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MANIFESTAÇÕES DA CONTRACULTURA EM PICOS NOS ANOS 1960/70

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Por:   •  13/5/2013  •  235 Palavras (1 Páginas)  •  715 Visualizações

Nos anos 60 do século XX a juventude em várias partes do mundo segue um

rumo contrário a ordem social. A partir das manifestações estudantis de Paris em maio

de 1968 seguir os padrões ditos “normais” pela sociedade ocidental, não fazia mais

sentido, a disseminação da contracultura ganhou o mundo e chegou ao Brasil. Mas o

que inquietava os jovens brasileiros em 1968 fazendo com que contestassem? A

ditadura militar instalada quatro anos antes, cerceava a liberdade, oferecia um sistema

educacional de péssima qualidade e em quantidade tênue. A repressão política e social

aliada aos acontecimentos internacionais favoreceu o surgimento dos movimentos

estudantis no Brasil. A reação a morte do estudante Edson Luis Lima Sousa, morto no

Rio Janeiro no dia 28 de março de 1968 quando participava de uma manifestação

contra a má qualidade do ensino, é uma mostra da organização dos jovens brasileiros

contra o sistema repressor, sinalizando um endurecimento da luta para ambos os lados.

A culminância das manifestações se deu com a “Passeata dos Cem Mil” no Rio de

Janeiro. A inquietação dos jovens estudantes atingia: trabalhadores que afrontavam o

regime com greves; a igreja começava a se manifestar na defesa dos direitos humanos e

os artistas e intelectuais ofereciam suas indignações através de suas obras de arte: o

Cinema Novo, o Grupo Opinião e a Tropicália tornavam-se o principal meio de

disseminação das idéias contra a ditadura militar no Brasil.

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