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ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DOCENTE EM HISTÓRIA

Por:   •  4/1/2017  •  Relatório de pesquisa  •  4.207 Palavras (17 Páginas)  •  515 Visualizações

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DOCENTE EM HISTÓRIA

O presente relatório tem por objetivo servir como um relato de experiência buscando assim refletir a partir das práticas em sala de aula, propiciadas no Estágio Supervisionado de História III: Prática de ensino Fundamental, realizados no sétimo semestre de graduação do curso de Licenciatura em História. O período de abrangência do estágio no Ensino Fundamental II foi de 11 de outubro de 2016 a 04 de novembro do mesmo ano.

O estabelecimento de ensino em que ocorreu a prática de regência foi no Colégio Adventista de Cáceres, na cidade de Cáceres MT, localizado a Rua dos Scaff, N° 235, Bairro Cavalhada I. Os pensamentos que nortearam as práticas em sala de aula estavam direcionados em apresentar de forma prática as temáticas enfocadas na disciplina de História, refletindo sobre a inserção do saber histórico, voltado a ação humana em prol da atividade escolar, com vista ao aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e pedagógico da formação acadêmica no sentido de preparar o futuro professor para o exercício da profissão e da cidadania, o que possibilitou realizar um debate em torno do contexto histórico e do papel do aluno e do professor enquanto cidadãos e agentes de seu tempo.

Desta forma vislumbra-se a partir do estágio de regência no Ensino Fundamental II observar que a oportunidade de refletir sobre a verdadeira realidade do sistema de educação nacional, o que contribui para repensarmos o mesmo, principalmente calcando-nos nas teorias estudadas durante a graduação. Nesse sentido temos a oportunidade de nos confrontarmos com a realidade de nossas fragilidades, e de realmente analisarmos qual a relação teoria e prática.

Como referências sobre o Estágio Supervisionado e a formação de professores podemos citar a princípio a inquietação de: Selma Garrido Pimenta e Maria Socorro Lucena Lima, António Nóvoa, Marcos Silva e Selva Guimarães, Fernando Seffner e Osvaldo Mariotto Cerezer.

Os pensamentos que nortearam as práticas em sala de aula estavam direcionados em apresentar de forma prática as temáticas enfocadas na disciplina de História, refletindo sobre a inserção do saber histórico, voltado a ação humana em prol da atividade escolar, com vista ao aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e pedagógico da formação acadêmica no sentido de preparar o futuro professor para o exercício da profissão e da cidadania, o que possibilitou realizar um debate em torno do contexto histórico e do papel do aluno e do professor enquanto cidadãos e agentes de seu tempo.

Tal Prática é indispensável aos futuros profissionais que buscam não apenas cobrar de seus educandos conteúdos bem vedados, ou seja, que não tem relação com o seu cotidiano preparando-os não somente para o vestibular, Enem ou mercado de trabalho, mas principalmente para a vida em sociedade.

Com relação à educação no contexto pedagógico, a proposta dessa metodologia é buscar as diversidades, com o objetivo de demonstrar a importância do ensino de História para que haja mudanças na sociedade e, nas diversas estruturas organizacionais da comunidade escolar.

No decorrer da realização do estágio supervisionado, percebe-se o objetivo maior da inserção do professor em sala de aula, pois não se trata de repassar o simples conhecimento, mas sim, a construção de saberes históricos, capaz de transformar sujeitos/alunos em cidadãos ativos, críticos e politizados.

Para tanto, foi indispensável compreender o processo da formação de identidade docente e identidade enquanto indivíduo. Segundo Pimenta e Lima (2004), a identidade profissional se constrói com a experiência e a história pessoal adquirida junto à sociedade. Tais experiências vivenciadas na coletividade influenciam também na formação da identidade docente, uma vez que não formamos a nossa identidade autonomamente, pois a mesma não é inerente apenas de si mesmo, no seu nascimento. Reitera, “o curso, o estágio, as aprendizagens das demais disciplinas e experiências e vivências dentro e fora da universidade ajudam a construir a identidade docente”. (2004, p. 67).

Entendemos que o estágio supervisionado não pode ser compreendido como mero cumprimento curricular, mas como um processo indispensável na formação e construção da identidade docente. Nesse sentido, ainda segundo Pimenta e Lima (2004, p. 62), “a identidade do professor é construída ao longo de sua trajetória como profissional do magistério. No entanto é no processo de sua formação que são consolidadas as opções e intenções da profissão que o curso se propõe legitimar”. Ampliando esse conceito, Buriolla (1999, p.10), acrescenta, “o estágio é o lócus onde a identidade profissional é gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa e sistematicamente com essa finalidade”. (Buriolla, apud, Pimenta e Lima 2004, p. 62).

Segundo Osvaldo Mariotto Cerezer, o Estágio Supervisionado oportuniza aos acadêmicos refletir sobre o processo da formação humana, nos mais variados aspectos que aí estão presentes e atuantes e, que a tarefa do professor é grande e desafiadora, não funciona como uma receita pronta e acabada, pois a profissão exige constante revisão do seu papel. É nesse momento particular do estágio, que o futuro professor se aproxima da realidade, em que fica claro “a importância de um suporte teórico que auxilie na análise e percepção reflexiva sobre a realidade do cotidiano escolar”. (CEREZER, 2007, p. 27).

Nessa linha de raciocínio. é que o professor Fernando Seffner da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, alerta: o ambiente escolar é o lugar onde “necessariamente” se aplica a teoria e a metodologia e, que:

... orientações teórico-metodológicas constitui uma caixa de ferramentas preciosa para análise de situações contemporâneas, e se caracteriza, em termos de métodos de trabalho, por construir um intenso diálogo entre o presente e as diferentes modalidades de construção do passado, com evidentes reflexos nas discussões sobre o futuro. Reitera, ensinar História na escola é, fundamentalmente, ensinar elementos de teoria e metodologia... (SEFFNER, 2000, pp. 258 e 260).

Cabe ao professor de História no uso dessas ferramentas ensinar aos alunos, não somente datas e fatos, o que não deixa de ser importante, mas principalmente colocar os alunos em proximidade com os processos de (re) construção do passado, envolve-los num diálogo em torno do presente, construir uma ponte, possibilitando-os fazerem uma reinterpretação dos conteúdos apresentados em sala de aula, de maneira

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