America Espanhola Buorbonica
Por: João Inforsati • 13/9/2016 • Trabalho acadêmico • 363 Palavras (2 Páginas) • 194 Visualizações
A dinastia bourbônica encontrou inúmeros problemas nos primeiros anos de século XVIII, como ameaças as suas fronteiras e má administração das colônias. Esses problemas se davam por conta da venda de cargos desenfreada, e por conta de a administração ser formada por um grupo da elite espanhola. Também não existia uma forca militar capaz de auxilia a coleta de impostos. O clero tanto o regular quanto o secular exercia grande autoridade dentro das colônias.
A primeira atitude tomada para solucionar esses problemas foi a de organizar a administração das suas colônias e de criar novas instituições de governo para que assim, pudesse tirar proveito de suas possessões ultramarinas.
Na metade do século XVIII a Espanha foi derrotada em uma guerra e como resposta os ministros resolveram elaborar uma reforma no sistema de governo. Essas medidas incluíram fortalecimento militar para que houvesse controle das colônias e prevenção de ataques estrangeiros, expulsão dos jesuítas das colônias, pois esses influenciavam o povo e dificultava o controle.
A principal e mais significativa mudança foi a implementação de vice-reinado com capital em Buenos Aires. Após isso diversas visitas de membros da coroa foram feitas para relatar os ocorridos nas colônias. Agora a política era toda dominada por membro da Espanha, pois agora as compras de cargos eram seletivas, o objetivo era de diminuir a presença de crioulos.
As magistraturas foram abolidas e substituídas por intendentes, esses possuíam poderes políticos e tributários. Existia um intendente por cidade, assim, tendo muitos intendentes por província.
Muito dos tributos das cidades acaba sendo desviada pelos vice-reis, uma forma de acabar com isso foi a de instalar agentes responsáveis pelas ligadas a cobrança de impostos.
Um sistema foi desenvolvido, nele cada um tinha uma função e que no final deu origem ao Estado absolutista. Nesse novo sistema os vice-reis administravam o povo e o exército, os superintendentes eram encarregados de encaminhar o tesouro para metrópole, e os regentes comandavam o judiciário.
O Estado absolutista forcou expansão tanto territorial quanto bélico, também rendeu a coroa grande lucro. As colônias tentaram expandir aos custos de Portugal, mas esses tratados nunca deram certo por interesses incomuns.
Por fim influência da igreja foi diminuída mas ainda era presente.
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