Guerra Síria e os impactos no mundo
Por: Gabriel Cavalcante • 15/5/2018 • Ensaio • 628 Palavras (3 Páginas) • 219 Visualizações
Introdução
Nos últimos dias houve um ataque coordenado dos Estados Unidos,
França e Reino Unido contra alvos sírios: a justificativa do ataque é de que
seria uma represália ao governo de Assad porque o mesmo estaria usando
armas químicas contra a própria população. Sendo este mais um episódio
trágico para o povo sírio, que está em estado de Guerra Civil desde o início da
década.
Neste trabalho há explanado a ponta do iceberg que é a complexidade
da Guerra Civil da Síria, como um pouco do contexto histórico e os principais
impactos do conflito.
Contexto Histórico
Inspirados pela onda de protestos e derrubada de governos tidos como
corruptos e/ou autoritários no início da década no Oriente Médio – a Primavera
Árabe – Foi dado início no começo de 2011 uma onda de protestos pró-
democracia no sul da Síria. A falta de liberdade política no país não foi o único
fator que motivou o mesmo, a população síria há muito já reclamava sobre
muitos problemas no país, como o alto desemprego, a deterioração do padrão
de vida e corrupção do regime de Assad.
A resposta do governo foi dura, de sufocar os opositores. Fato que viria
a aumentar o número de manifestantes e enfim, mergulhar o país em uma
Guerra Civil. Alguns fatores aumentaram a complexidade do conflito: muitos
países, com suas devidas agendas, acabaram se envolvendo na situação, de
ambos lados. Além do fato de ter adquirido contornos de uma guerra sectária
entre a maioria sunita do país e o braço do Islamismo que pertence ao
presidente, os xiitas aluístas.
Desde o seu início, a guerra evoluiu significativamente desde suas
origens: O Exércido Curdo faz parte da oposição, apoiado pelos EUA.
Partidários da “guerra santa” islâmica (jihad), como o Daesh (autointitulado
Estado Islâmico) criaram uma “guerra dentro da guerra” enfrentando tanto
rebeldes da oposição moderada quanto outros alvos.
Países: quem está do lado de quem?
Os principais apoiadores de Assad são a Rússia e o Irã, em especial a
primeira, que já tinha bases militares no país e foi essencial em certos
momentos para virar a guerra a favor do governo, como por exemplo a
retomada de Aleppo, um dos principais redutos dos grupos de oposição, em
2016. O Irã, de maioria xiita é o aliado mais próximo da Síria.
Os principais apoiadores dos rebeldes são os Estados Unidos, França,
Reino Unido, Arábia Saudita e Turquia. Uma coalizão global liderada pelos três
primeiros fornece apoios em variados graus aos rebeldes que consideram
“moderados”, mas também realiza
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