Origem de Trafico de Escravo Negreiro
Por: Silvaniosoft • 16/4/2020 • Trabalho acadêmico • 3.192 Palavras (13 Páginas) • 585 Visualizações
- Introdução
No presente trabalho de história faremos a abordagem sobre origem do tráfico negreiro. No ponto de vista introdutório, nos ambos do “Origem do tráfico negreiro”, a partida queremos dizer que o tráfico negreiro foi o comércio de negros comprados em África e vendidos na América como mão-de-obra barata, ou seja foi uma actividade realizada entre os séculos XV ao XIX.
Assim sendo o tráfico negreiro teve as suas origens a partir do século XV, com a descoberta de América pelo navegador espanhol Cristóvão Colombo, isto em 1492. O tráfico negreiro em África iniciou em 1441, tendo perturbado até ao século XIX.
Antes da chegada dos Europeus já havia escravatura em África. Porém existia uma grande diferencia entre a escravatura praticada em África e o comércio de escravo praticados pelos europeus.
Os árabes foram os primeiros a fazerem o trafico de escravo negro e vendiam na Europa, este comercio foi crescendo pouco à pouco tendo involuído muito devido a expansão árabe no norte de África. Não tardou os Europeus tomaram contacto com este comercio.
Tendo os Europeus começando a compra e navegador Antão Gonçalves e Nuno Cristão levaram para Lisboa dez escravos capturados na Costa Ocidental África.
Os escravos capturados em África eram apanhados através de saltos de acompanhamento ao longo do litoral do sara, e era a ideia da região do Senegal.
O trafico de escravo não sou aumentou extraordinariamente, mais tornou-se também uma instituição que durante cerca de quatro século iria marcar de forma Dramática alguns continentes no qual foi denominado grande circuito ou comercio.
- A chegada dos Europeus em África
Os europeus chegaram a África aos pouquinhos. Não foi uma invasão única, como muitos pensam. Os europeus já tinham relações com a África desde muitos séculos antes da invasão Europeia essas relações. Eram estritamente comercial, em contacto de compra e venda comum, como existem até hoje entre os países.
Os europeus ofereciam o que tinham em troca dos artigos africanos, iam desde o marfim e mineiros até artefacto. Entre tanto, já no XV, os europeus passaram a desejar a conquista das áreas litorâneas no Continente, em seu primeiro processo de expansão em busca das riquezas que já sabiam que estes tinham e a mão- de-obra africano.
A primeira expansão em África, no século XV, permaneceria apenas no litoral, sendo este princípio da ocupação europeia no Continente. Entre o período de liberdade comercial e partilha no Continente africano houve uma frase intermediária marcada pelas “companhias de carta- patente, as quais tiveram curta duração, mas desempenharam importante papel como agente de poder antes da afectiva entrada em acção dos estados” .
Política: muitas das sociedades possuíram um sistema patriarcal, ou seja o líder da aldeia era pertencente ao sexo masculino. No entanto existiam algumas sociedades Matriarcais. Os líderes eram geralmente os mais velhos por tal possuíam maior conhecimento e respeitos dos demais.
Economia: A economia era baseada principalmente no cultivo de alimentos, na criação de animais, e no comércio tanto a curta como a longa distância
Religião: as religiões eram o cristianismo e o islamismo. O cristianismo foi introduzido no Egito.
- As chegadas dos árabes em África
Na idade média, com a chegada dos árabes a escravatura ganhou uma nova dimensão comercial. Os árabes eram grandes mercadores de escravos e obtinham-nos em diversas regiões: Na Índia, na China, no Sudeste Asiático e na Europa.
O Continente africano não foi excepção, através da captura nos momentos de confronto ou pelo ataque de grupos armados, ordenados por mercadores, os árabes passaram a aceder ao escravo africano, que se tornou o mais requisitado nos seus mercados. O comércio negreiro inicia assim em pequena escala mais conheceu depois um grande incremento com a extensão do império árabe para sul do deserto do Saara, conquistando toda a região Sudanea. Uma das principais vias deste tráfico era a que ligava a costa oriental de África com Arábia, para além do marfim, do ouro e da madeira, os escravos eram uma das mercadorias mais procuradas naquelas paragens.
Com a chegada dos europeus e dos árabes a escravatura em África deixou de ser doméstica ou patriarcal e começou a se tornar comercial em 1441. Assim, a prática de escravatura também já existia entre os povos africano desde antiguidade, esta tinha inicialmente um cariz domestico que consistia no aprisionamento de alguém para utilizar a sua força de trabalho em geral na agricultura.
- O Tráfico negreiro antes da chegada dos portugueses na África
A escravidão era conhecida na África negra (região subsariana = sul do deserto do Saará) desde tempos remotos, mas tratava-se de escravidão doméstica, para serviços caseiros e em pequena escala. Somente com a chegada dos árabes é que se introduziu a procura maciça de escravos negros, sendo os sudaneses os preferidos.
Assim, o norte da África foi invadido por árabes beduínos, onde converteram a maioria dos berberes (povos de pele clara) ao islamismo. O domínio árabe intensificou as ligações comerciais entre o norte e o Sudão (África negra).
Percorrendo o deserto de norte a sul, as caravanas de camelos traçaram uma rede de contactos comerciais constituídas pelas rotas denominadas "transmarinas". O sal, o ouro e os escravos eram os principais artigos desse comércio. O sal, um produto de primeira necessidade no Sudão, era extraído nas salinas do Saará. Os mercadores do norte trocavam o sal no Sudão Ocidental por cereais, ouro e escravos. Estes destinavam-se ao trabalho nas salinas, de onde tinham poucas chances de retornar.
O ouro era retirado nas regiões do Alto Senegal e levados por mercadores árabes ao norte da África, como Ceuta, Tânger e Tunísia, Marrocos pontos terminais das rotas transmarinas, frequentadas por judeus e genoveses entre outros.
Os mercadores muçulmanos já em 642 passam a se interessar pelos recursos humanos da África negra A primeira expedição dirigiu-se a Núbia, onde um rei local aceitou pagar um tributo anual de 360 escravos de ambos os sexos. Durante muito tempo, as expedições transmarinas teriam um impacto muito limitado. Porém a partir do século XVI que o tráfico se organiza e passa a alcançar proporções cada vez maiores.
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