2ª Guerra Mundial
Por: Márcia Rodrigues • 8/12/2015 • Relatório de pesquisa • 1.395 Palavras (6 Páginas) • 504 Visualizações
Conferência sobre " 2ª Grande Guerra Mundial "
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INTRODUÇÃO
No dia 14 de Outubro de 2015, houve uma conferência sobre a 2ª Guerra Mundial, que tinha como programa, uma breve abertura onde disseram o que se iria tratar durante a mesma.
Assistimos ao documentário “Nuit et Brovillard” de Alain Resnais; o Coronel Matos Gomes falou acerca do tema (ainda vivemos no mundo da II Guerra Mundial); houve também um pequeno debate onde um aluno de relações internacionais questionou os convidados intervenientes e por fim, na sala 131 assistimos a uma exposição evocativa com fotografias reais da II Guerra Mundial.
2ª GUERRA MUNDIAL – CONFERÊNCIA
Abertura:
- O início da conferência começou às 15:00h, com a professora Maria Saudade Baltazar, juntamente com o professor Rui, expondo e apresentando deste modo, os convidados intervenientes e também o que a conferência com duração prevista de duas horas, iria tratar.
Durante esta abertura, fez-se um enquadramento histórico desde o inicio até à queda da II Grande Guerra Mundial. Com o fim da I Guerra Mundial, surge o Nazismo regido por Adolf Hitler, que defendia o totalitarismo, o antiliberalismo, o militarismo, o anticomunismo e o nacionalismo. Os cidadãos que não eram considerados puros eram perseguidos e enviados para os campos de concentração onde eram obrigados e a trabalhos esforçados e exterminados. Existia o fascismo em Portugal desde 1933 até à sua queda em 1974, quando se dá a revolução do 25 de Abril. Em 1961 é construído o Muro de Berlim por parte da República Democrática Alemã durante a Guerra Fria como forma de dividir a Alemanha em duas partes, uma regida por países capitalistas (EUA) e outra por países socialistas (regime soviético). Durante os 28 anos que o muro esteve de pé, morreram muitos mortos. Sempre que alguém tentasse fugir era preso ou morto. Em 1990 dá-se a queda do muro de Berlim e também o fim da guerra fria. A 1945, Hitler e a sua mulher morrem e marca-se a derrota do império Alemão.
Documentário “Nuit et Brovillard”:
- Depois da abertura da conferência, assistimos ao documentário “Nuit et Brovillard” (noite de nevoeiro) de Alain Resnais, um forte sobrevivente dos campos de concentração.
Este documentário tem por base a II Guerra Mundial, e consequentemente as dificuldades passadas durante aquele período de terror.
Em 1939 a máquina entra em funcionamento, ou seja, começa a II Guerra Mundial, e para isto ter acontecido foi necessária uma nação sem discórdias, onde “cada um tem o seu dever”.
Depois da visualização do documentário, o Coronel Matos Gomes discursa, comentando e afirmando que “Ainda vivemos no mundo da II Guerra Mundial, a humanidade não se distingue pela racionalidade, a maioria das ações da humanidade não são racionais e mais nenhuma espécie se comporta desta forma com outros elementos da mesma espécie”.
Este documentário mostra uma realidade muito próxima contada por um sobrevivente dos campos de concentração Nazi, apresenta-nos quais as circunstâncias em que viviam, ao que eram obrigados a fazer, a falta de higiene e pouca comida, os trabalhos forçados a que eram obrigados a fazer, a forma como desapareciam pessoas de um minuto para o outro, a maneira como os cadáveres eram tratados, usufruindo das peles, os esqueletos e os cabelos dos mesmos, as câmaras de gás que eram usadas para o aniquilamento em maior massa, entre outros. O número de exato de mortes é inestimável, contudo, julga-se que terão sido 9 milhões de pessoas, no fim ninguém se encarregava pelos atos praticados e pelo ocorrido anos e anos. O coronel Matos Gomes, nascido a 24 de Julho de 1946, cumpriu três comissões, Moçambique, Angola e Guiné e ficou ferido num combate. Esteve incluído na conspiração do 25 de Abril de 1974 e fez parte da comissão coordenadora do movimento dos capitães. Afirma que o espírito nazi ainda não morreu e que podemos não ter evoluído.
Discursa acerca da 1ª grande guerra entre 1914 e 1918, com cerca de 15 milhões de mortes e pensou-se que seria a única das carnificinas, porém, erguer-se mais tarde em 1939 a II Grande Guerra Mundial, foi mundial porque se alargou por todos os continentes. Surge um indivíduo de sexo masculino anti-nazi, com o nome de Konrad Adenauer, e quando termina a guerra este senhor foi escolhido para ser chanceler (primeiro-ministro da Alemanha) aos 73 anos. Quando sai do governo escreve as suas memórias, citando, “como pôde o povo alemão aceitar o estado nacional socialista? Como pôde o governo nacional socialista começar aquela guerra, uma guerra irremediavelmente perdida apesar dos sucessos iniciais? Como foi possível o povo alemão sujeitar se a tamanha humilhação?”.
A Alemanha não detinha colónias, jamais foi competência marítima, fez parte da partilha do território da África, ficando com o sudoeste africano e com algumas colónias dos holandeses, perde estas colonias quando perde a primeira guerra mundial e fica numa situação de complicação de desenvolvimento face a Inglaterra sendo uma grande potência de colónias, de grande riqueza de recursos, tendo que se industrializar para se preparar para a primeira grande guerra e são também forçosos a pagar compensações alemãs. A indústria alemã quando acaba a primeira guerra tem que começar a produzir para pagar as compensações, à França e à Inglaterra e isto originar uma situação como se vive hoje, uma situação de andar a pagar a divida dos défices do Estado. Os alemães trabalham para pagar as dívidas de guerras mas carecem de capitais, formando deste modo, um sistema triangular com os EUA, que passa a abastecer capitais aos alemães, fazendo-os alterar a moeda e modificar a inflação, para que os mesmos possam pagar as dívidas. No entanto o mercado interno empobrece e os cidadãos também deslocando-se para outros países.
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