Socialismo Utópico e Científico
Por: Debbie4 • 19/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.267 Palavras (6 Páginas) • 345 Visualizações
Colégio Militar de salvador
[pic 1]
Doutrinas Sociais do Século XIX: Socialismo Utópico e Científico
Salvador
2016
Colégio Miliar de Salvador
Júlia Domingos – 3386
Débora Franca – 3633
Mesquita – 3585
Gomes – 4182
Natalli – 3741
Socialismo Utópico e Socialismo Científico
Trabalho referente ao segundo trimestre
para avaliação do tema proposto em sala.
Nível do Ensino Médio do Colégio Militar
de Salvador.
Orientador: Prof. T. C. Felix
Salvador
2016
Epígrafe:
Autor da Epígrafe:
Dedico este trabalho aos alunos do grupo C
por todo o trabalho e ajuda para que fosse
possível realiza-lo.
Sumario
- Introdução.................................................................................. 1
- Desenvolvimento........................................................................ 2
2.1- Socialismo utópico.............................................................. 2
2.2- Socialismo científico........................................................... 2
- Conclusão................................................................................... 3
- Glossário..................................................................................... 4
- Bibliografia................................................................................ 5
1. Introdução
No final do século XVIII o capitalismo se consolidou como sistema. Esse novo sistema, somado a Revolução Industrial, transformou a sociedade daquela época em todos os sentidos, desde a forma de viver até as próprias ambições de cada indivíduo. Com o pioneirismo industrial, a Inglaterra alcançou a hegemonia mundial. Naquela época houve algo semelhante a uma corrida armamentista e imperialista que levou a inúmeros conflitos entre as potências, pois todos queriam expandir seu território e estabelecer um comércio lucrativo com as respectivas colônias. Além de tudo isso, havia a exploração aos proletariados exercida pela burguesia, que queria lucro a qualquer custo, chegando a apoiar a “lei férrea dos trabalhadores” a qual dizia que o salário do trabalhador deveria ser sempre o mínimo para sua subsistência, nada a mais.
O descontentamento era evidente em toda a Europa, alguns pensadores perceberam e associaram-no ao sistema vigente, o capitalismo. A partir daí, as críticas ao capitalismo tiveram início. Essas críticas eram, em sua maioria, sobre a natureza da sociedade capitalista e para onde ela estava se conduzindo. Como solução, esses pensadores propunham a criação de uma sociedade ideal, livre das injustiças sofridas pelos trabalhadores. Também havia, é claro, aqueles que defendiam o capitalismo, chamados liberais. Eles acreditavam que a sociedade só seria boa se estivesse baseada na razão, na ciência e no progresso. A burguesia seria a mais apropriada para que isso acontecesse. Ainda defendendo o capitalismo, foi criada uma forma de pensar denominada de darwinismo social, essa teoria afirmava que a concorrência entre os indivíduos de uma sociedade promoveria a vitória do mais forte.
No centro dessa sociedade dominada pela burguesia, que só se importava com o capital, surgiu o socialismo, que ia de encontro a tudo aquilo que a burguesia pensava e almejava. O socialismo “prega a coletivização dos meios de produção e de distribuição, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais” e é dividido em dois por Karl Marx, socialismo utópico e socialismo científico.
[1]
2. Desenvolvimento
2.1- Socialismo utópico
Esse pensamento teve início entre as guerras napoleônicas e as revoluções de 1848. Marx, em seus livros, se referiu a esse momento como socialismo utópico, porque seus primeiros teóricos, Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, François-Charles Fourier e Robert Owen, acreditavam ser possível a transformação total da sociedade sem que houvesse a luta de classes e a revolução proletária, ou seja, de forma pacífica, quase poética.
- A ideia de Saint-Simon era a de que a sociedade estava dividida entre “ociosos” e “produtores”, sendo assim ela precisaria de um governo de trabalhadores, ou seja, comerciantes, operários, etc. Apesar de socialista Saint-Simon não combatia a livre empresa e o lucro capitalistas, desde que esses assumissem certas reponsabilidades para com a sociedade. Baseava a organização social e a relação patrão-empregado em princípios cristãos.
- Fourier pregava a criação de falanstérios, uma sociedade sem desigualdade, sem prejudicar a propriedade privada que o capitalismo pregava.
- As ideias de Robert Owen estavam mais para continuidade dos temas iluministas o que o tornava diferente dos teóricos já citados. A transformação da sociedade teria, de alguma forma, que conter circunstâncias unissem a busca da felicidade com a harmonia e a cooperação ao invés da concorrência, que acaba gerando conflito, que o capitalismo tanto apoia.
Essas ideias, apesar de diferentes, apresentam alguns pontos em comum. São eles: todos os três teóricos considerados socialistas utópicos almejavam criar uma ciência que tivesse como objeto do conhecimento a natureza humana; reconheciam a moral, a religião e a política existente como o maior obstáculo para a realização das leis da harmonia, estas haviam sido descobertas há pouco tempo.
Apesar das tentativas, todas as teorias utópicas eventualmente fracassaram, sem contar que a maioria nem chegou a ser testada. Contudo, a partir do socialismo utópico pôde-se perceber o crescimento da indignação em relação a toda aquela desigualdade que fora gerada pela industrialização.
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