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O Olhando Para Dentro O Processo Econômico

Por:   •  25/6/2021  •  Resenha  •  577 Palavras (3 Páginas)  •  122 Visualizações

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OLHANDO PARA DENTRO 1930- 1964

O texto é dividido pelo autor em duas partes. A primeira de 1930- 1942, tem enfoque desde a crise vivenciada no mundo após a grande depressão até o início da segunda guerra e as dificuldades advindas dela. De início, o autor aborda a crise do setor cafeeiro que se dá a partir da superprodução do café em convergência com a retração da economia global, e as maneiras utilizadas para lidar com essa situação, citando as práticas de caráter keynesiano utilizadas por Vargas durante o seu governo provisório, que foram responsáveis por frear o endividamento dos meios de produção e possibilitar meios para a retomada do crescimento econômico. Traz também características a respeito das políticas econômicas dos principais parceiros econômicos do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha durante a década de 1930 e suas influencias na economia local. O período de crescimento econômico brasileiro vai até 1936, a partir de 1937 o crescimento do PIB começa a cair e chegar a valores que beiravam a estagnação nos anos seguintes, até 1942. Muito disso se deu graças a deterioração da balança comercial e posteriormente do cenário global em função da segunda guerra mundial, que fez com que o Brasil tivesse que se adaptar a um funcionamento econômico provisório. Isso pode ser visto já no início da década de 1940, quando o governo passa a se envolver na esfera produtiva, tendo como exemplos a CSN e a CVRD. São destacadas as diversas reformas adotadas por Vargas, a econômica, estrutural, trabalhista e cambial que possibilitariam a retomada do crescimento, agora de maneira mais acelerada.

A segunda parte do texto, se dá a partir de 1943, com o grande crescimento econômico que coincide com o fim da segunda guerra, e as crises inflacionarias que perdurariam até o golpe militar e além. Nos anos finais da guerra, o cenário de exportação brasileira se alinhou com as exigências dos países aliados, se adaptando a demanda daquilo que era necessário. Houveram também renegociações da dívida externa. Com o fim do Estado novo, houveram debates a respeito do planejamento econômico que seria adotado, que acabou por se decidir por um sistema protecionista. É trazido a tona a crise cambial de 1947 que fez com que o Brasil retomasse a política cambial que havia adotado durante a crise do início da década passada. Outras preocupações das autoridades econômicas no pós-guerra são de infraestrutura. Na década de 1950 já sob um novo governo de Vargas, o autor relata as diferentes tentativas de controlar a inflação, políticas de restrição cambial e a relação conturbada com os Estados Unidos. No último tópico vai ser destacado o período de aceleração do crescimento que se dá sob o governo de Juscelino Kubitschek, e sua política de modernização, que vai contar com a construção de Brasília que seria a nova capital da Federação, além de um plano de metas que visava um desenvolvimento principalmente em infraestrutura, energia, transportes, na produção de insumos básicos e no setor automobilístico. Também é destacado o programa de estabilização monetária de 1958-1959 que tentou controlar a inflação, mas acabou fracassando. Em suma o autor traz a tona as políticas econômicas e enfrentamento das crises presentes nesse período. E acaba concluindo que as bases da moderna economia brasileira foram lançadas

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