A GLOBALIZAÇAO E A NOVA ORDEM MUNDIAL E AS FORMAS EM QUE ESTES ASPECTOS INFLUENCIAM NOSSAS VIDAS
Por: lidianedp • 9/9/2015 • Resenha • 1.427 Palavras (6 Páginas) • 507 Visualizações
A GLOBALIZAÇAO E A NOVA ORDEM MUNDIAL E AS FORMAS EM QUE ESTES ASPECTOS INFLUENCIAM NOSSAS VIDAS
As Consequências da Globalização
Lidiane Dal Pozzo Nuglisch
Prof. Arildo João de Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Geografia/ Licenciatura (GED0351) – Geografia Econômica
30/09/09
RESUMO
O objetivo do estudo é abordar assuntos referentes à globalização e suas conseqüências no mundo de hoje e também nas nossas vidas. Nos últimos anos as transformações ocorridas no mundo deixaram-no pequeno para as relações entre as pessoas. Todas essas alterações promovem graves consequências que nós ainda não conseguimos medir. O capitalismo se expandiu por todo o mundo e gerou novas formas de relações entre os países em que o Estado perdeu a sua importância, a divisão de classes aumenta consideravelmente e os problemas ambientais se tornam cada vez mais incontroláveis.
Palavras-chave: Globalização; Transformações; Consequências; Capitalismo; Divisão de Classes; Problemas Ambientais.
1 INTRODUÇÃO
Desde o período colonial, houve interesse em integrar os espaços, as culturas e as relações humanas. Mas hoje essa integração, ou melhor dizendo, a globalização, pode ter um duplo sentido.
O mundo se desenvolve de forma capitalista. A disputa e a idéia de dominar o mundo fazem com que a circulação do capital não atinja a maioria da população mundial, e esta permanece excluída.
Neste estudo pretende-se ressaltar o quanto é importante conhecer e analisar o sentido de globalização que parece não dar muita importância a problemas sociais e ambientais.
2 AS CONSEQUÊNCIAS DA GLOBALIZAÇÃO
Podemos dizer que a globalização começou desde que os Europeus iniciaram o desbravamento dos mares, mas nos anos de 1980 – 1990, a globalização tomou forma de grande influencia em todo o mundo, pois antes disso o mundo se dividia em capitalistas e socialistas, e fatos como o fim da Guerra Fria, a queda do muro de Berlin, o termino do mundo socialista, a formação de Blocos econômicos e com o início da Terceira Revolução Industrial, o capitalismo pode reger sem barreiras um mundo totalmente interligado e globalizado, e transformou o modo de vida de muitos países. Segundo Plínio Sgarbi (2007, p.02):
A Nova Ordem Mundial foi o que o presidente Bush chamou de ordem multipolar, onde novos pólos econômicos estavam surgindo, entre eles, Japão, China, Rússia e União Européia. Quando deu início a nova ordem mundial, a rivalidade entre os sistemas econômicos opostos, a classificação dos países em 1º, 2º e 3º mundo e a ordem bipolar, EUA e URSS, deixaram de existir.
Os meios de comunicação fizeram do nosso planeta um mundo pequeno, pois as distâncias entre os países diminuíram graças a tanta tecnologia como nos meios de comunicação: telefone, internet, televisão, e ainda nos meios de transporte como: carro, avião, navio e etc. Nessa grande rede que se formou as pessoas se relacionam com qualquer outra pessoa de qualquer lugar do mundo. Giddens (1991, p.94) diz que:
[...] a intensificação das relações sociais em escala mundial, que ligam localidades distantes de tal maneira que acontecimentos locais são modelados por eventos ocorridos a muitas milhas de distância e vice-versa. Este é um processo dialético, porque tais acontecimentos locais podem se deslocar numa direção adversa às relações muito distanciadas que os modelam.
As pessoas se tornaram cidadão do mundo, mas a facilidade de circular entre os países ainda é barrada pelo capital, pois a diplomacia se tornou um jogo de interesses. Sgarbi (2007, p.03) explica:
Num contexto mais moderno, percebe-se muitas vezes esta referência ser feita a respeito das novas formas de controle tecnológico das populações, num mundo progressivamente globalizado, descrevendo assim um cenário que aponta para uma evolução no sentido da perda de liberdades e um maior controle por entidades distantes, com o quebramento da autonomia de países, grupos menores em geral, e indivíduos.
O conhecimento das técnicas em busca do desenvolvimento é fundamental para a sobrevivência num mundo de grande concorrência pelo capital. As guerras não surgem do nada, as tecnologias de ponta demonstram a força e o poder de uma nação e isso evidencia que a concentração de capital, conhecimento, força e poder são características do sistema capitalista, e esse fato é intensificado com o processo da globalização. Sgarbi (2007, p.03) ainda diz que:
A globalização nada mais é do que uma ferramenta nova da expansão capitalista. Pode-se afirmar que a globalização está para o atual período científico-tecnológico, assim como o colonialismo esteve para a sua etapa comercial, ou o imperialismo para o final da fase industrial. A globalização trata-se de uma expansão que visa aumentar os mercados e, portanto, os lucros, que movem os capitais produtivos e especulativos. Agora a invasão não é mais armada, feita com tropas é muito mais sutil e eficaz. Trata-se de uma invasão de mercadorias, capitais, serviços, informações, pessoas. As novas armas são a agilidade e a eficiência das comunicações, da informática, dos Airbus.
As alterações que estão ocorrendo no mundo, ainda não demonstram todas as conseqüências dessa globalização, pois é assustador o ritmo em que os lugares se transformam. Milton Santos destaca a importância de entendermos a globalização pela sua atuação em pequenas cidades, pois nesses lugares torna mais evidentes a força desse processo global. De acordo com Robertson (1987, citado por Arnason, 1990, p.94): “O processo da globalização e as decorrentes mudanças são incipientes, estão incompletos e apresentam contornos imprecisos. Um dos efeitos emergentes de grande impacto cultural e ético é o surgimento do senso de uma condição humana
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