AFRICANIZAÇÃO NA AVENIDA: Representações do negro pelas escolas de samba do Rio de Janeiro (1950-1990)
Por: Cleison Lima • 20/10/2018 • Monografia • 25.375 Palavras (102 Páginas) • 374 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS - CECEN
FACULDADE DE HISTÓRIA
CLEISON VINICIUS MONTEIRO LIMA
AFRICANIZAÇÃO NA AVENIDA: representações do negro pelas escolas de samba do Rio de Janeiro (1950-1990)
São Luís
2017
CLEISON VINICIUS MONTEIRO LIMA
AFRICANIZAÇÃO NA AVENIDA: representações do negro pelas escolas de samba do Rio de Janeiro (1950-1990)
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau Licenciatura em História na Faculdade de História da Universidade Estadual do Maranhão
Orientador: Prof. Dr. Fabio Henrique Monteiro Silva
São Luís
2017
CLEISON VINICIUS MONTEIRO LIMA
AFRICANIZAÇÃO NA AVENIDA: representações do negro pelas escolas de samba do Rio de Janeiro (1950-1990)
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau Licenciatura em História na Faculdade de História da Universidade Estadual do Maranhão
Orientador: Prof. Dr. Fábio Henrique Monteiro Silva
Aprovada em: / /
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr. Fabio Henrique Monteiro Silva (Orientador)
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1° Examinador (a)
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2° Examinador (a)
Aos meus pais, Moaciene e Cleide, e à minha avó Eliete, por sempre acreditarem nos meus sonhos.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, a Deus, pelo dom da vida e por toda a força que Ele me deu durante o período em que estive no curso de História.
À minha família, por todo o apoio que me foi dado. Aos meus pais, Moaciene e Cleide, e à minha avó Eliete, por me ajudarem bastante durante essa caminhada. À minha irmã Cleiciene, à minha sobrinha Arianne e à minha namorada Diana, por sempre estarem comigo.
Ao meu amigo e orientador, Fabio Monteiro, pela paciência, por ter dividido comigo um pouco do seu vasto conhecimento e pelas aulas maravilhosas nas disciplinas História Moderna e História Contemporânea.
Ao professor Henrique Borralho, por ter oferecido aulas fenomenais à minha turma na disciplina Teoria da História.
À professora Tatiana Reis, por ter me acompanhado inicialmente na pesquisa sobre raça, racismo e temática afro-brasileira.
À professora Adriana Zierer, que foi a primeira professora a abrir as portas do seu grupo de pesquisa a mim e pelo acompanhamento na pesquisa sobre imaginário medieval.
Ao professor Evaldo Barros, pela forma gratificante como trabalhou a disciplina Estágio II com a minha turma.
À professora Julia Constança, por ter ministrado muito bem a disciplina Estágio I e ter compartilhado o seu amplo conhecimento conosco.
À professora Elizabeth Abrantes, pelas observações pontuais na orientação da disciplina Projeto Monográfico.
Ao professor Gustavo Alonso, pela ótima disciplina Pós-Modernidade e algumas boas orientações no grupo de pesquisa vinculado a essa área.
Aos professores Marcelo Cheches, Alan Kardec, Helidacy, Nivaldo, Ximendes, Sandra, Yuri, Ana Lívia, Isaac, Milena, Ana Raquel e Monica Pícolo, por todo o conhecimento compartilhado durante esse tempo em que estive cursando História.
RESUMO
Esse trabalho consiste na análise de algumas representações do negro pelas escolas de samba do Rio de Janeiro no período de 1950 a 1990. Explanamos essas representações, destacando três temáticas: “o drama da escravidão e a resistência dos escravos”, “democracia racial e miscigenação” e “abolição da escravatura: liberdade ou ilusão”, de forma que cada temática será trabalhada juntamente com os principais sambas-enredos (ou trechos destes) que compreendem o período abrangido por essa pesquisa e analisada com a conjuntura histórica à qual os mesmos (sambas-enredos) fazem referência. A fim de contextualizar melhor o estudo, trabalhamos a história do carnaval do Rio de Janeiro e as adaptações pelas quais passou o folguedo momesco na cidade maravilhosa através dos séculos. A primeira forma de brincar o carnaval vista na América Portuguesa (entrudo) foi também a página inicial do carnaval carioca. Depois do entrudo, outras maneiras de celebrar o reinado de Momo foram contempladas no Rio de Janeiro. Os bailes de máscaras, as grandes sociedades, o Zé Pereira, os ranchos, os cordões, os corsos e os blocos integram esse contexto. Da união de alguns blocos, surgiu a primeira escola de samba. Houve, durante as décadas de 1950 e 1990, o desenvolvimento das escolas de samba e uma evolução na forma como essas agremiações carnavalescas se organizavam, tanto no que diz respeito a vestimentas quanto temáticas utilizadas nos sambas-enredos, e as representações do negro compõem esse rol.
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