2 Guerra Mundial
Ensaios: 2 Guerra Mundial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thiagojota • 15/8/2013 • 2.357 Palavras (10 Páginas) • 506 Visualizações
INTRODUÇÃO:
Segunda Guerra Mundial:
Desde o fim da I G.M., Hitler trazia na cabeça a obsessão de livrar a Alemanha da humilhação do Tratado de Versalhes. Esse tratado foi imposto pela França, Inglaterra e Estados Unidos, em 1919, após a derrota da Alemanha.
Em setembro de 1939 a Alemanha invadia a Polônia, fazendo eclodir a II Guerra Mundial. Era o começo de uma guerra, a mais destrutiva da história, que envolveu países de vários continentes e que só terminou em 1945, com a rendição condicional do Japão e da Alemanha.
No plano político, a principal conseqüência do conflito mundial foi o fim da supremacia da Europa ocidental no mundo e da Alemanha no continente europeu.
DESENVOLVIMENTO:
Pela disputa de terras africanas e asiáticas, travou-se uma batalha entre Alemanha e Itália x França , Inglaterra (países de maior poder político e econômico na Europa até então), Bélgica e Holanda.
Dessa divisão, as potências européias agruparam-se por meio de acordos econômicos, políticos e militares criando dois blocos distintos: a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália) e a Tríplice Entente (Rússia, Inglaterra -Reino Unido- e França).
A formação desses blocos aumentou ainda mais o clima de tensão na Europa. A rivalidade era visível na corrida armamentista de ambos os blocos. Esse período passou a ser chamado de Paz Armada, uma vez que a paz só se mantinha graças ao sistema de alianças e ao poderio bélico de cada lado. Porém, em 1914 , esse difícil equilíbrio se rompe dando início à I Guerra .
Calcula-se em 9 milhões o número de mortos e em 30 milhões, o de feridos ao final desta batalha que só se findou com a rendição da Alemanha, que com o Tratado de Versalhes, foi obrigada a aceitar uma série de penalidades impostas pelas nações vitoriosas.
A assinatura do tratado de paz no final da Primeira Guerra Mundial deixou a Alemanha humilhada e despojada de suas possessões. Perdeu seus territórios ultramarinos e, na Europa, a Alsácia-Lorena e a Prússia Oriental. Os exércitos aliados ocuparam a região do Reno, limitaram rigorosamente o tamanho do Exército e da Marinha alemães, e o seu país foi obrigado a pagar indenizações pela Primeira Guerra Mundial que logo provocaram o colapso de sua moeda e causaram desemprego em massa.
Assim, foi numa Alemanha envenenada pelo descontentamento, que Adolf Hitler ergueu a voz pela primeira vez.
Hitler difundia a idéia de que a Alemanha havia sido derrotada na I Guerra devido a traições internas e acusava os judeus. A conquista do poder político foi o primeiro passo para a realizações de seus objetivos. O próximo passo seria a tomada de novos territórios. Em seguida deu inicio a um programa de rearmamento, em contravenção ao Tratado de Versalhes, mas sem ser impedido pelos demais signatários, e no começo de 1936 já estava confiante o bastante para enviar tropas alemães para reocupar a região do Reno. Mais uma vez os Aliados não fizeram nenhuma tentativa para detê-lo, e a operação foi bem sucedida. Mais tarde, no mesmo ano, ele e seu aliado italiano fascista Benito Mussolini enviaram auxílio a Franco na Guerra Civil Espanhola e assinaram um pacto unindo-os no Eixo Berlim-Roma.
A preocupação primária de Hitler durante esse período foi com a necessidade alemã de Lebensraum, ou seja, espaço vital. Se o país devia passar de nação de segunda categoria para primeira potência mundial, necessitava de espaço para se expandir, e se precisava comportar uma população em rápido crescimento e exigindo prosperidade, necessitava de terras para cultivo e matérias-primas para energia e indústria.
Começou olhando na direção da Áustria, que já possuía um forte movimento nazista, mas cujo chanceler estava ansioso por conservá-la como nação independente. Os exércitos de Hitler avançaram assim mesmo e, em 1938, entraram em Viena, sem encontrar oposição. Hitler tivera êxito pela combinação de uma diplomacia de força e um hábil desenvolvimento de sua máquina de propaganda. A Checoslováquia seria a próxima vítima. A região fronteiriça, conhecida como Sudetos, tinha uma população alemã que se sentia excessivamente discriminada tanto pelos tchecos quanto pelos eslovacos. A região era rica em recursos minerais, tinha um grande exército, e ostentava fábricas de equipamento bélico Skoda. Incitando o descontentamento da população germânica, Hitler foi capaz de fomentar a agitação na Checoslováquia, que levou a um confronto armado na fronteira. Nessa altura, o primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, representando os defensores da Checoslováquia - Inglaterra, França e Rússia -, foi à Alemanha acalmar Hitler. O resultado de uma série de reuniões foi que, a menos que os Sudetos fossem anexados à Alemanha, Hitler começaria uma guerra; mas se suas reivindicações territoriais na Checoslováquia fossem atendidas, não faria reivindicações posteriores no resto da Europa. A França e a Inglaterra concordaram - apesar de suas promessas de proteger a Checoslováquia -, e Hitler, quebrando também a sua promessa, mais tarde invadiu a Checoslováquia inteira. Considerou que a Inglaterra não estaria preparada para lutar por aquele país, e que a França não ia querer lutar sozinha - e estava certo; mas na vez seguinte, quando invadiu a Polônia (reivindicando, principalmente, seu território perdido com o Tratado de Versalhes), elas declararam guerra, mas não obtiveram êxito .
A Alemanha e a Rússia dividiram a Polônia entre si, e a Rússia foi além, fazendo consideráveis exigências territoriais à Finlândia, contra o que os finlandeses se opuseram. Seguiu-se uma guerra onde os finlandeses lutaram dura e amargamente, mas que em março de 1940 já era uma questão decidida.
O colapso da Polônia foi seguido pelo que se tornou conhecido como “guerra disfarçada” que durou até a primavera de 1940. Durante esses meses, os líderes aliados consideraram plano ofensivo após plano ofensivo - sem chegar a conclusão alguma -, enquanto Hitler, depois de ter a sua oferta de paz aos Aliados rejeitada em outubro, desenvolveu seus planos para uma ofensiva impetuosa e decisiva contra a França. Quanto mais cedo desencadeasse sua ofensiva, menos preparados estariam os franceses para lhe fazer frente, e depois de derrotada a França, ele tinha certeza de que a Inglaterra negociaria a paz. Entretanto, o tempo, seus generais e as condições climáticas estavam contra ele, e mesmo quando finalmente fixou a data de 17 de janeiro para início da ofensiva, um extraordinário incidente liquidou seus planos. Um oficial
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