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Feminismo História,Gênero e Diversidade

Por:   •  6/6/2019  •  Resenha  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  155 Visualizações

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Alunos: Henrique Alves da Silva;

Hugo Henrique Oliveira de Carvalho;

Osmar Monteiro dos Santos.

Professora: Eliane Martins de Freitas

Disciplina: História,Gênero e Diversidade

                     

                               

 Feminismo e sua história

     O feminismo é um movimento social que surgiu no século XIX em várias partes do mundo,visando a busca de reconhecimento e de direitos iguais entre os gêneros e o empoderamento feminino. Durante anos e em várias partes do mundo inúmeras mulheres se ergueram à luta, em busca de terem seus direitos reconhecidos, visando mostrar que a mulher não era um ser predestinado apenas ao núcleo familiar e que elas podia e devia ter espaço nos mesmos locais em que tradicionalmente eram ocupados por homens, como por exemplo a política e as forças armadas, e também a igualdade de direitos que só eram reservados ao sexo masculino, como o direito ao voto.

Obviamente,esse grupo se aproximou dos grupos de esquerda,especialmente dos mais fanáticos,acreditando que lutavam pela mesma causa (fato é que,nem mesmo Marx deu atenção em suas obras para a questão de igualdade de gênero),que o capitalismo era uma forma do “patriarcado” manter seu controle sobre as mulheres.Tendo errado ou não ao se aliarem a esses grupos,é fato que nas últimas décadas as mulheres vem ganhando mais destaque,seja nos campos políticos ou em outros meios sociais.Inúmeras mulheres,aos poucos estão se tornando “livres das amarras machistas”,ao conseguirem por exemplo,se tornarem líderes de empresas importantes,como Luíza Helena Trajano (Magazine Luíza),Mary Barra (General Motors) e Paula Bellizia ( Microsoft Brasil),além de outras que chegaram a serem líderes de países,na figura de Chefes de Estado famosas ou ministras de grande importância como  Verônica Michelle Bachelet ( ex-presidente do Chile),Helle Thorning-Schmidt  (ex-primeira-ministra da Dinamarca) e Ângela Merkel (atual chanceler da Alemanha).

Mas para essas e outras chegarem em suas respectivas posições,para que inúmeras mulheres pudessem expressar suas vontades,algumas mulheres tiveram que se erguer contra o “sistema”,às vezes apenas com pequenos atos elas conseguiam passar suas mensagens à favor das mulheres que,faziam a sociedade entender que mudanças deveriam ocorrer,cedo ou tarde.

No Brasil não foi diferente,em quase 130 anos de República foram poucas as vezes em que mulheres tiveram grande destaque nos campo político e,apenas recentemente com o fim do governo militar é que essa situação mudou imensamente.Iúmeras mulheres conseguiram chegar a cargos de deputadas,governadoras e,recentemente,um conseguiu o posto de Chefe de Estado,se tornando a 3 mulher a governar o Brasil,e a primeira da república,até ser deposta por um impechmeant,visto os escândalos de seu respectivo partido político.

Com tantas Marias e Luzias ganhando destaque todos os dias na nossa mídia, devemos ter a curiosidade e o interesse em tentar conhecer,quem foram as primeiras mulheres que tentaram se diferenciar dos padrões “normais” a que eram submetidas no passado?Quem eram as primeiras feministas do Brasil?

Nísia Floresta: Nísia Floresta,um psedônimo de Dionísia Gonçalves Pinto nasceu na atual cidade de Nísia Floresta em 10 de outubro de 1810,foi uma educadora e poetisa,além de ser a primeira na educação feminista no país.Foi ardente defensora dos ideais abolicionistas e principalmente feministas,sendo que foi a primeira mulher a publicar textos em jornais no Brasil,onde publica vários artigos falando das condições femininas.Eventualmente em 1838 ela inaugura seu próprio colégio,o Colégio Augusto que visava principalmente o ensino de meninas,ensinando o tradicional (tudo que era relacionado para as mulheres serem do lar) com ciências ensinadas aos homens como literatura,geografia,história,religião e outras disciplinas.Muitos jornais da época criticaram a proposta dela e de seu colégio,ao que ela ignorou,acreditando ser uma espécie de mancha deixada pelo governo português quando o país ainda era colônia.Ná decada de 1840 ela tem que ir a Europa epara cuidar da saúde e se vê influenciada pela seita positivista se tornando republicana,ao retornar ao Barasil lança vários livros como Opúsculo Humanitário e Páginas de uma vida obscura.

Nos anos de 1850 o Colégio Augusto fecha suas portas,Nísia então segue em uma viagem pela Europa escrevendo mais livros,retornando ao Brasil para,junto de abolicionistas como Joaquim Nabuco,lutar pela abolição da escravidão nos anos de 1872 e 1875.Nísia morreria em 1885,sem ver seus maiores projetos serem realizados e sendo esquecida pelas próprias feministas.

Bertha Lutz: Bertha Maria Júlia Lutz nasceu em São Paulo em 1894,sendo uma das principais figuras do feminismo do início do século XX.Ela estudou na Europa onde se formou como bióloga,sendo foi nessa época que ela teve contato com os movimentos feministas ingleses.Em 1919,já no Brasil,fundou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher,formada por mulheres de classes média.Em 1922 ajudaria a organizar o I Congresso Feminista do país,posteriormente fundando a Fundação Brasileira pelo Progresso Feminino que,tinha como principal bandeira,a defesa do voto feminino.

Esse movimento liderado por Bertha teria uma grande vitória quando em 1932, o presidente Getúlio Vargas por meio do decreto n° 21.076 criou o novo Código Eleitoral que garantiu o voto feminino no Brasil.

Bertha também tentaria um espaço na política se candidatando em 1934 a deputada federal do Rio de Janeiro,mas eventualmente só conseguiria ser suplente.Porém em 1936,o deputado a quem ela era suplente veio a falecer e ela assumiu seu lugar até o decreto que fecharia o Congresso em 1937,como resultado da criação do Estado Novo.No pouco tempo que atuou ela se empenhou na luta pela licença-maternidade,equiparação de salários e a luta contra o trabalho infantil,além de ter se esforçado ao máximo para a criação de um ministério nacional para as mulheres,todos esses trabalhos seriam atrasados pelo decreto de Vargas.

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