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As Cruzadas

Por:   •  26/4/2017  •  Resenha  •  6.158 Palavras (25 Páginas)  •  373 Visualizações

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DATA: 28/03/2017

IDADE MÉDIA: As Cruzadas #8

Fonte: Youtube Canal – Se Liga Nessa História

  • As Cruzadas -> Expedição muito grande, expedição militar de cristãos contra mulçumanos. Foram 196 anos de luta, ou seja, quase 200 anos.
  • Conceituando o termo Cruzada -> Eles apenas lutavam, e não sabiam que duraria por muitos anos e, portanto não tinha um nome especifico, alguns se referiam como “é a luta dos cristãos contra os mulçumanos”. Depois de tantos os cristãos usarem uma roupa que tinha uma cruz vermelha no peito, muitos começaram a falar “olha lá os cruzados, que tem cruz no peito” “eles são os cruzados”, daí o nome Cruzada.
  • O que são as Cruzadas -> Expedição militar de cristão contra mulçumanos e mulçumanos contra cristão. Mas como é o cristão que invade a terras dos mulçumanos, é uma expedição do cristão, que se desloca em uma época que as estradas e caminhos tinham seus trajetos complicados, saindo do meio da Europa e terminando na região da Palestina, se tornando uma grande saga, uma épica grande luta, refletindo ainda nos dias de hoje onde muitos têm preconceitos contra os mulçumanos em referencia As Cruzadas.
  • Século 11, bem no meio da Idade Média, em uma época onde na Europa muitas gentes viviam nos campos, nos feudos, em uma época onde a população estava crescendo, tinha mais gente, porem estava gerando conflitos, como maior número de violências e ataques, inclusive ataques a fazendas da Igreja. Como esses eram todos cristãos e a igreja não podia matar, e a população era muito grande teria que resolver esse problema. Portanto a Europa esta com um conflito interno, população crescia cada vez mais e não tinha comida para todo mundo, e os conflitos crescia a cada ano. Essa era a Europa, mas não podemos entender a Idade Média somente como a Europa, o que estava acontecendo fora da Europa? No norte Africano e na região da Palestina os mulçumanos estavam em plena expansão, formados por varias dinastia1, e varias tribos, mas de maneira geral todos mulçumanos. Imagina o Papa, enclausurado, e olha envolta e só vê mulçumanos, que a cada dia crescem mais, se expandem, pois na Idade Média é época da expansão mulçumana encolhendo a Europa. Os Árabes estavam em plena expansão, só não foi maior nesta época, ou seja, só não alcançou a Europa, devido sua parada na região da França, senão provavelmente teriam dominado também a Europa. Nesta época há expansão dos mulçumanos e retração dos cristãos. Os cristãos já estavam retraídos, tinha uma vida difícil, intolerância religiosa, pois quem acreditava em outros deuses eram mal visto,..., só faltou a pólvora para desencadear um conflito, ou seja, direcionar para um inimigo em comum. E é isso que o Papa Urbano II vai fazer no ano de 1095, proferindo ao seu povo para matar os mulçumanos que Deus perdoava, mas porque ele disse isso. Um ano atrás outro líder, dessa vez um bizantino² chamado Aleixo I, ele fez um pedido, do outro lado, na Europa, pois os mulçumanos estavam chegando mais perto, o Papa Urbano II entendeu como uma ótima oportunidade pra mostrar seu poder diante do imperador bizantino e da Europa, utilizando um discurso religioso, fazendo todo mundo ir para a região da Palestina, não só pobre, mas também pessoas ricas. A chance de morrer nas Cruzadas eram cerca de 70%, precisando ajuntar 6 anos de economia para pagar o custo da viagem, mesmo assim muita gente foi. O Aleixo I estava esperando 500 pessoas, bem preparados, bem armados, mas invés disso viu bater no muro da sua cidade mais de 50 mil pessoas, mal tinha comida para alimentar essa contingência.
  • Qual era o objetivo daqueles que iam lutar na cruzada, atravessando um continente, e com enorme risco de morte? Os pobres eram motivados por ter terras, condições melhores ou mesmo saquear alguma coisa se tornando ricos, ou outro motivo ser salvo, perdoados pelos seus pecados mesmo matando os mulçumanos (conforme discurso inflamado pelo Papa Urbano II), tais motivos fez muitos pensarem que valeria a pena.
  • Mas vamos ressaltar a divisão de interesses -> 1º era o interesse político, quem era os governantes políticos da época, eram os Nobres (senhores Feudais) muitos deles também foram para a batalha, naquela época era comum os governantes irem lutar em campo, os Nobres tinham interesses políticos em ter terras novas. Tem interesse econômico de muitos comerciantes conseguirem vender em lugares mais distantes, mais longe vender seu produto mais dinheiro vai ganhar, e o interesse social e/ou religioso, que esses eram mais para os pobres como ressaltado anteriormente (ganhar terras, melhorar sua condição, ser salvo), pois a Europa naquela época não estava “legal” para morar, por isso muitos aceitaram o pleito³ de irem para a batalha.
  • Os Nobres primeiramente se organizaram, se planejavam, viam quanto dinheiro tinham, enquanto isso, a camada pobre partiu sem planejamento nenhum e sem estratégia, motivado por um homem chamado Pedro o eremita (ou seja, aquele acostumado a andar no deserto). Eles passam por Constantinopla e Aleixo I os adverte, ressaltando que eles não tinham estrutura nenhuma e que iriam morrer, mas eles afirmavam, “Deus vai com nós,...Deus esta conosco”. Passaram um tempo curto perto da Turquia, mataram alguns Judeus, mas depois foram todos mortos por Turcos Seljúcidas4, que também eram mulçumanos. Então essa é a primeira Cruzada que é informal, sendo conhecida como Cruzada dos Mendigos5.
  • A primeira Cruzada oficial acontece logo 1 ano depois do concilio de clermont6, do Papa Urbano II, em 1096, os nobres que tinham ficado todo esse tempo se planejando, com o seu objetivo principal a tomada de Jerusalém, alegando que na Europa estava dando tudo errado pois deixaram a cidade sagrada nas mãos dos mulçumanos. Nessa Cruzada havia três grandes lideres Boemundo, Godofredo e seu irmão Balduino, eles que ajuntam mais de 50 mil homens e bate no portão de Aleixo I, assusta Aleixo I, este por ultimo convoca os três no átrio da sua cidade, e fala “Eu deixo todo mundo entrar...Eu alimento todo mundo...contanto que vocês prestem fidelidade a mim...dividindo as terras conquistadas dos mulçumanos comigo”, os três prometeram a divisão de terras, e Aleixo acreditou, ou seja, que os cristãos ocidentais iam devolver as terras para os cristãos ortodoxos, portanto nem entre os cristão haviam unidade. Eles atravessam Constantinopla e vão para perto da Turquia (a Turquia atual), chegando ao deserto, e verificaram que a cada dia que passava ficava mais difícil sobreviver, pois não conhecia a região, e estavam sujeitos a ataques dos Turcos Seljúcidas, que empenhavam espadas super leves, cercavam os batalhões no deserto, conheciam a região..., por outro lado os cristãos tinham armas muito pesadas, conferindo duas táticas distintas de guerra. Táticas de guerra desses Turcos Mulçumanos eram mais leves e soltas, espadas leves, arcos e flechas, já os cristãos com espadas pesadas, bolas de ferro com correntes.
  • Como ocorriam as invasões das cidades nas Cruzadas? As guerras nas Cruzadas tinham uma característica especifica, eram guerras de cerco, mas o que isso quer dizer? Quer dizer que quem estava invadindo arrodeavam à cidade, e ficavam dias fora da cidade na espreita, ou seja, sitiava o entorno da cidade esperando uma brecha para invadir. A população daquela cidade precisava sair de dentro da cidade para suprir algumas necessidades como pegar água, ou mesmo levar animais para “pastar”. As cidades daquela época eram construídas de tal forma que é como se fosse um único quarteirão, e envolta desse quarteirão havia muros, portanto havia a necessidade de sair de dentro da cidade. Em algum momento ou dia as pessoas teriam que sair dentro da cidade, e quando saiam, geralmente estavam cansadas, com sede ou fome e nesse momento que acontecia a invasão. Utilizaram-se muito das guerras de cerco para conquistarem territórios e cidades. Depois de aceitar as condições de Aleixo, atravessaram a cidade de Constantinopla e foram invadir a primeira cidade que era Niceia (hoje atual Íznik na Turquia) e utilizando da tática de cerco ficaram em torno 6 dias e conquistaram a cidade. Depois do êxito seguiram em frente para invadir outras cidades, mas no deserto entre a Turquia e a Síria, morre mais de 500 Cruzados/cristãos, inclusive a mulher de Balduino.
  • Depois da morte de sua mulher Balduino resolve conquistar uma cidade ali perto, a cidade de Edessa, e os outros Cruzados partiram. A próxima cidade no roteiro de conquista e talvez de importância igual ou maior que Jerusalém, seria Antioquia, porem havia uma grande muralha que protegia a cidade e que dificultaria o ingresso7 dos Cruzados. A muralha era tão intransponível8 que assustaram os Cruzados levando os mesmo a se razoarem9 entre si que seria impossível sua conquista. Então pensarem em corromper algum guarda oferecendo riquezas e terras... Depois de muito tempo deu certo, encontraram um guarda noturno chamado Firuz. Eles adentram a cidade, matam em torno de 20 mil mulçumanos a “espadada”, se tornando a primeira batalha destacada e mais sangrenta. Mas durante a invasão os mulçumanos de Antioquia pediram ajuda a outros mulçumanos e este agora vão cercar os cristãos em Antioquia, fazendo muitos cristãos sofrer com esse cerco. Mas o líder Boemundo não permitiu todos os cristãos ficarem com sede e falta de água/comida e vai para cima dos mulçumanos que estavam cercando a cidade, e nesta batalha Boemundo consegue derrotar os mulçumanos. A próxima cidade seria ela, Jerusalém, sendo outra cidade “muralhada” e nessa cidade não encontraria outro traidor, pensaram então em achar madeiras para utilizar como forma de invasão, mas ali perto não acharam nada, pois imagina se o inimigo deixaria madeiras dispostas para algum inimigo a utilizarem contra eles, porem fazendo varreduras no deserto encontraram madeira escondidas, o suficiente para construção de duas torres que auxiliariam na invasão da cidade, um posicionado lado norte e outro lado sul. Durante a construção da torre atiravam flechas com fogo no intuito de colocar fogo nas torres, porem os cristãos a molhavam com água, enfim uma das torres consegue invadir a cidade, abrem a porta de Jerusalém e os cristãos matam todos ali dentro desde crianças até velhos, ou seja, no ano 1099 Jerusalém retorna para as mãos dos cristãos, então a Primeira Cruzada teve fim, e esse fim foi mais favorável para os cristãos.
  • Segunda Cruzada - > O rei da França Luis VII resolve reunir uma incursão10 para atacar a cidade Edessa (a cidade de Edessa estava nas mãos dos cristãos, consequência da conquista de Balduino, mas no ano de 1.144 ela é dominada de novo pelos mulçumanos), mas essa invasão acaba dando em nada.
  • Terceira Cruzada -> É conhecida como Cruzada dos Reis. Os cristãos tinham conseguido conquistar no máximo 4 reinos, mas os mulçumanos estavam retomando esses reinos novamente, e os mulçumanos eram comandados por um grande governante conhecido como Saladin ou Saladino, ele já vinha organizando todos os grupos mulçumanos separados dos Seljúcidas e uniu todos eles, e no ano de 1183 ele já estava com um batalhão formado pronto para invadir Jerusalém. O rei de Jerusalém naquela época era Balduino IV, e esse sofria de lepra11, e ele tinha dois principais ministros, Guy de Lusignan e Reinaldo. Guy de Lusignan tinha o respeito de Saladino, mas Reinaldo não, pois Reinaldo era intolerante com os mulçumanos, torturavam esses e praticava vários crimes de guerra. Em 1187 Saladino consegue retomar Jerusalém e entre os seus prisioneiros estavam Guy de Lusignan e Reinaldo, e os dois estavam com muita sede, Saladino da água para Lusignan e esse toma, e da água também para Reinaldo e quando esse vai tomar Saladino corta-lhe a cabeça, ação essa demonstrada como o que acontece com aqueles que não respeitavam mulçumanos praticando crimes de guerra.   Lusignan reconhece Saladino como o novo senhor de Jerusalém, e pedi como favor para ele deixar os cristãos entrarem em Jerusalém para fazer suas orações, e Saladino permitiu os cristãos entrarem em Jerusalém para orar para Deus. Desde 1187 Jerusalém nunca mais voltou para as mãos dos cristãos, mas até hoje eles vão para Jerusalém orar.
  • Mas vamos esmiuçar a Cruzada dos Reis. É convocada pelo papa Gregório VIII, ele convoca 3 grandes reis, o primeiro é Frederico I, o barba ruiva, do império romano germânico, o segundo é Filipe Augusto da França, esse vai até a metade do caminho e depois retorna, e o terceiro era Ricardo I, da dinastia Plantageneta, Rei da Inglaterra e conhecido como Ricardo Coração de Leão. Frederico I estava atravessando o rio da Turquia, o rio era mais fundo que ele pensava e esse acabou sendo levado e morreu afogado. Ricardo I antes de sair para guerra cobrou impostos, conhecido como Imposto do Saladino, pois queria tomar Jerusalém de volta. Ele consegue dominar 3 reinos, Jafa, Chipre e Acre, então só faltava Jerusalém, porem Jerusalém ele não conseguiu ter êxito, o máximo que ele conseguiu for aprisionar 2.700 mulçumanos. Ricardo pensou eu tenho 3 reinos e 2.700 prisioneiros e propôs a Saladino que ele entrega-se a cidade de Jerusalém ou matava os 2.700 prisioneiros, Saladino achava que ele não iria fazer isso, pois se tratava de crime de guerra, e propôs negociar com dinheiro. Ricardo negou-se a negociar por dinheiro e cortou a cabeça de 2.700 prisioneiros, cometendo crime de guerra, mas coloca no lugar de Ricardo Coração de Leão, se ele ficasse com 2.700 prisioneiros teria que alimentarem eles, ou seja, tirar comida do seu exercito para alimentar os prisioneiros, por isso matou todos, dando mais fama ao seu apelido, Saladino viu com maldade essa atitude, mas entendeu. A tal ponto que quando Ricardo estava doente e não iria mais invadir Jerusalém, o que levou a Saladino confessar “...Se for para alguém invadir Jerusalém, que seja você...” Ricardo volta para Inglaterra doente sem moral e derrotado, pois o que realmente queria era o reconquista de Jerusalém, mas ele foi reconhecido como um grande guerreiro e chegam a final da terceira Cruzada e os cristãos continuam sem Jerusalém. E depois disso outras Cruzadas se sucederão, mas sem o sucesso de obter Jerusalém.
  • Quarta Cruzada -> É mais rápida e efetiva, são comerciantes das cidades de Veneza e Gênova, repúblicas12 italianas, aquela época não havia o país Itália, eles pensam Jerusalém não da mais, vamos invadir uma cidade que possamos ampliar nosso comércio, e na visão deles a cidade que mais atrapalhava o comércio era Constantinopla, a cidade dos Bizantinos, se tomasse os dois principais portos dominariam todo o comercio mediterrâneo, e isso ocorreu o primeiro porto invadido foi o Porto de Zara e depois o Porto de Constantinopla. A Quarta Cruzada, que ocorreu em 1202 à 1204 foi importante para os comerciantes Cruzados, pois agora podiam vender suas mercadorias do outro lado do mediterrâneo, pois os portos do mar mediterrâneo estavam abertos para eles, sem ter o risco de serem atacados, é nesse momento que Idade Média começa a ser ruída, pois toda Europa Ocidental, na região da Itália, da Região de Portugal e Espanha vão ter acesso aos produtos que vem La da China, que antes também tinham, porem tinham que pagar muito mais caro. Agora são os italianos que vão intervir nessa operação e enriquecer com a situação, devido a isso não foi mera coincidência que o Renascimento aconteceu na região da Itália, sendo, portanto a Quarta Cruzada conhecida como Cruzada Comercial ou Cruzada dos Comerciantes, sendo a mais efetiva que houve das cruzadas, pois queriam ampliar o comercio, ampliaram, queriam conquistar os portos, conquistaram, e não foi nem contra os mulçumanos e sim contra outros cristãos. Então nem todas as cruzadas foram cristãos contra mulçumanos, a quarta foram cristãos contra cristãos ortodoxos. Depois disso teve mais cinco cruzadas, ou seja, até a nona (9º), e outras que não são oficiais. Em 1291, o ultimo reino que estavam nas mãos dos cristãos, que chamava Acre, foi retomada pelos mulçumanos, então imagina todos aqueles reinos que 200 anos foram motivados por guerras dos cristãos, estão todos de volta aos mulçumanos e as Cruzadas têm o seu fim, ocasionando muitas mortes nesse período. 
  • Raio-x das Cruzadas -> O interesse político de obter novas terras deu certo só por um momento depois perderam as terras de novo, mas o interesse econômico esse sim teve sucesso. Pois o comercio foi ampliado, alcance mais longe, mais dinheiro, então quem se deu bem foi os comerciantes cristãos. O social também não teve sucesso, pois muito em busca de melhores condições e terras morreram para a Europa isso foi bom, pois a morte desses que roubavam e invadiam terras já não teria mais. O religioso também fracassou, pois a igreja católica queria ampliar seus seguidores no oriente, não se expandiu na Palestina, mas depois das cruzadas ela continuou o mesmo tamanho, inclusive tem estudo novo que provavelmente nessa época depois da cruzada tinha mais mulçumanos que antes. Fica claro o que deu certo nas Cruzadas foi o interesse Econômico e mais ou menos o cultural (experiências de usos e costumes de outras civilizações).

VOCABULÁRIO0:

  • 0§ - Vocabulário.
  • Sinônimos (Sin.):
  • Conjunto de palavras de uma língua:-> Léxico, Dicionário, Glossário, Léxicon, Tesouro, Elucidário, Calepino.
  • Termos próprios de uma área ou campo:-> Nomenclatura, Terminologia.

  • 1§ - Dinastia.
  • Sin.:
  • Sucessão de Soberanos da mesma família:-> Linhagem, Família, Casa, Estirpe.

  • 2§ - Bizantino.
  • Significado (Sign.)
  • Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador13 que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as heresias14, procurando dar unidade ao cristianismo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. Como população teve a concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores durante todo império: Imperador Constantino (fundador de Constantinopla, hoje Istambul); Teodósio (dividiu efetivamente o império); e, Justiniano. Este durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina.

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Constantino I

  • 3§ - Pleito.
  • Sin.:
  • Debate sobre diferentes pontos de vista:-> Questão, Pugna, Disputa, Mesa-redonda, Discussão, Debate, Controvérsia, Querela.
  • Escolha por sufrágio (voto):-> Eleição, Votação.
  • Questão judicial:-> Ação, Lide, Demanda, Processo, Causa, Litígio.
  • Acordo Formalizado:-> Combinação, Pacto, Ajuste, Acordo.
  • Sign.:
  • De pessoa para ocupar um cargo, um posto ou desempenhar determinada função.

  • 4§ - Turcos Seljúcidas:
  • Sign.:
  • O nome seljúcida provém de Seljuque, fundador desta civilização. Entre as principais características deste povo, destacam-se a divisão em tribos e o nomadismo. No fim da década de 900, instalaram-se em região próxima de Bucara (Uzbequistão). Então, um grupo de guerreiros segue para o ocidente com o objetivo de encontrar mais terras e expandir os territórios seljúcidas. Entre suas características marcantes, os seljúcidas eram conhecidos por uma política que apresentava programas de construção de grandes obras para a população. Em seus territórios, desenvolveram projetos e construíram escolas públicas, empresas caravaneiras, fundações beneficentes, hospitais e mesquitas. A estratégia utilizada pelos seljúcidas para derrotar os guerreiros bizantinos demonstrava a inteligência deste povo no campo bélico. 
  • Era um povo nômade turco de religião islâmica sunita que gradualmente adotou a cultura persa e contribuiu para a tradição turco-persa na Ásia medieval Central e Ocidental.
  • 5§ - Cruzada dos Mendigos:
  • Sign.:
  • Antes de existir ou de ser denominada a Primeira Cruzada, antecedeu a esta, a Cruzada Popular, também chamada de Cruzada dos Mendigos que além de existir motivos religiosos para o seu acontecimento, tinha-se ainda grande cunho15 econômico (o que levava as grandes participarem do movimento). Um acontecimento extra-oficial que versou16 em um movimento popular que bem distingue o misticismo de então. Essa cruzada iniciou por volta de 1095-1096 quando o papa Urbano II convocou o exército europeu para o ataque aos muçulmanos. Após a convocação realizada pelo papa, alguns pregadores espalharam a notícia, mobilizando assim, milhares de pessoas (uma enorme camada de pobres e miseráveis, ladrões e campesinos desamparados) que se direcionaram para a Terra Santa (atual Palestina).
  • 6§ - Concílio de Clermont:
  • Sign.:
  • Foi uma declaração do papa Urbano II durante o Concílio17 eclesiástico18 de Clermont, na França. Na ocasião, ele evocou19 a necessidade de os cristãos reconquistarem Jerusalém e libertarem o Santo Sepulcro20, sob domínio muçulmano desde 1076.
  • O Concílio de Clermont-Ferrand, inaugurado pelo Papa Urbano II em novembro de 1095, foi um concílio não-ecuménico21 ou sínodo22 católico que incluiu entre suas decisões a de conceder a indulgência23 plenária24 aos que fossem ao Oriente para defender os peregrinos, cujas viagens tornavam-se cada vez mais perigosas.
  • 7§ - Ingresso:
  • Sin.:
  • Bilhete:-> Entrada, Convite, Bilhete.
  • Admissão:-> Afiliação, Aceitação, Admissão, Filiação, Ingressão.
  • Introdução:-> Porta, Introdução, Acesso.
  • Principio:-> Principio, Inicio, Introito, Começo.
  • 7.1§ - Egresso:
  • Sin.:
  • Afastamento:-> Partida, Saída, Retirada, Afastamento, Egressão, Debandada.
  • Que deixou clausura ou prisão:-> Ex-prisioneiro, Ex-religioso.
  • Que se afastou:-> Apartado, Retirado, Afastado, Separado.
  • 8§ - Intransponível:
  • Sin.:
  • Invencível, Insuperável, Irremovível.
  • Intransitável, Impraticável.
  • 9§ - Razoarem:
  • Sin.:
  • Raciocinarem
  • Refletir:-> Pensarem.
  • 10§ - Incursão:
  • Sign.:
  • Irrupção de uma força militarizada em território estrangeiro; investida, ataque, invasão.
  • Passeio por uma região, país etc.; excursão, viagem.
  • Sin.:
  • Excursão, Incurso.
  • Invasão, Irrupção.
  • 11§ - Lepra:
  • Sign.:
  • Apesar de, hoje em dia, ser normalmente chamada de Hanseníase, a lepra já chegou a ser conhecida como uma “praga bíblica” e na antiguidade, acredita-se que as pessoas eram isoladas por possuírem a doença. No entanto, com o passar dos anos isso foi se tornando apenas um mito. Além disso, a falta de informação prejudica muito os indivíduos na hora que a necessidade de realizar um tratamento ou visitar o médico para tirar possíveis dúvidas. O Brasil é um país que ainda conta com muitos casos de Lepra, por isso e por diversos outros fatores é importante se informar a respeito da doença. A seguir, saiba mais a respeito da lepra, que é uma das doenças mais antigas da humanidade.
  • Como dito anteriormente, a lepra também é conhecida como hanseníase, na verdade é o termo mais utilizado para a doença atualmente. Além disso, também são usados outros dois nomes: mal de Hansen ou mal de Lázaro. Trata-se de uma doença infecciosa, causada por uma bactéria que leva o nome de Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, nome dado em homenagem a seu descobridor.
  • 12§ - Repúblicas:
  • Sign.:
  • República é uma palavra que descreve uma forma de governo em que o Chefe de Estado é eleito pelos representantes dos cidadãos ou pelos próprios cidadãos, e exerce a sua função durante um tempo limitado. Esta palavra deriva do latim res publica, expressão que pode ser traduzida como "assunto público". Em uma República, o poder tem origem em um grupo de cidadãos, que delega esse poder a um elemento designado Chefe de Estado ou Presidente da República. A eleição de um Presidente da República é feita através do voto direto dos cidadãos ou por uma assembleia restrita. No âmbito de uma república, a função de presidente é exercida durante um período de tempo limitado, sendo que só podem exercer durante um número limitado de mandatos. Uma das características mais importantes da República é a vertente eleitoral do presidente. No entanto, existem outros aspectos muito importantes, como a subordinação a leis fundamentais e à constituição (aprovada diretamente pelos cidadãos ou pelos seus representantes eleitos), que servem para regrar a vida política do determinado país. A palavra república foi usada para classificar as cidades-estados da Grécia, o regime abordado pelo império Romano (república romana) ou o regime instituído por Oliver Cromwell no século XVII na Inglaterra. No entanto, a república na sua concepção moderna (que consiste na figura de um chefe de estado e na divisão de poderes) só surgiu depois do fortalecimento do liberalismo. Assim como uma monarquia pode ser uma democracia, uma república também pode ser uma ditadura. No Brasil, por exemplo, a República da Espada foi o nome dado à ditadura militar instituída entre 1889 e 1894. A República da Espada consiste na primeira fase da República Velha, um período que aconteceu entre 1889 e 1930. No sentido acadêmico, uma república pode representar um conjunto de estudantes que vivem na mesma casa. Em sentido figurado, tem um sentido pejorativo, indicando uma casa sem ordem e sem disciplina.
  • 13§ - Legislador:
  • Sign.:
  • Que ou o que legisla, que é autor de lei(s).
  • Que ou aquele que é membro de órgão legislativo.
  • Aquele que estabelece leis, regras, num determinado campo das artes, do saber.
  • 14§ - Heresias:
  • Sign.:
  • Interpretação, Doutrina ou Sistema Teológico rejeitado como falso pela Igreja.
  • Teoria, ideia, prática etc. que nega ou contraria a doutrina estabelecida (por um grupo).
  • Ação, dito ou atitude que desrespeita a religião.
  • Contrassenso, opinião absurda; disparate, despautério, tolice: Exemplo "uma heresia científica".
  • Sin.:
  • Blasfêmia:-> Blasfêmia, Sacrilégio, Insulto, Pecado, Culpa, Heterodoxia.
  • Aquilo que é uma incoerência ou contrassenso:-> Incoerência, Absurdo, Contrassenso, Contradição, Disparate, Incongruência, Paradoxo, Desproposito, Insensatez, Tolice, Asneira, Despautério, Desatino, Discrepância, Barbaridade, Dislate, Alogia.
  • 15§ - Cunho:
  • Sign.:
  • Caráter, índole, tendência. Exemplo: "era uma política de cunho paternalista".
  • Impressão, marca deixada por essa peça nos objetos cunhados.
  • Traço peculiar de qualquer coisa; selo, marca. Exemplo: "o pequeno texto trazia o cunho de sua imaginação"
  • Sin.:
  • Marca:-> Distintivo, Marca, Selo, Sinal, Impressão.
  • Caráter:-> Caráter, Natureza, Cariz, Feição, Índole, Tendência.
  • 16§ - Versou:
  • Sin.:
  • Informou, Retratou, Abordou, Estendeu-se, Ocupou-se, Referiu-se, Aludiu, Resenhou.
  • 17§ - Concílio:
  •  Sin.:
  • Reunião, Conferência, Sínodo.
  • Assembleia, Junta.
  • 18§ - Eclesiástico:
  •  Sign.:
  • adj. Que se refere ou pertence ao âmbito da igreja ou de seus sacerdotes; eclesial.
    Que se pode referir a qualquer membro pertencente à igreja.
  • s.m. Indivíduo que pertence ao clero ou faz parte dos serviços sacerdotais; sacerdote ou padre. (Etimologia {significa: Origem da Palavra} do grego: ekklesiastikós/ pelo latim: ecclesiaticus).
  • Sin.:
  • Clerical.
  • Clérigo, Padre, Sacerdote, Levita.
  • 19§ - Evocou:
  •  Sin.:
  • Fazer aparecer por meio de chamamento:-> Chamou, Invocou, Conjurou, Convocou.
  • Tornar presente pela lembrança:-> Memorou, Relembrou, Recordou, Lembrou, Rememorou.
  • 20§ - Santo Sepulcro:
  • Sign.:
  • De acordo com a fé cristã, o corpo de Jesus foi sepultado no que se tornou o local da Basílica do Santo Sepulcro.
  • A Basílica do Santo Sepulcro é um templo cristão localizado no Quarteirão Cristão da Cidade Velha de Jerusalém onde, segundo a  Tradição Cristã, Jesus teria sido crucificado, sepultado e, "ao terceiro dia", teria ressuscitado. Administrada e repartida entre as Igrejas Católica Romana, Ortodoxa, Armena, constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.

[pic 2]

O Santo Sepulcro renovado na Basílica do Santo Sepulcro.

  • 20.1§ - Santo Graal:
  • Sign.:
  • Santo Graal é geralmente a designação do vaso ou cálice sagrado que foi utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia. Na Literatura existem muitas versões sobre a simbologia do Santo Graal. A mais recente é a história criada pelo escritor Dan Brown no livro “O Código da Vinci”, no qual faz referência ao Santo Graal como a representação metafórica de Maria Madalena, de que ela seria portadora da linhagem sagrada de Jesus Cristo. Uma outra versão relaciona a posse do Santo Graal aos Cavaleiros Templários, uma ordem religiosa criada no século XII, que tinha como missão proteger os peregrinos em Jerusalém.
  • Existem inúmeras referências em relação ao Santo Graal, mistérios e informações que alimentam o enigma desse curioso artefato histórico. Essa relíquia é o centro de uma das maiores buscas do personagem Indiana Jones nas telas do cinema, no conhecido filme "A Última Cruzada", além de aparecer na obra de Dan Brown, "O Código da Vinci", como algo completamente diferente – uma linhagem de Jesus. As interpretações em relação à origem e o que é o Santo Graal são um tanto abrangentes e polêmicas, porém ele é mais comumente associado ao cálice que Jesus Cristo utilizou na Última Ceia – item que também abrigou, supostamente, o sangue de Jesus após sua crucificação. Entretanto, o conceito de um cálice sagrado é muito anterior ao próprio cristianismo. Já existiam referências a algo semelhante entre os celtas e nas lendas do Rei Arthur. Nessas histórias, o cálice era capaz de trazer vida e vigor às pessoas que já tinham morrido – um pensamento que pode ter sido posteriormente adaptado aos conceitos cristãos, já que na Bretanha o cristianismo foi fortemente propagado. O termo "Graal" vem do francês antigo e quer dizer, basicamente, um copo ou cálice feito de madeira ou metal. Referências ao cálice sagrado também aparecem em obras literárias históricas do Rei Arthur, que acrescentam o termo "Santo" ou "Sagrado" em decorrência de seus supostos poderes místicos. Outra interpretação diz que o nome quer dizer "Sangue Real", referenciando o sangue coletado por José na hora da morte de Cristo. Então podemos dizer que há duas linhas principais que definem o que é o Santo Graal: uma que fala do Rei Arthur e de sua jornada para encontrar um artefato mágico, e outra que menciona o cálice utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia. Ambas possuem pontos semelhantes cruciais, apesar de ocorrerem em períodos históricos bastante diferentes.
  • Santo Graal é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na ultima ceia, e onde, na literatura, José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação, entretanto a origem do Santo Graal é muito anterior ao cristianismo, o Graal já existe entre os Celtas (BEHREND 2007). A primeira referência a ele aparece num poema onde conta a busca do rei Artur e seus cavaleiros por um recipiente mágico, um caldeirão. Este caldeirão poderia dar novo sabor a alimentos, vida e vigor as pessoas. A questão é que quando esta lenda aparece durante a Idade Média, ela passa por um processo de cristianização. E neste contexto o Caldeirão mágico que traria novamente vida e prosperidade num período de miséria, novamente Camelot se torna o Santo Graal.

  • 21§ - Ecumênico:
  • Sign.:
  • Que congrega pessoas de diferentes credos ou ideologias.
  • Que se refere a toda a Terra habitada; de âmbito geral, universal.
  • Sin.:
  • Comum, Geral, Universal, ilimitado, Total, Global, mundial, Coletivo.
  • 22§ - Sínodo:
  • Sin.:
  • Reunião, Conferência, Concílio.
  • 23§ - Plenária:
  • Sign.:
  • Substantivo Feminino: Assembleia que tem o objetivo de reunir os seus membros durante um determinado tempo para estudar, discutir ou resolver certas questões; sessão plenária ou sessão plena. Etimologia (origem da palavra plenária): feminino de plenário.
  • 24§ - Indulgência:
  • Sin.:
  • Capacidade de perdoar erros:-> Clemência, Misericórdia, Compaixão, Compreensão, Bondade, Benevolência, Benignidade, Dó, Doçura, Piedade, Comiseração, Beneficência.
  • Tolerância para aceitar falhas:-> Tolerância, Condescendência, Flexibilidade, Complacência, Contemporização, Transigência.
  • Perdão de erros e culpas:-> Perdão, Desculpa, Absolvição, Remissão, Indulto, Vênia.

DATA: 21/04/2017

HISTÓRIA – CRUZADAS – DEFINIÇÃO, OBJETIVO E FATORES

Fonte: Youtube Canal – STOODI

  • Inicio na Baixa Idade Média (período medieval).
  • Cruzadas (1095 – 1270), portanto o século XIII.
  • Definição: Expedições de caráter Militar e Religioso – As Cruzadas.
  • Esta expedição pode ser definida também uma contra ofensiva Cristã a expansão do Islã (mulçumanos).
  • Objetivo: Conquistar a Terra Santa (Jerusalém), onde esta o Santo Sepulcro. A Terra Santa estava sob domínio Islâmico. Era uma verdadeira vergonha para a instituição mais poderoso, mais influente da Idade Média – A Igreja – o fato que o local mais sagrado para o cristianismo estivesse nas mãos dos mulçumanos.
  • Fatores:
  • Motivação Econômica: Busca de terras (nobreza). Na Idade Média, mais precisamente no feudalismo a terra é o bem mais valioso. Entregavam terras para vassalos (Vassalo é aquele que oferece ao senhor ou Suserano fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se para várias regiões, sendo o Rei o suserano mais poderoso.) para criação e uma hora isso iria acabar então qual é a solução? As Cruzadas, ou seja, conquistas de novos territórios. Alem disso as terras eram herdadas pelo filho mais velho, e se outros filhos quisessem ter terras deveriam entrar em guerra com outros donos de terras ou comandar uma Cruzada;
  • Motivação Econômica: Saques (Pilhagem). Por meio do Saque ou pilhagem de riquezas do infiel, do mulçumano do islâmico, o cruzado poderia enriquecer;
  • Motivação Religiosa: Busca da absolvição dos pecados. A mentalidade do homem medieval o seu maior medo era a condenação para o inferno, então participando de uma Cruzada era se purificar, ter os seus pecados perdoados, na sua visão se morre na cruzada, morreria feliz, pois teria a salvação eterna da sua alma;
  • Motivação Social: Diminuir população na Europa. No século IX, X e ainda XI, a Europa passou por um intenso crescimento demográfico, nesse período não ocorreu uima grande epidemia, não ocorreu guerras que levasse a um numero significativo de mortes, (havia pequenas guerras locais, regionais), a população cresce, e não há um crescimento agrícola que acompanha o crescimento da população, um feudo com a população grande não era bem visto pelo senhor feudal, daí mandar essa população excedente para as cruzadas, esses tinham a grande possibilidade de morrer nas cruzadas, e favorecia a diminuição no feudal que era de agrado do senhores feudais ;

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