América espanhola: Independência e Fragmentação
Tese: América espanhola: Independência e Fragmentação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Isabela1234 • 27/8/2014 • Tese • 863 Palavras (4 Páginas) • 329 Visualizações
América Espanhola: Independência e fragmentação
A Europa Ocidental enfrentou um período de instabilidade e crise quando o Antigo Regime ruiu entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Determinado por mudanças políticas econômicas, sociais e culturais, esse quadro teve desdobramento imediatos nas regiões coloniais em especial na América.
• Crise do sistema colonial
As propostas revolucionárias do Iluminismo assumiram, na América, caráter de luta em favor da liberdade comercial e do fim do Pacto Colonial. Em 1776, ao declarar sua independência, os Estados Unidos serviram de exemplo da concretização de uma ruptura com o sistema colonial. A revolução Industrial estimulava a busca por novos mercados consumidores. A Inglaterra, maior capitalista da época, interessava o fim da rigidez econômica do Pacto Colonial e dos monopólios metropolitanos. Se isso ocorresse, a América poderia se tornar um grande mercado consumidor de produtos industrializados. Outro fator que colaborou para a Inglaterra apoiar os movimentos de independência foi a ruptura do equilíbrio político das potências europeias, desencadeada pelas guerras travadas durante a Revolução Francesa. O desenvolvimento alcançado pelas colônias começava a entrar em choque com os entraves característicos do sistema colonial. Boa parte da elite colonial pretendia manter relações com a Espanha e ampliar seus contatos comercias com outros países, como os Estados Unidos. Os interesses políticos dos espanhóis e de setores de elite definiam posições inconciliáveis, opondo chapetones e criollos.
• Independência no México e na América Central
O movimento de independência da América espanhola começou com os problemas gerados na Espanha depois que Napoleão colocou seu irmão no trono José I. Na América, os criollos também organizaram Juntas, reforçando que as colônias também não aceitavam a usurpação francesa. Elas acabaram se tornando focos de luta e resistência contra a opressão metropolitana. Aproveitando-se do abandono da metrópole, que estava preocupada com os problemas internos , muitas regiões usaram as Juntas para organizar e abolir algumas restrições colonialistas. As manifestações favoráveis à independência começaram em 1810 no México, elas resistiram com relativo sucesso às investidas da Espanha que tentou reatar os antigos laços coloniais. O padre Miguel Hidalgo foi o grande líder da resistência, organizada por mestiços, indígenas e europeus pobres. Por conta disso, ele foi fuzilado em 1811. Outro padre, Morellos, tentou organizar a população contra a opressão metropolitana em 1813. Ele escreveu um manifesto que deveria ser a primeira Constituição, mas também foi fuzilado. Por influencia do movimento mexicano, em 1821, a América Central tornou-se independente.
Antilhas
Na parte ocidental da ilha antilhana de São Domingos, formou-se, desde 1697, uma colônia francesa, o Haiti. O processo de emancipação começou em 1791 e contou com a ampla participação da população afrodescendente, que representava mais de 80% dos habitantes da ilha, a maioria escrava. Sob a liderança do escravo liberto François Dominique, a população local resistiu e enfrentou as tropas, dando inicio ao movimento de independência. Mas em 1802, o exército francês invadiu a ilha, François foi traído e preso. Em 1820, as iniciativas em favor da independência foram retomadas. Em 1825, a França reconheceu a independência,
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