanha foi apenas uma forma mais desenvolvida de Fascismo, que se originou na Itália. A palavra Fascismo originando-se do termo latino “fasces”, nome dado a um feixe de varas amarrado a um machado, que simbolizava a autoridade à época do Império Romano. Mussolini se apropriou da palavra e deu o nome de Fascismo ao Estado forte que pretendia criar. A partir daí, o termo passou a designar uma série de estados e movimentos totalitários no período entre a I e a II Guerra Mundial, e cujo exemplo mais extremado foi o Nazismo alemão.