A Revolução Industrial

Revolução Industrial (no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840)

A Revolução Industrial originou-se na Inglaterra. Houve uma alteração nos métodos de produção, ou seja, a mão foi substituída pela máquina.

Houve então uma necessidade de as pessoas se deslocarem do campo, onde as famílias possuíam, ou pelo menos tinham, direitos sobre pequenas quantidades de terra, na qual trabalhavam, assim como pequenas manufaturas dentro de casa, como as de fiação e tecelagem, e passam a viver nas cidades onde começam a trabalhar por conta de outros e passam a receber salários. Estes salários são baixos e o número de horas de trabalho são elevadas. As crianças e mulheres ganham alguma importância, deixam os seus lares e começam a trabalhar junto dos homens. Trabalhavam cerca de 14, 16 ou 18h diárias.

Surgem movimentos sindicais que sugerem um limite do nº de horas de trabalho, um melhor salário e que possam ter a tarde de sábado libre, bem como a de domingo.

Passa a haver endogamia, ou seja, os casamentos realizavam-se entre membros que trabalhassem no mesmo local de trabalho, aumentavam assim a sua economia e passavam esses costumes aos seus filhos.

Acredita-se, que as famílias pré-industriais eram caracterizadas por um grande número de crianças e uma extensa estrutura familiar, com avós, tios e tias, todos vivendo na mesma casa. Essas casas poucas condições têm, há falta de água, de luz, pouca comida e muitos falecem devido as estas condições. Com os movimentos sindicais há uma melhoria nas famílias.

No final do século XIX, princípios séculos XX, surge a classe média, que é um grande suporte de consumo, é o movimento principal da economia. À medida que as condições destas pessoas melhora, os seus filhos vão ter acesso á escolaridade e alcançam possivelmente melhores profissões que os seus pais. Estamos diante de uma mobilidade social, pode ser: ascendente, descendente ou lateral.

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