REDAÇÃO: respeito a identidade de gênero

LGBTI: É preciso viver, não apenas existir

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante em seu artigo 1, que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Conquanto, a questão de respeito a identidade de gênero no Brasil impossibilita que parte da população desfrute desse direito na pratica. Diante dessa perspectiva, cabem avaliar os fatores que favorecem esse quadro.

Em primeira análise, observa-se que preocupações associadas a identidade de gênero não apenas existem como vem crescendo a cada dia. Devido a isso, é necessário buscar as causas dessa questão as quais emerge como a mais recorrente a intolerância as diferenças identitárias, como os transgêneros por exemplo. Isso acontece principalmente em virtude de uma sociedade ligada em sua maioria ao cristianismo, o qual rejeita os debates sobre essa temática. Por conseguinte, esses cidadãos veem-se excluídos socialmente uma vez que não há muitas politicas que amparem essa minoria da população.

Outro ponto que merece atenção está relacionado às consequências desse contexto. Como ponto negativo dessa problemática está a violência sofrida pelos LGBTI. De acordo com a ONU essas pessoas correm mais risco de discriminação. Exemplos disso podem ser encontrados nas divulgações pela mídia em geral, por exemplo, na pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia, constata que em 2016 houve o maior número de assassinatos de LGBTI em 37 anos. Somado a isso intolerâncias em forma de abuso verbal, negação a saúde, educação, trabalho ou moradia são frequente no cotidiano dessas pessoas.

Fica evidente, portanto que medidas são necessárias para resolver esse problema. Como já dito pelo pedagogo Paulo freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, o ministério da Educação deve elevar a carga horaria das aulas de sociologia com o proposito de ampliar as discussões sobre o assunto. Somado a isso é essencial que o Governo Federal institua politicas de cunho inclusivo para a classe, com o intuito de ampliar e assegurar a cidadania entre os diversos gêneros existentes. Dessa forma, seria possível garantir não so a existência dessas pessoas, mas uma vida digna.

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