A DIVERSIDADE EXISTENTE NA SOCIEDADE

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

A. PROJETO “O OUTRO OLHAR” 4

B. ENTREVISTA COM OS PROFISSIONAIS 4

C.TEXTO DE ANÁLISE ...............................................................................................5

3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................7

REFERÊNCIAS............................................................................................................8

ANEXOS......................................................................................................................9

ANEXO A - FOTOS DOS APRESENTADORES E COLABORADORES ................ 10

1 INTRODUÇÃO

Hoje já podemos observar os grandes avanços que ao longo dos anos foram conquistados em benefícios do ser humano e suas diversidades. Mas ainda falta muita coisa a ser conquistado, porém é através do conhecimento e informações que será possível conscientizar o individuo da importância pelo respeito ao diferente. A diferença não deve tornar o individuo inferior ou superior ao outro, mas sim somar as diferenças e mostrar suas contribuições.

O trabalho em questão mostra que a inclusão dos deficientes visuais e os demais deficientes por meio da comunicação têm como objetivo dar a oportunidade ao deficiente com seu trabalho na sociedade mostrando que são capazes de ter uma vida normal, e que são tão uteis a sociedade como qualquer individuo sem deficiência, e que a “vida é bela sim” mesmo com a deficiência, bastando fazer da deficiência apenas um degrau e não um obstáculo para sua vida.

2 DESENVOLVIMENTO

A - PROJETO – “O OUTRO OLHAR”

Um programa de entrevistas e debates com vários profissionais de diversas áreas e convidados com deficiência visual ou outras deficiências, apresentado e dirigido por apresentadores e colaboradores deficientes visuais. O programa “O OUTRO OLHAR” tem como apresentadores e responsáveis, Méri França e Joaquim Gonzales Junior, ambos deficientes visuais, os idealizadores do programa são Weriton Kermes e Dra. Miriam Cris Carlos. O programa estreou em novembro de 2.012, e é transmitido todas as Segundas-feiras às 10h30min, pelo canal 10 da TV Votorantim, na cidade de Votorantim-SP.

B – ENTREVISTAS COM OS PROFISSIONAIS

Méri França, apresentadora, tem 41 anos, deficiente visual de nascença, foi casada durante anos e dessa união tem filhos, tem uma vida absolutamente normal, é mãe, dona de casa, é vaidosa, frequenta o cabelereiro, manicure, etc.

O objetivo do programa é o reconhecimento das diferenças na ampla temática da diversidade. O tema principal é a inclusão geral, na educação, saúde, acessibilidade em todas as deficiências, a inclusão do deficiente por meio da comunicação, mostrando que ele é capaz como qualquer outro individuo sem deficiência. Mais um objetivo do “O Outro Olhar” é mostrar que as cidades também podem melhorar sua estrutura para colaborar com a inclusão dos deficientes. "Nós vamos convidar secretários e responsáveis pelas cidades e questionar sobre o que eles estão fazendo para melhorar as vias e as calçadas, por exemplo,”, completou a apresentadora.

O órgão responsável pelo programa “O OUTRO OLHAR”, é a TV Votorantim. O programa não tem fins lucrativos e não recebe qualquer tipo de ajuda financeira, sendo os colaboradores e apresentadores, voluntários.

O programa “O OUTRO OLHAR” tem como apresentadores Méri França e Joaquim Gonzalez Junior, 58 anos, aposentado, massoterapeuta, deficiente visual devido há um acidente automobilístico, há 20 anos, como diretor e idealizador do programa - Werinton Kermes, jornalista premiado, que trabalha em outros projetos voltados à inclusão de deficientes visuais juntamente com a também idealizadora Dra. Miriam Cris Carlos, professora pesquisadora do Mestrado em Comunicação, especialista em Teoria Literária, Mestre e Doutora em Comunicação e Semiótica, como produtora – Erica Domingues, como auxiliares de produção e colaboradores, Iara Cordeiro, Luís Carlos Domingues, Paula Lúcia da Silva Pereira.

Os temas das entrevistas são sempre voltados à inclusão, como a 1ª entrevista desta semana, com a diretora da Associação “Educandário Santa Rita de Cássia”, entidade que cuida de crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, e a 2ª entrevista do dia com uma advogada e psicóloga orientando sobre os direitos dos deficientes previstos em Lei.

O programa surgiu de um projeto que ensina rádio e TV aos deficientes visuais, comandado por Werinton Kermes e Miriam Cris Carlos e por isso a escolha do público alvo, porém o programa é aberto a todos, além da TV estão pleiteando um programa de rádio, mas garantem não está sendo nada fácil.

O programa tem contribuído com pequenas mudanças, porém muito significativas com a conscientização das pessoas, a cidadania, empresários e comerciantes. Ser recebido em um estabelecimento comercial com respeito, afinal somos deficientes, porém consumidores compramos e pagamos nossas contas. Em relação ao mercado de trabalho, estão surgindo propostas não somente pelo motivo da Lei, mas porque estão reconhecendo que somos capazes de exercer aquela função oferecida, dentro de nossas limitações, mas capazes.

Os objetivos futuros são de chegarmos até as escolas, divulgar nosso trabalho, mostrar que somos capazes de ter uma vida normal, dentro das nossas limitações.

B – TEXTO DE ANÁLISE

A inclusão de deficientes por meio da comunicação pode ir além da utilização das mídias como espaço de fomento e discussão de práticas de acessibilidade. Com disponibilidade para encarar novos desafios, dividir conhecimentos e vontade de fazer a diferença, é possível que não apenas a notícia, mas todo o fazer comunicacional, seja o próprio suporte de inclusão.

Este programa teve o desafio de levar deficientes visuais para o ambiente da televisão através de pequenas adaptações com roteiro e pauta em braile