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A Biografia de Chico Xavier

Por:   •  19/9/2015  •  Bibliografia  •  3.734 Palavras (15 Páginas)  •  334 Visualizações

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Trabalho De

Sociologia

Colégio Estadual.

Data De Entrega Do Trabalho: 06 de Novembro de 2012.

Data De Preparo Do Trabalho: 04 de Novembro de 2012.

Professora:

Aluna:

Nº:

Serie: 2º Ano.

Turma: “C”.

Turno: Noturno.

Disciplina: Sociologia.

Francisco

 De Paula Cândido Xavier

Introdução

Este trabalho estará falando sobre a vida de Francisco de Paula Cândido Xavier:

Chico Xavier.

Primeira infância.

Os abusos da madrinha.

A madrasta.

O contato com a doutrina espírita.

As primeiras obras.

O processo da viúva de Humberto de Campos.

Nosso Lar.

O caso Amauri Pena.

A parceria com Waldo Vieira.

As entrevistas no programa televisivo Pinga-Fogo.

As décadas de 1980 e 1990.

Falecimento.

Homenagens.

Psicografias.

Acusações de fraude.

Chico Xavier

Francisco de Paula Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier (Pedro Leopoldo2 de abril de 1910 — Uberaba30 de junho de2002), foi um médium e um dos mais importantes divulgadores do espiritismo no Brasil. Seu nome de batismo, Francisco de Paula Cândido[1], em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, foi substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que psicografou os primeiros livros, mudança oficializada em abril de 1966, quando chegou da sua segunda viagem aos Estados Unidos. Através de sua mediunidade, psicografou 451 livros, tendo vendido mais de 50 milhões de exemplares e cedido os direitos autorais de todos os livros para instituições de caridade e organizações espíritas. Também psicografou cerca de dez mil cartas, sem nunca ter cobrado nada ao destinatário.

Chico Xavier recebeu grandes homenagens no Brasil e em outros países, por exemplo: No ano 2000, foi eleito o mineiro do século XX, em um concurso realizado pela Rede Globo Minas, com 704.030 votos e em 2012, foi eleito o maior brasileiro de todos os tempos pelo público do programa do SBT, cujo objetivo foi "eleger aquele que fez mais pela nação, que se destacou pelo seu legado à sociedade.

Primeira infância

Nascido no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica. Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.

Os abusos da madrinha

A mãe faleceu quando Francisco tinha apenas cinco anos de idade. Incapaz de criá-los, o pai distribuiu os nove filhos entre a parentela. Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-lhe diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a alegação de que o "menino tinha o diabo no corpo".

Não se contentando em açoitá-lo com uma vara de marmelo, Rita passou a cravar-lhe garfos de cozinha no ventre, não permitindo que ele os retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao menino. Os únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de idade. O menino viu-a após uma prece, junto à sombra de uma bananeira no quintal da casa. Nesses contatos, o espírito da mãe recomendava-lhe "paciência, resignação e fé em Jesus".

A madrinha ainda criava outro filho adotivo, Moacir, que sofria de uma ferida incurável na perna. Rita decidiu seguir a simpatia de uma benzedeira, que consistia em fazer uma criança lamber a ferida durante três sextas-feiras em jejum, sendo a tarefa atribuída ao pequeno Francisco. Revoltado com a imposição, Francisco conversou novamente com o espírito da mãe, que o aconselhou a "lamber com paciência". O espírito explicou-lhe que a simpatia "não é remédio, mas poderia aplacar a ira da madrinha", esta sim passível de colocar em risco a sua vida. Os espíritos se encarregariam da cura da ferida. De fato, curada a perna de Moacir, Rita de Cássia melhorou o tratamento dado a Francisco.

A madrasta

O seu pai casou-se novamente e a nova madrasta, Cidália Batista, exigiu a reunião dos nove filhos. Francisco tinha então sete anos de idade. O casal teve ainda mais seis filhos. Por insistência da madrasta, o menino foi matriculado na escola pública. Nesse período, o espírito de Maria João parou de manifestar-se. O jovem Francisco, para ajudar nas despesas da casa, começou a trabalhar vendendo os legumes da horta da casa.

Na escola, como na igreja, as faculdades paranormais de Francisco continuaram a causar-lhe problemas. Durante uma aula do 4º ano primário, afirmou ter visto um homem, que lhe ditou as composições escolares, mas ninguém lhe deu crédito e a própria professora não se importou. Uma redação sua ganhou menção honrosa num concurso estadual de composições escolares comemorativas do centenário da Independência do Brasil, em 1922. Enfrentou o ceticismo dos colegas, que o acusaram de plágio, acusação essa que sofreu durante toda a vida. Desafiado a provar os seus dons, Francisco submeteu-se ao desafio de improvisar uma redação (com o auxílio de um espírito) sobre um grão de areia, tema escolhido ao acaso, o que realizou com êxito.

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