A Elite Cafeicultura e Suas Práticas
Por: Francisco Oliveria Braga • 13/6/2020 • Trabalho acadêmico • 643 Palavras (3 Páginas) • 177 Visualizações
Claretiano
História
História do Brasil - República
Francisco Oliveira Braga
Com a chegada de Prudente de Morais no poder em 1894 até com Washington Luís em 1930 a elite cafeeira de São Paulo toma a liderança Nacional em termos políticos e utiliza-se de meios para manter-se no poder.
Os mecanismos utilizados para conseguir se manter no poder foram : a política dos governadores, o coronelismos e a aliança entre minas gerais e são paulo com seus partidos PRP República Paulista e PRM , Partido Republicano Mineiro.
A política dos governadores era uma troca de favores entre as oligarquias federais e estaduais assim os governadores estaduais apoiavam a política do Presidente da República e em troca recebiam apoio do governo federal. Como consequência desse acordo, foi a redução de opositores tanto na esfera federal e estadual, mantendo o poder nas mão da elite agrária. Permitindo que a de elite cafeeira manter se firme no poder.
Entre os políticos haviam o acordo entre a União e os Estados. Mas os eleitores poderiam votar em qualquer político, inclusive nos opositores. Então para evitar que isso ocorresse a figura do coronel foi muito importante.
Os coronéis eram grandes proprietários de terra, que com sua força econômica, acabou estendendo seus interesses sobre a política na região onde viviam. O coronel detinha o poder de controlar o eleitorado de sua região, assim apoiava o candidatos indicados pela elite ou seja com o coronelismo a política dos governadores conseguem estender o seu poder até o eleitor.
O domínio que ele exercia sobre eleitorado se provêm de toda espécie de favores que os moradores da região tinha com o coronel, que em troca pedia para que votassem nos políticos indicados por ele. Como na constituição de 1891 a voto era aberto e não obrigatório e não havia uma justiça eleitoral, permitiu assim mais controle sobre o eleitorado.
Além de obrigar os eleitores a votarem, pois o voto não era obrigatório e votarem em candidatos escolhidos pelos coronéis, os mesários também estavam a mercê dos poderosos para garantir que o voto fosse para o candidato escolhido. Assim realizava-se todo tipo de fraude desde alterações dos resultados, contagens erradas, falsificação de urna e outras medidas que pudesse privilegiar e manter o poder políticos das oligarquias agrárias. Tais oligarquias tinham sobre o seu comando o elite cafeicultora.
O café já eram antes da república o principal produto de exportação do Brasil formando um grupo de latifundiários com poder econômico sobre a sociedade, tendo influenciado diretamente no retardo da abolição dos escravos, ou seja, tinham grande influência no império, porém estavam desconte com o mesmo e contribuíram para derrubada de Dom Pedro II. A oligarquia do café queria ter maior controle sobre a política nacional.
E com advento da república, pouca coisa muda, o país ainda continua tendo uma economia voltada para agricultura latifundiária sendo seu principal destino o mercado externo. Acabando a fase militar do república, os latifundiários conseguirem chegar no mais alto posto, o de presidente com Prudente de Morais e logo em seguida por Campos Salles . Então mecanismo de proteção aos interesses dos latifundiários, são colocados em práticas.
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