“A ESCOLA DOS ANNALES: considerações sobre a História do Movimento”.
Por: fabiodoido • 29/11/2016 • Seminário • 433 Palavras (2 Páginas) • 745 Visualizações
Anotações aula da Escola dos Annales
Dia: 15/03/2016
José Costa D’Assunção Barros. Professor da Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Escola dos Annales:
Fundação na década de 1929 da revista Anais de história econômica e social.
1° Geração dos Annales:
Marc Bloch e Lucien Febvre: História-problema e presente para analisar o passado;
2° Geração: à partir de 1959:
Fernand Braudel: História Total.
3° Geração: 1970:
Jacques Le Goff: Nova História.
J.F. Hexter: trajetória dos Annales
1929: fundação do grupo;
1946-47: refundação com Lucien Febvre.
1956-57: Sucessão de Febvre por Braudel.
1968: Novos atores e terceira geração.
1989: As incertezas do mundo.
Annales: interdisciplinariedade, História problema e Tempo.
- Nouvelle Histoire (Nova História): Annales até 1970.
- Annales: paradigma de conhecimento ou Movimento?
Os Annales: suas fases e descontinuidades internas
François Dosse: História global x Nouvelle Historie (História em Migalhas).
Peter Burke: continuidade de Bloch e Braudel com Le Goff e Duby.
George Iggers: a ruptura não aconteceu em 1968 com a terceira geração, e sim, em 1945: História estrutural qualitativa para História conjuntural qualitativa.
Dosse:
Continuidade:
Interdisciplinaridade;
História-problema;
Recusa a uma História Política;
Ruptura:
O recuo de uma História globalizante e total.
Crítica aos adeptos da nova História: Passado utilizado para compreender o Presente. Passado como um elemento a ser cultuado.
Dosse criticou o domínio dos Annales: das revistas e centros de estudos; das Universidades e se colocaram como a principal corrente historiográfica francesa.
Quem era do clube, estava no céu da historiografia.
Mídia: transformar a História na procura do conhecimento, para um produto e entretenimento.
Dosse: Nova História = descontinuidade.
Burke: continuidade.
José Carlos Reis: entre os dois campos.
Marc Bloch e Lucien Febvre: a primeira geração
Febvre: valorização do quadro geográfico.
Religião de Rabelais (padre e médico do século XVI): História-problema e anacronismo. Rabelais não foi ateu. Ausência do sentido do ateísmo do Século XX. Investigação pelas palavras, ou seja, a “mentalidade da época”.
Bloch: Os Reis Taumaturgos: História Comparada e a História das Mentalidades. Uma nova forma de analisar a política na história e as bases da “longa duração”.
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