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Relatório de Estágio 4° semestre

Por:   •  17/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.250 Palavras (17 Páginas)  •  554 Visualizações

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1-  ESTUDO DE ARTIGO

Ao estudar o artigo de Marlene Rosa Cainelli intitulado “Entre Continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental”, pode-se perceber a complexidade que perpassa a mudança dos alunos do quinto para o sexto ano, uma fase de grandes transformações pois nesse momento, eles iniciam uma nova etapa de sua vida escolar, totalmente diferenciada.

Apesar da municipalização do Fundamental I no Paraná ter se iniciado na década de 50 do século XX, a mesma só foi executada com a Lei 5.692/71 e culminou com a lei 9.394/96, que delega ao Estado a responsabilidade do Ensino Fundamental II e à Rede Municipal de Ensino o cuidar do Fundamental I. Essa passagem de um nível para o outro, feita de modo estanque é um fator que traz dificuldades de adaptação para o alunado, pois Estado e Município se constituem em sistemas distintos.

O aumento no número de professores e a mudança das metodologias de ensino são os grandes responsáveis pela dificuldade de adaptação do aluno nessa transição. Outro fator de grande influência é a mudança no relacionamento entre professor e aluno, que nas séries iniciais mantêm um maior contato possibilitando que se criem laços afetivos entre eles; já no Fundamental II, a quantidade maior de alunos, e a diminuição do tempo em que um professor permanece em sala compromete um pouco esse relacionamento.

        Entre os problemas citados pela autora está a deficiência na articulação entre Estado e Município de maneira a proporcionar aos discentes a continuidade das propostas pedagógicas vistas anteriormente. Percebe-se muitas vezes que não há um preparo da escola para receber esses alunos que estão mudando de nível de ensino. Diante disso o que se nota é a desconexão existente entre a primeira e a segunda fase do Ensino Fundamental, o que, em certa medida, pode representar para o aluno um recomeço da vida escolar, pois muitas vezes tem pela frente uma instituição que não confia em sua formação anterior.  Surgem então cobranças para os alunos, em uma fase extremamente conflituosa, e que é encarada sem a devida prudência pedagógica por parte da escola e dos educadores.

Entre as diversas questões existentes nesse período transitório, a autora destaca o Ensino de História. Nas fases iniciais da educação tem-se um professor “polivalente”, que instrui e inicia o aluno no estudo de todas as disciplinas. Já no 6° ano, temos um professor licenciado para cada área de atuação o que propicia ao aluno um conhecimento mais abrangente e aprofundado. Fazendo referência à disciplina de História, por exemplo, os alunos passam a conhecer mais profundamente os conteúdos, pois, normalmente, tem-se um professor formado e capacitado em cada área. Uma pesquisa realizada mostrou que nessa fase as aulas se realizam pelo uso do livro didático, que é o responsável pelo progresso e desenvolvimento das atividades, visto que as crianças conseguem manipulá-lo de forma satisfatória. Com isso o uso da lousa se torna menor, utilizada pelo professor apenas para organização das atividades e informações contidas no livro. Os exercícios trabalhados mesmo não estando contidos no livro didático, estão interligados à consulta dele, ou até mesmo das observações desenvolvidas em sala.  Em uma de suas observações, um dos pesquisadores deste artigo observou que durante a correção de uma atividade, o professor regente considerava como corretas somente as respostas que estavam em conformidade com o livro e descartava aquelas formuladas pelo pensamento do aluno. Esse tipo de postura destrói completamente qualquer perspectiva de construção de um pensamento histórico e impede o desenvolvimento das capacidades de interferência e construção de pensamentos próprios levando-os a adequação forçada de suas ideias às já predefinidas pelo texto, trazendo assim a ideia de que só o livro está correto. No fundamental I, o professor também faz uso do livro como ferramenta principal, já que não possui especialização na área. Segundo a autora esse fato respalda a alegação de Rüsen, que afirma não vê a possibilidade de uma aprendizagem histórica em “mera absorção de conhecimentos positivos sobre o passado”.

Marlene assevera ainda que se deve destacar o fato de que o livro não apresenta um conteúdo completo, mas resumos que muitas vezes retratam a história de um século em apenas uma página. Portanto, por si só, o livro não configura instrumento suficiente para a obtenção do conhecimento de história.  

De acordo com as pesquisas realizadas percebeu-se que, embora esse período de transição traga dificuldades de adaptação e até mesmo de aprendizagem, ele não é a principal causa dos problemas nesse processo. Soma-se a isso a ausência, em muitos casos, de uma metodologia que priorize o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos e o entendimento de que fazem parte do processo histórico. 

2- A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA  

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 

Nome da escola: Escola Municipal Liberdade

Endereço: Avenida Liberdade, N° 190, Bairro Liberdade, Itamaraju-BA

Órgão mantenedor: Federal (   )   Estadual (   )   Municipal (X)   Particular (   )  

Horário de funcionamento: Manhã ( X)   Tarde (X)   Noite (    )  

Séries ofertadas: 1° ao 9° ano do ensino fundamental

Número de alunos: 610

2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA

Ambientes físicos

Salas de aula (quantas):  11

Secretaria ( X )         

Pátio interno ( X )

Pátio externo (   )

Quadra coberta  (   ) Quadra aberta (   )

Refeitório (   )

Cozinha ( X )

Sanitário feminino ( X )

Sanitário masculino ( X )

Sanitários para professores ( X )

Biblioteca ( X )

Sala de vídeo e TV (   )

Sala de leitura (   )

Laboratórios (X) especificar: Laboratório de Informática

Outros (quais) ___________________________________________________

Materiais:

Mobiliário: tipo e quantidade se carteiras e cadeiras:  150 Mesas com cadeiras e 200 cadeiras com braço.

Bebedouros ( X )

Mimeógrafo ( X )

...

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