Sociologia
Por: kimmberlly • 14/9/2016 • Projeto de pesquisa • 1.675 Palavras (7 Páginas) • 386 Visualizações
ESAMC – ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO DE SANTOS
SOCIOLOGIA
AÇÃO SOCIAL – MAX WEBER
SANTOS – SP
2016
ESAMC – ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO DE SANTOS
SOCIOLOGIA
PROFESSOR MARCELO CHAGAS
ANA RITA BARROS AGUIAR RA: 11160071
DESIREE CRISTINA C. M. BRAZIL RA: 11160306
JANNIFER ROCHA VIEIRA RA: 11160197
KIMBERLLY XAVIER DOS S. GOMES RA: 11160411
LUAN MOREIRA CAMPELO RA: 11160748
RAPHAELA LOPES TRIGO RA: 11160751
SANTOS – SP
2016
Os refugiados do Oriente Médio
Nos últimos dois anos, o mundo vem se deparando com uma crise migratória de enormes proporções. O continente Europeu tem sido rota de fuga para milhares de pessoas vindas dos países que estão em guerra. A guerra agravou muitos outros fatores, tais como a pobreza extrema, repressão religiosa e a situação política. Esses são alguns dos motivos que estão fazendo milhares de pessoas abandonarem suas casas em busca de segurança e vida melhor. Depois do trágico caso do garotinho sírio que morreu afogado durante a fuga com sua família, o mundo parece ter acordado para esse enorme problema que tem sido a imigração desses refugiados.
O principal problema está nos países Europeus que se recusam a aceitar esses refugiados, já que alguns países estão países empenhados em controlar os fluxos migratórios. Isso fez com que a ilegalidade aumentasse, depois que 280 mil pessoas entraram ilegalmente na União Europeia em 2014, 365 mil outras fizeram o mesmo nos oito primeiros meses de 2015.
Esse número vem sofrendo um crescimento gigantesco principalmente devido à guerra na Síria. Os sírios representavam sozinhos 27,9% dessas entradas em 2014 (ou seja, 79 mil pessoas), à frente dos eritreus (34.500 pessoas, ou 12,2%), dos afegãos e dos kosovares (22 mil pessoas de cada uma dessas nacionalidades, ou 7,8% cada). Quase metades dos migrantes vieram da Síria, da Eritreia e do Afeganistão, todos esses se encontram em guerra ou sob algum regime ditatorial.
Em 2015, os sírios representavam até o final de agosto 30,9% das chegadas "clandestinas" (ou seja, 87.500 pessoas), à frente dos afegãos (39 mil pessoas ou 13,8%) e dos kosovares e dos eritreus (24 mil pessoas para cada uma dessas nacionalidades, ou 8,5% cada).
A guerra civil estourou em 2011, após manifestações de oposição ao regime. Os protestos contra o estado, que estava em vigor desde 1963, que proibia qualquer tipo de manifestação, e foram reprimidos de forma agressiva pelo exército de Bashar al-Assad. Agora, quatro anos depois os conflitos estão estagnados. Tanto entre o Exército, e os rebeldes, como também entre os diferentes grupos rebeldes (os moderados do Exército Sírio Livre, ligados ao Conselho Nacional Sírio, os jihadistas do Estado Islâmico ou da Frente Al-Nusra ligada a Al-Qaeda), entre os curdos e o Estado Islâmico.
A guerra, que no início ainda poupava certas regiões, agora é total. Ela causou a morte de mais de 240 mil pessoas e desalojou quase 12 milhões de pessoas – de um total de 23 milhões de habitantes. O país por isso se encontra em uma situação de calamidade humanitária e econômica.
A situação no país está tão complicada que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) agora está concedendo automaticamente a situação de “refugiado” a qualquer pessoa que esteja fugindo da Síria, sendo que isso levaria um tempo, já que é analisado de maneira individual.
A ação social dos refugiados
Segundo Max Weber existe quatro tipos de ações sociais, são: Ação social racional com relação a fins, ação social racional com relação a valores, ação social afetiva, ação social tradicional.
A Ação praticada pelos refugiados é a ação afetiva, feita motivada pelo medo da guerra e da morte. Segundo Weber “Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais como orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo, etc.”.
Aos se verem dentro de um país em guerra, onde a comida se torna escassa e o desespero e o medo acabam se tornando constantes, os moradores das áreas de guerra acabam sem muitas pessoas. Alguns, que preferem lutar pela casa que conquistaram, acabam se envolvendo na guerra, gerando mais violência. Outros, que hoje se mostram sendo a maioria, sentem um medo que vai além da revolta de se recusar as deixas suas casas, então decidem partir para tentar salvar suas famílias da fome e da morte.
É certo que muitos acabam morrendo no meio desse caminho de fuga, e levantam a duvida de que era melhor ter permanecido em seus países de origem, mas isso é facilmente respondido, o sentimento é algo tão forte e motivador que é capaz de fazer com que essas pessoas prefiram morrer tentando, a simplesmente se conformando com a derrota. O medo de morrer em uma explosão em casa, causada por um grupo terrorista ou por bombardeios aéreos do exercito é maior do que o de morrer afogado em busca de uma vida melhor.
O terrorismo
O terrorismo é o uso sistemático do terror, da violência imprevisível, da violência física ou psíquica por meios de ataques, contra governos, públicos ou indivíduos, com vista a atingir um objetivo político.
Um exemplo bem claro que podemos citar de grupo terrorista é o Estado Islâmico que foi criado em 2013. O Estado Islâmico também conhecido como ISIS que é um grupo sunita criado a partir do braço iraquiano da Al-Qaeda. Esse grupo foi responsável pelo maior ataque terrorista dos Estados Unidos da América, os ataques de 11 de setembro de 2001.
Extremistas islâmicos que são praticantes do terrorismo motivados por questões religiosas usam técnicas violentas para propagar sua ideologia, como crucificações, apedrejamentos, genocídios e sepultamentos de pessoas vivas.
Possui uma capacidade grande de recrutamento, estrutura e um território conquistado entre o Iraque e a Síria. O Estado Islâmico segue uma leitura radical de escrituras islâmicas e possui uma visão sectária antixiita. A sharia, que é a lei islâmica, é seguida de forma muito rígida e práticas como a decapitação de inimigos e a pena de morte a homossexuais são fortemente usadas.
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