O canibalismo
Por: Alejandrina • 23/11/2015 • Exam • 1.607 Palavras (7 Páginas) • 210 Visualizações
TRABALHO PRÁTICO FINAL
Instituição: Universidad Nacional de Entre Ríos
Facultad de Ciencias de la Administración.
Curso: Professorado em Português.
Disciplina: Língua Portuguesa III.
Professora: Cristina Rossi.
Aluna: Alejandrina Tonelli.
Tema: Hans Staden e o canibalismo.
Ano: 2014.
Data de entrega: 27/X/2014.
Índice.
- Introdução:..........................................................................................................................3
- Perguntas sobre Hans Staden e o canibalismo:................................................................4-5
- Desenvolvimento do tema:..............................................................................................5-6
- Conclusão:..........................................................................................................................7
- Bibliografia:........................................................................................................................7
Introdução:
Eu escolhi o tema do canibalismo pela curiosidade que me produziu mesmo a palavra mais ainda quando pesquisei sobre ele e soube o seu significado.
Eu pesquisei na internet, no livro de Hans Staden e nas xerox que deu a professora Cristina Rossi, da disciplina Língua Portuguesa III.
Eu achei muito interessante aprofundar sobre o significado do canibalismo ou antropofagia no Brasil. Também conhecer como foi a aventura que viveu Hans Staden com os indígenas; como ele logrou sobreviver; como logrou ser resgatado, e como os indígenas praticavam o canibalismo.
Hans Staden e o canibalismo.
Perguntas chaves para desenvolver o tema:
- Quem foi Hans Staden?
- O que foi o canibalismo?
- Diferença entre o canibalismo e a antropofagia?
- Como foi a aventura de Hans Staden no Brasil?
- Como foi a vida entre os selvagens?
- Como eram os rituais do canibalismo dos índios brasileiros?
- Onde e de quem surgiu o primeiro relato do canibalismo?
- Como eram engordados os prisioneiros pelos indígenas?
- Como foi o abate dos prisioneiros?
- Como foi o talho dos prisioneiros?
- Como Hans Staden conseguiu manter-se vivo?
- Trecho do livro de Staden, quando prisioneiro dos índios.
Hans Staden era um artilheiro alemão, que foi contratado pelos portugueses em sua primeira viagem ao Brasil entre os anos de 1547 e 1550, depois pelos espanhóis com destino ao Rio de la Plata, mas por causa de uma tempestade a rota foi desviada até o Brasil. Essa viagem de Staden está marcada por seu cativeiro entre os tupinambás, tribo de canibais que habitava o Brasil no século XVI. Sua aventura está relatada no livro Viagem ao Brasil, que foi publicado em 1557 em Malburg, Alemanha. O livro apresenta um Hans Staden narrador, que, ao longo de seus escritos, relata sua experiência como cativo e traça sua auto representação como protagonista de uma aventura.
O canibalismo se caracteriza pelo consumo de partes do corpo de um indivíduo da mesma espécie. Existem evidências de que o canibalismo já esteve presente na África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e Antilhas; mas primeiro temos que conhecer o significado da palavra “canibal”, dita palavra surgiu no espanhol, em 1492. É um neologismo de Cristovão Colombo. Em seu diário, no mês de dezembro de aquele ano, Colombo se refere aos índios de Caribe como “caribales”. Surgiu uma historia de que eram ferozes e comiam carne humana. Ao se fazer a transcrição dos manuscritos de Colombo, trocou-se o “r” pelo “n”. A forma “canibal” acabou-se impondo, com o sentido de “antropófago”.
O termo grego antropofagia é mais usado no contexto da antropologia e arqueologia, antropofagia (do grego "antropos", homem e "phagein", comer).
O primeiro relato conhecido de canibalismo surgiu a partir de uma expedição às Índias Ocidentais, capitaneada por Cristóvão Colombo. Ele e sua tripulação descobriram que as tribos indígenas do Caribe participavam de uma prática peculiar e horrenda.
Os tupinambás foram tribos que ocuparam grande parte do litoral brasileiro, eles se destacavam por seu costume de comer carne humana. A prática da antropofagia é citada segundo as observações e percepções que Staden fez de uma maneira clara que facilita afirmar que eles faziam isso para vingar-se e não para matar a fome.
Staden consegue manter-se vivo devido a vários embustes que favoreceram sua sobrevivência e ao mesmo tempo contribuiu para que ele tenha uma vivência com os índios por nove meses.
Existem vários elementos que ajudaram Staden a não ser devorado, tais elementos são mentiras artificiosas utilizados por ele para enganar os tupinambás, seu comportamento covarde e também sua origem alemã.
Os embustes utilizados por Staden consistem em elementos da natureza usados para confundir os tupinambás, que mantinham uma relação muito forte com a mãe- natureza. Os índios acreditavam nos sinais da natureza e sabiamente Staden os aproveitava a seu favor.
O canibalismo, na cultura desses povos, envolvia cerimônias que evocavam o sobrenatural. "Eles acreditavam que o indivíduo ganha força pela assimilação de outros poderosos e perigosos, sejam guerreiros inimigos, sejam parentes mortos"
Em uma das histórias, Staden conta que as crianças para as quais ele ensinava música acabaram assassinadas e usadas numa sopa que ele consumiu sem saber dos ingredientes. O alemão só se deu conta do que havia ocorrido quando viu, no fundo do caldeirão, os pequenos crânios.
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