Historia antiga
Por: Matheus Costa • 1/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.330 Palavras (6 Páginas) • 244 Visualizações
[pic 1] | Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia - ICHF Graduação em História Aluno: Matheus Santos Costa |
História Antiga
Nos capítulos propostos temos o total desenvolvimento da sociedades em questão durante a Antiguidade, que permanece dividida em três partes: Oriente Próximo, Grécia e Roma, mas durante o século XX sofreu uma ampla expansão e transformação devido as grandes transformações políticas e sociais deste período. Tendo isto em vista, chegamos ao que Guarinello defende, que a História Antiga não se trata do ínicio da História e passa a ser vista como parte do desenvolvimento histórico do planeta, mas isto não diminui a importância do conhecimento deste período para o entendimento do próximo (Idade Média) ou até mesmo da atualidade.
No Oriente Próximo, tivemos o desenvolvimento das “sociedades hidráulicas”, Egito e Mesopotâmia, das quais existiam graças ao controle dos rios que banhavam suas proximidades, tais sociedades desenvolveram sistemas de irrigação extremamente capazes de suprir suas necessidades de platio e estocamento de suprimentos. A maior delas foi a sociedade Egípcia que se expandia ao longo de todo Nilo, esta sociedade durou ao todo 31 dinastias que eram divididas em três períodos (Antigo Império, Médio Império e Novo Império). Tal sociedade se destacou principalmente pelo seu modo de escrita e suas crenças diretamente ligadas ao seu líder politico, o Faraó. Em meio dessa sociedade, viveram os hebreus, povo judeu que teve origem na Mesopotâmia, mas logo migrando para a Palestina, porém ao passar por longos períodos de fome migraram voluntáriamente para o delta do Nilo que era controlado pelos faraós egípcios, que se aproveitaram disso e começaram a cobrar tributos coletivos e a escravizar o povo hebreu, isto só teve fim com o aparecimento de Moisés, hebreu sobrevivente do massacre de bebês do sexo masculino comandado pelo faraó Ramsés II, ele guiou seu povo de volta para a Palestina.
O mundo grego, teve maior destaque por ser nele que surgiu as primeiras polis, que são cidadades-estados com um sistema politico independente. O sistema politico grego serve de exemplo até os dias de hoje para as sociedades ocidentais, nesse sistema politico surgiu a democracia, porém a democracia ateniense possuia uma grande diferença para a que conhecemos hoje, nela os direitos civis eram extremamente desiguais metecos, mulheres e escravos não possuiam voz e direito de voz. Os metecos apesar de livres necessitavam de um tutor para representa-los nos tribunais, mesmo que como os demais cidadãos eles também pagavam impostos e ao menor deslize podiam se tornar escravos. Esse era o maior medo e degradação para qualquer cidadão ou meteco, o sistema escravista grego matinha o funcionamento da economia da sociedade, assim mantendo os homens livres longe das tarefas de campo ou qualquer outra atividade.
Roma por sua vez era uma aldeia de pastores até ser dominada pelos etruscos, que nela desenvolveram uma cidade-estado. A civilização romana possuia uma marinha que rivalizava com os cartagienses e gregos, vendo isso os etruscos ampliaram seu dominio ao aglomerar aldeias e formar nelas uma cidade cercada de muros. A sociedade era comandada por um rei que tinha todos os poderes concentrados em suas mãos, porém eram limitados pelos chamados anciões. Além da importancia do rei os romanos ainda possuiam uma grande hierarquia social e no topo dela estavam os patrícios, propretários de grandes lotes de terra que exerciam grande poder político no Senado, os mesmo destronaram o rei etrusco e estabeleceram a República, que foi marcada pela disputa entre patrícios e plebeus.
Com a expulsão dos etruscos Roma ficou desprotegida militarmente transformando a infantaria plebéia em sua base militar. Até esse momento apenas patrícios ocupavam os cargos mais altos do magistrado (consul, pretor e ditador), entretanto a grande influência e controle dos plebeus sobre o exército acabou obrigando os patrícios a abrirem mais espaço nesse meio para eles.
Em Roma, o sistema escravista que obrigava quem não conseguia pagar as suas dívidas a se tornar escravo, foi abolido através da elaboração do Direito vigente que também permitia a um cidadão comum de apelar contra a justiça e contar com um defensor, assim minimizando os abusos aplicados pelos patrícios.
As condições dos escravos possuidos pelos romanos variavam bastante, desde trabalho nas minas, campo até o trabalho escravo que possuia maior autonomia que eram dos escravos urbanos. Nesta época não era comum revoltas dos escravos, a maior delas foi a de Espartáco, onde milhares de escravos marchavam com intenção de voltar ao seu lugar de origem.
No tempo de César como ditador, Roma expandiu consideravelmente suas fronteiras, dominando grandes territórios, as sucessivas vitórias de César em campo de batalha o fizeram ambicionar um poder maior, chegando até mesmo a marchar contra a própria Roma derrotando legiões e assumindo o título de ditador vitalício. Mas ainda sim a grande oposição a César continuou, principalmente pelo seu romance com Cleopátra, nomeada pelo mesmo como rainha do Egito. Após o assasinato de César, quem assumiu o poder foi o triunvirato constituido por Otávio, Marco Antônio e Lépido, porém era muito instável por possuia muita rivalidade, isso só teve fim quando os poderem foram concentrados em Otávio que foi nomeado Imperador de Roma e recebeu o título de Augusto. O imperador instarou a chamada “pax romana” onde assumiu uma política defensiva diminuindo as conquistas e limitando-se a proteção das fronteiras. Com a morte de Augusto, seus sucessores foram homens de grandes feitos porém de vida curta, a dinastia se encerrou com Nero.
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