48 ANOS DO TEMPORAL DE DEVASTOU O RIO DE JANEIRO
Pesquisas Acadêmicas: 48 ANOS DO TEMPORAL DE DEVASTOU O RIO DE JANEIRO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AyGuerreiro • 9/10/2014 • 300 Palavras (2 Páginas) • 565 Visualizações
Há 48 anos, o Estado do Rio de Janeiro foi assolado por uma das maiores enchentes de todos os tempos. Em 02 de janeiro de 1966, foi registrado um volume de chuva de 245mm, que seria apenas superado pelos temporais de abril de 2010. O temporal que durou incessantes cinco dias registrou mais de 200 mortes e 50 mil desabrigados.
Segundos jornais da época, foram registrados mais de mil desabamentos em todo o Estado, onde muitos dos corpos soterrados nunca foram encontrados. Houve enterros em massa e falta de jazigos disponíveis para o sepultamento dos mortos.
A população carioca e fluminense enfrentou racionamento de gás, energia e água, que estava contaminada por esgoto transbordando das galerias de águas pluviais. As chuvas fortes e letais provocaram o total colapso do sistema de transporte, assim como um “apagão” elétrico quase completo.
O município de São Gonçalo, zona metropolitana do Rio de Janeiro, foi um dos atingidos pela enchente devastadora. Moradores foram obrigados a deixar suas casas, onde a água atingiu mais de 1m de altura.
Segundo a moradora, Janette Cunha, de 68 anos, alguns moradores foram pegos de surpresa pela quantidade chuva e foram obrigados a subir no telhado para não serem atingidos pela enchente.
“Ficamos mais de 24 horas sem luz e perdemos todos os eletrodomésticos de casa, além de sofá, e cama”, lembra Janette, “foi preciso pelo menos uma semana para recuperar a casa, que ficou tomada por mais de meio metro de lama”.
Ricardo Ferreira, de 66 anos, também morador do município, conta que era quase impossível se movimentar pela cidade, que tinha pouquíssimas ruas pavimentadas e devido à quantidade de lama os carros e ônibus não conseguiam se locomover.
“São Gonçalo ficou um verdadeiro caos. Ratos pelas ruas, falta de luz, falta de água... foi uma semana de inferno”, revela Ricardo.
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