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A FAMILIA REAL PORTUGUESA

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Por:   •  5/9/2013  •  971 Palavras (4 Páginas)  •  763 Visualizações

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No dia 29 de novembro de 1807, uma frota composta por quinze navios da esquadra real e outros navios mercantes, saíram de Portugal, levando a família real, fidalgos e funcionários em direção ao Brasil.

No dia 22 de janeiro de 1808 Dom João chega em Salvador.

O Brasil que até então era uma colônia, passou a ser a sede do governo português.

Em 28 de janeiro de 1808, seis dias após sua chegada em Salvador, Dom João assina a carta régia, decretando a abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior.

Dom João VI e sua comitiva saem da Bahia, no dia 7 de março de 1808, em direção ao Rio de Janeiro, onde é recebido com festas.

Dando continuidade a medidas importantes, decretou no dia 1 de abril por meio de alvará, a liberdade industrial no Brasil, revogando o alvará de 1785, de D. Maria I, que proibia o estabelecimento de fábricas no Brasil.

Pode-se dizer que D. João VI dedicou-se à educação de elites, bacharéis e magistrados.

Criou a Academia Real da Marinha (1808), a Academia Real Militar (1810), os cursos superiores profissionalizantes de Medicina em São Paulo (1813) e na Bahia (1815).

O curso de Direito, em São Paulo e Olinda, em 1827, e o curso de Engenharia na Academia Real Militar (Rio de Janeiro, 1810).

E, antes de retornar a Portugal, em 1820, fundou a Academia de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Os cursos de Direito foram criados à imagem de Coimbra e os primeiros professores eram ex-alunos.

A política era formar não apenas juristas, mas também advogados, deputados, senadores, diplomatas e funcionários do Estado e, de maneira geral, as ações foram dirigidas para a criação de cursos de formação jurídica, militar, médica e eclesiástica.

A maioria da população – indígenas, africanos e brancos pobres – espalhada pela zona rural, trabalhava nas lides da terra e permanecia distante da escola.

As ações de D. João VI estavam voltadas para a educação daqueles que, por serem de família nobre, deveriam estudar para continuar os negócios do pai, o proprietário das terras.

Por isso, alguns fazendeiros contratavam um preceptor para ensinar seus filhos, em suas próprias residências.

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