A republica de platão o mito da caverna
Por: felix.ronnan • 28/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.803 Palavras (8 Páginas) • 255 Visualizações
Introdução
A República de Platão foi criada para que houvesse uma idéia ou modelo de cidade deseja pelos filósofos. Nela continha os líderes, que por sua vez eram filósofos, e guardiões que representam a cidade da mais pura racionalidade.
Assim como nos dias de hoje, naquela época existiam na sociedade discriminação ou a falta de conhecimento devido à educação proposta pelo governo desde pequeno. Diversos tipos de coisas se contradizem como o fato de que a mulher seja impotente a exercer tarefas que eram denominadas apenas aos homens
Este tem como objetivo esclarecer possíveis dúvidas sobre o livro de número cinco (5), pois neste há contidos pontos éticos a serem estudados em aula presencial.
Livro V – A República de Platão
O livro de número Cinco inicia com um diálogo entre Sócrates, Glauco, Adimanto, Polemarco e Trasímaco, onde os mesmos, depois de um tempo começaram a discutir questões éticas, tais sobre como seria uma cidade perfeita, a divisão de tarefas entre homens e mulheres, crimes cometidos acidentalmente, a respeito da criação de filhos, como educá-los, dentre outros.
Sócrates ressalta o seguinte “Logo, se exigimos das mulheres os mesmos serviços que doshomens, precisamos fornecer-lhes o mesmo tipo de educação.”, querendo dizer que todos podem fazer as mesmas coisas, independente do sexo, e que não existe sexo forte ou fraco. Para que isso ocorresse, ambos deveriam ser educados da mesma forma, ou seja, pela música e pela ginástica.
Na cidade de Atenas, o sexo forte é o homem, portanto ele seria o ser adequado ou obrigado a servir a elite militar, e a mulher para a procriação de filhos e serviços domésticos. Em conseqüência das leis adotadas, a geração de filhos só ocorreria entre os homens e mulheres da cidade, ou seja, não poderia ter miscigenação de raças. A população ateniense era considerada com uma “raça”, onde só os melhores ficavam em destaque. Além disso, a idade para que fosse aceita a procriação de filhos era colocada pelos governantes, sendo para mulheres a idade de 20 anos e homens 30, caso esta lei fosse quebrada, os mesmos seriam punidos.
Logo após entra em discussão sobre a elite militar, onde somente os escolhidos, ou os que não possuíam defeitos participaram da elite. Caso contrário, os defeituosos seriam escondidos em acampamentos distantes da cidade, para que morressem de fome e que não se misturassem. O objetivo deste seria que a cidade fosse favorecida com a união, pois grande parte desta população seria de uma mesma família, a cooperação, para o crescimento da cidade, e o respeito entre os cidadãos.
Mesmo na hora da morte, os militares tambémtinham prioridades, pois estavam à frente defendendo a cidade, portanto teriam direito de serem enterrados em lugares “especiais”, onde outros de classe inferior não teriam acesso.
Os filósofos colocaram em que eles fossem os mais apropriados governantes para a cidade, pois teriam um conhecimento filosófico, e por isso estabeleceriam a harmonia, psicológica e política. Consideravam-se preparados, pois poderiam definir os pontos positivos e negativos a serem mudados na cidade, criando-a perfeita a seus olhos.
Conclusão
Mesmo que esses pontos já fossem discutidos no século IV a.C., muitos ainda buscam encontrar respostas se há como formalizar uma cidade perfeita. Atualmente, quando abordamos a questão de que se a mulher pode ou não fazer as mesmas atividades que o homem, envolvem-se teorias ou desculpas para que seja apoiado ou não, pois muitos têm o pensamento machista ou feminista demais. E dentre os outros pontos, a que também chama atenção da sociedade nos dias atuais, é a questão da vida sexual, por começar cada vez mais cedo.
Em Atenas, a população seguia um padrão, e por este motivo, a sociedade crescia e amadurecia junta. Portanto, eis a importância para que discutamos esses assuntos, tendo como finalidade conhecer o pensamento dos filósofos anteriores, e também analisar cada um com exemplo ou questionamento para ser adaptada.
Mito da Caverna, também chamado de A Alegoria da caverna, foi escrito por Platão — nascido em Atenas, filósofo e matemático do período clássico da Grécia, discípulo de Sócrates e Mestre de Aristóteles, cuja doutrina exerceu enorme influência em toda a filosofia ocidental — no século IV A.C. e encontra-se na obra intitulada A República, livro VII.
Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.
É utilizado o diálogo metafórico onde as falas na primeira pessoa são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e Adimanto, são os irmãos mais novos de Platão.
Caverna (do latim cavus, buraco), gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, corruptela de crypta) é toda a cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior frequência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral.
O Mito da Caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo , e a explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático, organizado, e busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Imaginem uma caverna — separada do mundo externo por um muro bem alto — com uma pequena fresta por onde passa um feixe de luz exterior. Ali, desde a infância, seres humanos estão aprisionados tendo as pernas e o pescoço acorrentados, de modo que não podem mover-se, e apenas veem o que está à sua frente, uma vez que as correntes os impedem de virar a cabeça.
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Acima e por trás deles, um fogo arde a certa distância, entre o fogo e os prisioneiros, a uma altura mais elevada. Incapazes de virar a cabeça, veem somente as sombras projetadas na parede pelo fogo. Nada conhecendo além disso, sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol, mas, apenas as sombras de seres humanos carregando objetos de várias formas, tomam essas sombras por realidade.
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Supondo que um deles decida abandonar essa condição quebrando as algemas. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala com dificuldades, não só pela dor causada pela imobilidade, como também pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela.
Porém, aos poucos, acostuma-se com a claridade e descobre que existe outro mundo, totalmente oposto ao do subterrâneo; percebe as pessoas e objetos reais, que só conhecia em forma de sombras , e descobre que durante toda a sua vida, não vira senão sombras de imagens e fica fascinado com essa nova realidade, passando a lamentar sua antiga ignorância.
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