A Cabanagem Na História
Por: Isadora Pereira • 8/5/2017 • Trabalho acadêmico • 741 Palavras (3 Páginas) • 248 Visualizações
ENSINO MÉDIO EVOLUÇÃO
GUSTAVO DE S. DA ROSA
ISADORA S. PEREIRA
LUIZ FILIPE BRUM
CABANAGEM
PROFESSOR: JANDER
DISCIPLINA: HISTÓRIA
SÉRIE: 3a
IMBITUBA, 24 DE JUNHO DE 2015.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será abordado sobre a cabanagem; uma das mais violentas revoltas sociais do período regencial brasileiro. Além de ser conhecida por sua violência, a cabanagem também é considerada uma das únicas revoltas populares no Brasil, onde o povo conseguiu declarar independência, ainda que temporariamente, e conseguiu conter a repressão imperial, mesmo que por pouco tempo.
CABANAGEM: O CONTEXTO
O movimento revoltoso com o nome de cabanagem ocorreu numa região chamada de Grão-Pará, que abrangia os estados do Pará, Amazonas, Roraima, Acre e Amapá, que hoje resume-se apenas a região do Pará. O período em que ocorreu foi de 1835 a 1840 aproximadamente. Nessa época, a população do Grão-Pará, em sua maioria, era formada por indígenas, pobres, fazendeiros e comerciantes. O nome cabanagem vem do modo precário de viver de seus manifestantes. A população dessa região vivia com extrema dificuldade e miséria, em cabanas feitas de barro nas beiras dos rios. Essas pessoas eram chamadas de cabanos, daí o nome cabanagem. Os fazendeiros, e comerciantes, que compunham a outra parte dos revoltosos, reclamavam de falta de participação política na província do Grão Pará e os comerciantes estavam sendo prejudicados pela presença de comerciantes portugueses no local, o que atrapalhava sua atividade comercial. Os cabanos reclamavam de péssimas condições de vida, alegando que os governantes imperiais negligenciavam aquela região.
A REVOLTA
Decorrido do contexto, a população pobre, unida aos comerciantes e fazendeiros, iniciou a revolta. Seu principal objetivo era a independência do Grão Pará. Iniciaram um movimento violento em direção à sede do governo provincial de Grão Pará. Lá chegando, obtiveram êxito em depor, ou melhor, assassinar o governador imperial, e colocaram um de seus líderes revoltosos no poder, ele era Félix Malcher, acompanhado de outro revoltoso, que se encarregou de ser o líder das tropas revolucionárias, chamado Francisco Vinagre. Malcher, chegando ao poder, traiu a revolta e fez um acordo com o governo imperial. Descobrindo a traição, Vinagre tentou tomar o poder das mãos de Malcher, mas foi capturado e preso. Enquanto isso, o irmão de Francisco Vinagre, Antônio Vinagre, assassinou Malcher, libertou seu irmão e o colocou no poder. Francisco Vinagre resistiu por algum tempo, mas logo após, em resposta ao avanço dos rebeldes, o governo imperial, com a ajuda do almirante inglês, John Taylor, tomou o governo de Belém novamente.
Sem fracassar, os revoltosos, sobre a liderança de um novo nome, Eduardo Angelim, avançaram sobre o governo com uma tropa de três mil homens, e conseguiram retomar o controle do Grão Pará. Eduardo Angelim foi colocado no governo e proclamou a independência do Grão Pará, como uma república. Sem apoio externo, com dificuldades em comercializar, a recém formada república do Grão Pará ficou vulnerável, e o império retomou o Grão Pará, capturou e executou Eduardo Angelim, e assim acabou a Cabanagem.
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