O Imperalismo na História
Por: Cristiano Rodex • 19/3/2023 • Trabalho acadêmico • 1.215 Palavras (5 Páginas) • 105 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................7
4 REFERENCIAS......................................................................................................8
INTRODUÇÃO
A expansão imperialista do século XIX foi um novo passo no processo de mundialização da ordem capitalista, depois das cruzadas, da expansão ultramarina, da colonização. As populações africanas a asiáticas foram tragadas e incorporadas a uma ordem essencialmente europeia.
Como foram vistas e tratadas pelos europeus essas novas populações da Ásia e da África? Como o Ocidente absorveu o “outro”? Como os conquistadores foram encarados pela Europa, eixo do desenvolvimento capitalista e suposto palco de desenvolvimento dos direitos humano?
Este trabalho tem o intuito de mostrar como se deu todos os acontecimentos do século XIX no que diz respeito ao Imperialismo britânico e seus desdobramentos.
DESENVOLVIMENTO
DEFINIÇÃO DE IMPERIALISMO
As práticas imperialistas do século XIX intensificaram-se na sua metade, por volta de 1850, a partir dos países europeus industrializados, especialmente a Inglaterra, e levou à partilha dos continentes africano e asiático. N mesma época, também Estados unidos e Japão exerceram práticas imperialistas, especialmente em suas regiões de influência, respectivamente na América Latina e na costa oriental da Ásia.
Diferentemente do colonialismo do século XVI, que tinha como meta a obtenção de especiarias, produtos tropicais e metais preciosos no continente americano, o neocolonialismo (Imperialismo) do século XIX necessitava de mercados consumidores de manufaturados e fornecedores de matérias-primas (ferro, cobre, petróleo, manganês, trigo, algodão, etc.).
Além disso, as potências buscavam, no momento, colônias para instalar parte de seu excedente populacional e novas áreas de investimentos capitais. Vale destacar que a população europeia havia passado de 70 milhões para 190 milhões entre 1500 e 1800. No século XIX, teve um impulso ainda maior, chegando a 423 milhões. Com áreas coloniais recebendo tais excedentes metropolitanos e novas populações coloniais sendo conquistadas, garantiam-se impostos e contingentes para os exércitos metropolitanos.
Outro aspecto característico do impulso imperialista do século XIX foi a conquista de bases estratégicas que garantissem a segurança do comércio marítimo nacional. Assim, motivadas pelo capitalismo industrial e financeiro, sua intervenção ocorreu principalmente na África e na Ásia, sendo as empresas dessas potências, e não mais os Estados unidos, seus principais agentes e beneficiários.
A política imperialista ocultava-se sob uma capa de altruísmo. Os defensores do neocolonialismo diziam que os europeus levavam “melhores” condições de vida para onde se dirigia sua “missão civilizadora”. O maior poeta do imperialismo, o literato inglês Rudyard Kipling (1865-1936) destacou em sua obra The White man’s burden (O fardo do homem branco) o dever à filantropia da ação colonizadora inglesa.
A dominação imperialista era realizada por meio da administração direta, com a ocupação dos principais cargos governamentais por agentes metropolitanos, ou indireta, por meio de alianças com as elites locais. Em ambas as formas, o que se esperava e se obteve foi a exploração de terras e de mão-de-obra e o controle da produção e do consumo locais.
As disputas entre potências por áreas coloniais agravaram conflitos e estimularam o armamentismo, o que levou a formação de blocos de países rivais, criando uma conjuntura tensa e propícia a uma confrontação em grande escala.
O IMPERIALISMO INGLÊS NA ÁFRICA
A partilha do continente africano, iniciada na segunda metade do século XIX, atingiu seu ponto máximo na Conferência de Berlim (1884-1885), da qual participaram quatorze países europeus, além de Estados unidos e Rússia. Objetivando delimitar territórios coloniais e estabelecer normas a serem seguidas pelas potências colonizadoras, a conferência não conseguiu, contudo, eliminar as divergências entre os países quanto às ambições imperialistas. O domínio francês estendia-se desde 1830, sobre a Argélia, Tunísia, Marrocos, Sudão, ilha de Madagascar e a Somália francesa. A Inglaterra dominava o continente desde o mar Mediterrâneo, ao norte, até o cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África.
A presença inglesa na África desdobrou-se em várias disputas coloniais, tendo sido a Guerra dos Bôeres (1899-1902) a mais importante. Desde as guerras napoleônicas, a Inglaterra dominava a Colônia do Cabo( África do Sul), entrando em atrito com os chamados Bôeres, ou africânderes, colonos holandeses que tinham fundado as republicas livres de Orange e Transvaal. Com a descoberta de diamantes e ouro na região de Johannesburgo, no Transvaal, as lutas se intensificaram, pois a descoberta atraiu estrangeiros, muitos dos quais súditos britânicos. Por fim, a Inglaterra anexou o Orange e o Transvaal às colônias do Cabo e Natal, formando, em 1910, a União Sul Africana.
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