A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS
Por: Rogerio Geraldo • 24/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.955 Palavras (12 Páginas) • 284 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO BAURU
CURSO LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Disciplinas norteadoras: Ciências Sociais, Multimeios Aplicados à Educação, Didática da História no Ensino Fundamental, História Medieval, História da América Independente e História do Brasil Imperial.
ROGERIO AUGUSTO GERALDO RA 6001005883
A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA:
DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS
NOME DO TUTOR: Ailton Salgado
BAURU / SP
2017
ROGERIO AUGUSTO GERALDO
RA 6001005883
História – Licenciatura EAD 3ª Série – Polo Bauru/SP
A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA:
DOS POUCOS AOS MÚLTIPLOS PERSONAGENS
Trabalho acadêmico, como Desafio Profissional da matéria de Licenciatura de História na Faculdade Anhanguera de Bauru. Este tem o objetivo de tratar a temática da “Construção da História: dos poucos aos múltiplos personagens”, onde reconhecemos a formação na didática educacional da formação dos heróis nacionais.
NOME DO TUTOR: Ailton Salgado
BAURU / SP
2017
RESUMO
Heróis representam idéias ou valores de uma época e determinada sociedade; eles contribuem para a valorização e perpetuação de determinado sistema. A construção de um herói é um processo político e histórico. Eles afirmam determinada tradição com o objetivo de manter a unidade de um grupo social. Pois a continuidade do passado na memória coletiva e no presente da sociedade necessita de suportes que podem ser materiais ou simbólicos. Para legitimação dos sistemas políticos é comum a utilização do culto aos heróis. De acordo com José Murilo de Carvalho[1], “não há regime que não promova o culto de seus heróis e não possua seu panteão cívico”. A construção do herói não é, porém, arbitrária. Sempre há influência dos governos, mídia e a identificação do povo com o herói ou símbolo nacional. Porém se faz necessário a construção correta da historiografia, não por mitos, mas por fatos, devidamente registrados e catalogados. É papel do professor descontruir os mitos dos heróis e mostrar ao aluno, o caminho do conhecimento do que realmente ocorreu e como. A educação formal ainda se baseia na concepção tradicional da história, onde há a necessidade dos heróis e onde pequenos grupos sociais não têm valorização dentro dos livros didáticos. Dessa forma, é público a forte valorização da história dos povos europeus em detrimento dos povos indígenas, africanos e até mesmo da História Nacional. É repensando a maneira de fazer educação que a sociedade e os heróis do dia-a-dia serão valorizados. A educação é a apropriação da cultura, através da história se torna a construtora de sujeito histórico, pois deve enfatizar a aprendizagem na constituição do interesse do indivíduo, através da educação, nos tornamos humanos e históricos, como autores no modo de refletir sobre a realidade, sobre o mundo e sobre nós mesmos.
Palavra Chave: História; Heróis Nacionais; Educação; Memórias.
Sumário
Capa 1
Folha de Rosto2
Resumo 3
Sumário4
Introdução5
Desenvolvimento6
Conclusão 11
Bibliografia12
INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo compreender em forma de Desafio Profissional, o tema “A construção da história: dos poucos aos múltiplos personagens”, onde a abordagem histórica traz a discussão e analise da importância dos homens e mulheres anônimos ou não, que foram importantes na formação dos heróis presentes na história brasileira desde sua base.
O que esses personagens realizaram e a forma como se portaram na historia e as marcas deixadas como legado na historiografia nacional são ferramentas fundamentais na educação de História nos dias atuais.
Buscaremos no presente artigo entender como se deram as manifestações que levaram a formação e sustentação desses “heróis” conhecidos e reconhecidos na história Brasileira, seja na vida social do país, na cultura, politica e demais segmentos.
Importante destacar que a criação de mitos e personagens que vieram a se tornar heróis nacionais, ocuparam lacunas deixadas por governantes que em parte foram omissos em suas obrigações e anseios populares, e aqueles que lutaram por mudanças acabaram por ocupar essas lacunas.
Quando uma nação se forma, é comum que se criem heróis, que de certa forma são importantes por serem referenciais, onde se enaltecem seus feitos e suas personalidades sempre fortes e inquestionáveis, dignos de serem copiados e aptos a serem fonte de inspiração aos incautos seres simples do dia-a-dia nacional. Como exemplo cito um autor que na forma de sua escrita mostra a forma de se destacar uma figura heroica:
Este é um homem dos mais dignos entre os que figuram a nossa história como exemplos de amor à Pátria. Também soube ele morrer com o seu silencio, a sua coragem e a sua resignação cristã, aquela tirania que pesava sobre os povos da colônia como uma grande mão de ferro (POMBO, 1947, p. 90-91)
Além da construção de uma História Pátria, a partir da imagem de uma nação com heróis, encontramos a preocupação com a formação do imaginário da unidade nacional através do estudo da constituição do povo brasileiro
DESENVOLVIMENTO
A didática nacional tende em suas obras focar nas figuras que marcaram o imaginário popular, formando assim os heróis e personagens épicos das histórias. Podemos destacar a Independência do Brasil e o mártir Tiradentes. Muito dos fatos, tratam-se de verdades, porém do ponto de vista empírica, retratada pela percepção dos participantes ou mesmo daqueles que acompanhavam os fatos de um determinado ponto de vista.
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