Resumo : Guerra fria, bipolarização do poder mundial
Por: Luciano Junior • 4/5/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 2.701 Palavras (11 Páginas) • 1.214 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS SÃO GONÇALO DO AMARANTE
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
História – Guerra fria, bipolarização do poder mundial.
São Gonçalo do Amarante/RN
2017
História – Guerra fria, bipolarização do poder mundial.
Trabalho referente a disciplina de história II, e servirá como avaliação para o 4º bimestre do 4º ano do curso de edificações integrado do IFRN- campus São Gonçalo do Amarante.
Introdução
Após o fim da segunda guerra mundial, ano de 1946, deu-se início a guerra fria. O conflito político-militar, econômico e ideológico durou 45 anos, e teve fim após a derrubada do muro de Berlim. A guerra fria ocorreu por conta da disputa da hegemonia ideológica entre Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, e ganhou esse nome por não ter havido conflito armado, apenas ameaças que a qualquer momento poderiam se concretizar, deixando assim o mundo todo aflito, pois os dois blocos possuíam armamento nuclear
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O surgimento do socialismo
O Socialismo é um sistema político-econômico ou uma linha de pensamento criado no século XIX para confrontar o liberalismo e o capitalismo. A ideia foi desenvolvida a partir da realidade na qual o trabalhador era subordinado naquele momento, como baixos salários, enorme jornada de trabalho entre outras.
Nesse sentido, o socialismo propõe a extinção da propriedade privada dos meios de produção e a tomada do poder por parte do proletariado e controle do Estado e divisão igualitária da renda. Publicado pela primeira vez em 1848 por Karl Marx e Friedrich Engels, o manifesto comunista trazia todos os ideais socialistas. O livro influenciou a revolução russa e seus líderes, que serão citados posteriormente.
Revolução Russa
Em 1917, ocorreu a revolução Russa, conflito civil-militar que derrubou o governo do Czar Nicolau II. Os trabalhadores rurais da Rússia viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema Czarista. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar. Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
Ascensão da União Soviética
A União Soviética foi o país que representou o bloco comunista no mundo a partir de 1922 e bateu de frente com a polaridade capitalista até 1991.
No começo do século XX, a Russia, principal país da União Soviética, ainda era um país muito atrasado em relação aos demais. Sua economia baseava-se quase que exclusivamente a agricultura, era um país absolutista e governado por um Czar. Ainda no final do século XIX a Rússia desenvolveu uma rápida industrialização de regiões como Moscou e São Petesburgo, só que a mesma por não ter estrutura para suportar uma drástica mudança, deixou os camponeses numa situação de miséria.
Em 1905 a insatisfação popular russa gerou um movimento de contestação que resultou na chamada Revolução Russa de 1905, ano que o Czar perdeu admiração popular e foi reunido forças para derrubar o poder, porem só foi concretizada anos depois. Em 1917 chegou ao fim o governo Czarista levando o governante a morte. Episódio conhecido como Outubro vermelho, a frente revolucionária, liderada pelo partido Bolchevique, toma o poder e passa a liderar a Rússia.
Foi em 1922 que se constituiu oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Esta se formou como um grande país de dimensões continentais e reuniu Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Georgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguizão e Tadjiquistão. O transcorrer da Primeira Guerra Mundial foi vital para o novo movimento revolucionário na Rússia e a formação de um grande país de cunho comunista.
Lênin foi o grande nome da formação da União Soviética, ele foi o responsável por conduzir os trabalhadores na revolução e por estruturar a política e a economia do novo país. Após sua morte, Stalin assumiu o controle da União Soviética, instalando uma ditadura socialista que se estenderia até a década de 1950.
Capitalismo e o seu poder
Capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção e o capital são propriedade privada, ou seja, tem um dono. Com isso toda mercadoria é destinada para a venda e não para o uso pessoal; o trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho; toda negociação é feita com dinheiro e o capitalista pode demitir ou admitir trabalhadores, já que é o dono de tudo.
Já no período da Guerra Fria o representante do capitalismo era o Estados unidos. O sistema econômico representado pelo país do Tio Sam visava lucro. As propriedades privadas, como já mencionado, trabalham com a lei da oferta e procura.
De acordo com os americanos, o capitalismo simbolizava a liberdade, uma vez que cada indivíduo poderia ser dono do seu próprio negócio, pagar seus funcionários e investir onde bem entendesse.
Foi no ano de 1947, que começou a disputa da hegemonia do mundo e o duelo entre as duas grandes economias, o capitalismo e o socialismo. Ambos apresentavam mudanças para a sociedade: de um lado, os Estados Unidos enfatizavam a respeito da liberdade e democracia do capitalismo e, por outro ponto de vista, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) mostrava o socialismo como solução dos problemas da sociedade, tais como: o desemprego, a desigualdade social e afins.
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