Resenha do Livro: Dozes Lições Sobre a História
Por: iveavlis • 15/10/2018 • Resenha • 656 Palavras (3 Páginas) • 612 Visualizações
Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia
Docente – Ricardo. Discente – Ivone Vieira
Disciplina – Introdução aos estudos históricos
História 2018.1 Turno- Noturno I Semestre
Resenha do Capítulo V, livro Doze lições sobre a história
Antonie Prost é um historiador francês, professor da universidade de Paris I e pesquisador na área de história da sociedade francesa no século xv e seus múltiplos aspectos: grupos sociais, instituições e mentalidade. Doutor em ciências sociais e história possui diversos trabalhos na história da educação. O livro Doze lições sobre história apresenta a perspectiva do autor sobre o tempo na história.
No capítulo V do livro Doze lições sobre história, o autor faz uma explicação sobre como funciona o tempo na história. Em seu texto Prost comenta a diferença principal entre o tempo histórico e o tempo sociólogo, para a sociologia não é um agente fundamental, pois, o principio do seu estudo trata-se do comportamento humano, sem preocupar-se com a cronologia deste, já q história trabalha com o tempo diacrônico, ou seja, as datas são de grande importância para estabelecer seu estudo. De forma geral, entendemos como o estudo do homem relacionado aos períodos do tempo.
Ligado diretamente a esse fato, o autor coloca como primeira característica, a qual, o tempo da história nada mais é que precisamente das coletividades. Esta informação deixa claro que o tempo da história não se resume a uma unidade de medida, mas sim está incorporado as questões, aos documentos e fatos. Então, percebermos com isso que esse tempo se mede a partir das pesquisas que são feitas, e como estas se colocam no período estudado.
O tempo antes era datado de acordo com a cultura de cada povo, podemos perceber isso, por exemplo, na China e Japão onde as referências de tempo correspondiam aos anos de reinado dos imperadores. Esse fato foi mudado a partir da unificação do tempo: a era Cristã. Essa unificação fez-se a partir do episódio do nascimento de Cristo, foi com esse fato fundador que está organizado nosso tempo. Prost também faz uma ressalva, na qual, essa unificação serviu para coincidir os calendários do sol e da lua.
Em continuidade, Prost faz um argumento sobre o tempo orientado, seu olhar esse tempo é de alguma forma estático, por que? Bem, o autor explica que se orientava o tempo para um segmento ou com uma rotatividade como a Cristandade que tem como desfecho o fim do mundo. Nesse contexto, o tempo moderno assume um caráter inverso a essa visão, pois, trata-se de um tempo que tem muitas novidades, seus episódios são únicos, o tempo de muita criação.
No final do seu texto, o autor mostra como podemos construir o tempo na história. Devemos em primeiro lugar saber historializar os fatos, a memória é importante para a pesquisa é importante, porém não se pode apesar se basear nela, é preciso ter um grau científico para apuração dos fatos. É preciso também que o historiador sábia fazer a cronologia correta dos acontecimentos, ter consciência de quando um episódio possuem alguma ruptura ou continuidade.
Em conclusão, ao autor através de exemplos, faz a argumentação sobre como deve ser instituído o tempo na história. Há vários fatores que permitem usar o tempo e como a partir de um ponto de vista estrutura uma medida nova. Percebemos que o autor mostra a pluralidade do tempo, pois, cada cultura enxergar esse elemento com diferença. O texto tem a função de mostrar justamente o olhar de cada época para o tempo, usa de uma boa argumentação para isso, deixando a leitura com um grau maio de entendimento. Poderia ter uma linha mais túnel para que evitasse contradições e perda de raciocínio, no mais mostra diversos modos de tempo.
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