Pesquisas cientificas realizadas na segunda guerra mundial
Por: Helena Formica Bohm • 7/5/2017 • Relatório de pesquisa • 2.141 Palavras (9 Páginas) • 896 Visualizações
SUMÁRIO
SUMÁRIO............................................................................................................................ | 3 |
INTRODUÇÃO..................................................................................................................... | 4 |
EXPERIMENTOS NAZISTAS................................................................................................. | 5 |
RESPONSÁVEIS PELAS PESQUISAS...................................................................................... | 8 |
DATA E LOCAL DAS PESQUISAS.......................................................................................... | 9 |
HITLER E AS EXPERIÊNCIAS................................................................................................. | 9 |
JOSEF MEGELE, O “ANJO DA MORTE” ............................................................................... | 10 |
AUSCHWITZ...................................................................................................................... | 11 |
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................... ANEXOS.............................................................................................................................. | 12 12 |
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, busca-se informar a sociedade atual sobre os pesquisas cientificas realizadas durante a Segunda Guerra Mundial, bem como investigar quais eram as pesquisas e de que modo elas afetaram os prisioneiros da época.
A maioria dos experimentos, foram realizados pelos nazistas e comandadas por vários médicos. Tiveram também outros grupos étnicos que realizaram diferentes pesquisas utilizando pessoas como cobaias.
Foi também investigado sobre o que aconteceu com os médicos que realizaram essas pesquisas depois da Segunda Guerra, o que fizeram e como eles morreram, bem como as datas das principais experiências analisadas neste período.
O propósito deste trabalho é de informar as pessoas do que aconteceu com os prisioneiros da Segunda Guerra Mundial. Bem como a relevância destes experimentos científicos para os dias atuais.
- BASE TEÓRICA
- EXPERIMENTOS NAZISTAS.
Foram muitas pesquisas cientificas. Algumas, acreditamos, sequer foram registradas. O holocausto foi um momento negro na História, onde a criatividade humana mostrou seu lado obscuro realizando experiências em judeus, ciganos, homossexuais, deficientes físicos, mentais e outras pessoas definidas como "inferiores".
Para explicar melhor as experiências, elas foras divididas em três grupos: Militar, Eugenia e Ciência geral.
MILITAR
Essas experiências, visavam aumentar a eficácia dos soldados alemães em campos de batalha.
Congelamento: as vítimas, algumas vezes com termômetros inseridos no ânus, eram submergidas em água semicongelada ou expostas nuas no gelo para calcular a resistência máxima do ser humano ao frio. Mesmo após a morte por hipotermia, os experimentos continuavam: eram testados métodos de reanimação.
Aquecimento: assim como os testes de congelamento, os de aquecimento previam determinar o limite do corpo humano diante do aumento de temperatura. Os prisioneiros foram submetidos a luzes incandescentes ou caldeirões com água fervente, muitas vezes logo após quase terem sido congelados (para tentativa de reanimação no quase-morte). Morriam queimados ou com o sangue fervido irrigando todo o corpo e matando as células. Não há registros de sobreviventes nestas experiências.
Pressão: a fim de saber a altitude segura para os soldados, os médicos nazistas submetiam os presos à testes de pressão onde, geralmente, eles perdiam a consciência ou morriam com horrorosas convulsões por excessiva pressão intracraniana. Das 200 vítimas, 80 morreram durante os experimentos e os demais foram executados depois.
Água do mar: um grupo de 90 ciganos foi deixado em uma câmara, recebendo apenas pouco alimento e água do mar. De tão desidratados, eles eram vistos lambendo os azulejos recém-lavados no desespero de absorver qualquer resquício de água potável.
Estilhaços: a Dra. Herta Oberheuser, famosa pelo seu sadismo e responsável por algumas das piores mortes nos campos de concentração, inseria nas vítimas pregos, cacos de vidro, serragem e lascas de madeira para simular as condições de luta entre os soldados.
Fome: milhares de prisioneiros, inclusive muitas crianças, foram deixados sem alimento em testes de subnutrição.
EUGENIA
A meta desses experimentos era encontrar argumentos para uma suposição de “diferenciação racial” e também uma maneira rápida e eficaz de esterilização em massa para impedir os “impuros” de se reproduzir, fazendo assim a raça ariana ser predominante.
Injeção química: um preparado de iodo e nitrato de prata foi injetado nas cobaias humanas. Não só se mostrou muito eficaz como surtiu terríveis efeitos colaterais, como câncer. Quando não eram injetadas diretamente no útero da vítima, causando uma dor intensa seguida de inflamação dos ovários, espasmos no estômago e hemorragia interna.
Radiação: sem que os prisioneiros soubessem, eles foram submetidos a radiação e, em menos de 3 minutos, estavam completamente estéreis. Foi a melhor forma que os médicos nazistas encontraram, chegando a esterelizarem mais de 400 mil. Continuando o experimento, algumas vítimas foram expostas a radiação direta em seus órgãos genitais, o que gerava dor extrema e queimaduras. Os que não morriam de imediato eram levados para as câmaras de gás, pois os machucados os deixava inúteis para o trabalho.
Dissecação de vivos: para tentar identificar alterações físicas, pessoas mestiças foram dissecadas ainda com vida.
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