QUEM TEM MEDO DE HISTÓRIA
Por: maycondavid • 19/11/2018 • Resenha • 387 Palavras (2 Páginas) • 255 Visualizações
QUEM TEM MEDO DA HISTÓRIA?
O texto em questão tem por título uma pergunta, “Quem tem medo da História?”, e os autores nos leva a outro questionamento para que possamos chegar a uma resposta a esse questionamento inicial, “Quem somos nós?”. Estes questionamentos foram feitos no final do século passado, porém se torna bem atual, levando em consideração o momento em que estamos vivendo e tudo aquilo que os autores colocam quando dizem que somos homens e mulheres vivendo no contexto de Civilização Ocidental em uma época de crise, que envolve a economia, política, ideias e ciência. Talvez hoje este questionamento e essas informações sejam ainda mais pertinentes.
Os autores nos leva a uma análise de nossa existência e tudo aquilo que nos cerca, nos levando uma reflexão de tudo àquilo que acreditamos nos afirmando que quando estamos em crises às incertezas começam a surgir e o que acreditávamos anteriormente passa a não fazer mais tanto sentido, pois começamos a questionar o sentido de tudo.
Para que haja essa análise é preciso que conheçamos a historiografia de nossa cultura, que é a partir daí que entra o papel do historiador onde este irá exercer seu ofício nos levando a conhecer toda a trajetória de nossa cultura, economia e política, estes escrevendo a história, assumindo e registrando, assim nos possibilitando um maior entendimento. Diante disso pode-se perceber que existem diferenças culturais e a existência de diversos povos distintos, onde a cultura de cada um soa com estranheza para o outro, porém com uma visão mais ampla de sociedade conseguimos compreender essa diversidade cultural.
Outrora a Historiografia do Mundo Ocidental era escrita apenas para as classes dominantes, por meio da língua formal e elitista assim dificultando a apreensão da realidade daqueles que viviam oprimidos, retirando seu poder de fala. Mas atualmente a Historiografia do Mundo Ocidental, através da História das Sociedades, vem conscientizando-se da realidade, permitindo-se a uma necessidade de proporcionar a todos condições materiais e emocionais para que todos possam criar suas culturas, seja ela material ou imaterial, sem discriminação, assim alcançando seu lugar de fala, seu espaço na história e onde todos possam contribuir para a construção da consciência histórica de seu povo.
REFERÊNCIAS
AQUINO, Rubim Santos Leão; FRANCO, Denize de Oliveira; LOPES, Oscar Guilherme Pahl Campos. História das Sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.
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