A Globalização Ideológica
Exames: A Globalização Ideológica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: solomon.jua • 14/8/2013 • 991 Palavras (4 Páginas) • 415 Visualizações
A globalização ideológica
A idéia que mais têm influenciado o mundo recente é o desenvolvimento industrial americano, surgiu num ambiente capitalista de laissez-faire.
Após a Grande Depressão e a Segundo Guerra Mundial o laissez-faire caiu em desuso do século XX, monopólios privados foram quebrados e aumentou a intervenção dos Estados nas economias capitalistas e assim crescia a experiência socialista.O sistema soviético de partido único garantia o monopólio do poder com a “ditadura do proletariado”.
As turbulências da Grande Depressão da década de 1930 geraram as condições para o nascimento do keynesianismo, para evitar uma depressão econômica, o governo deveria aumentar suas despesas mesmo gerando gastos maiores do que a arrecadação e providenciar acesso fácil ao dinheiro fazendo juros baixos que, resultaria em mais investimentos, nível mais alto de emprego e aumento nos gastos dos consumidores. Após a Segunda Guerra Mundial, o keynesianismo cresceu a idéia de uma economia mista com participação de empresas estatais, o setor privado deveria ser regulamentado por legislação específica e o Estado transferiria renda para grupos desprotegidos da sociedade. Até os anos 70 existiu o neoliberalismo, um termo que abriga correntes de pensamento não necessariamente coincidentes em tudo.
Os supply-siders ou economistas do lado de oferta alegaram que os impostos progressivos pagos por indivíduos e empresas desencorajam a produtividade e o investimento para financiar um governo muito grande. O estado da economia seria determinado exclusivamente pelas condições do lado da oferta, pela capacidade natural da população. Portanto, o governo deveria fazer o mínimo possível em matéria econômica, para beneficiar toda a sociedade era preciso do chamado “efeito cascata”: se os ricos puderem agir livremente, a riqueza gerada por eles fluirá para baixo e atingirá todos os setores. É um retorno ao laissez-faire, daí o nome neoliberalismo.
No final da década de 1990, a crise dos emergentes trouxe um forte questionamento do ideário neoliberal. Mas, por enquanto, vamos examinar os atores da globalização.
Blocos e livre comércio
O fenômeno mais interessante dos tempos atuais é a formação de blocos regionais, esses blocos abrem perspectivas para que os Estados se fortaleçam no mercado mundial, a proposta mais avançada é a União Européia, criação da Comunidade do Carvão e do Aço. Na base dessa iniciativa estava uma reaproximação entre a França e a Alemanha, com o aumento dos participantes os objetivos foram se ampliando também.
Uma legislação européia criada para resolver divergências, outras propostas como a de blocos regionais que eram as zonas de livre comércio foram surgindo. Do ponto de vista econômico todos esses acordos tem uma lógica por trás, como: países envolvidos esperam atrair investimentos, oferecendo mercados ampliados, e suas próprias empresas devem adquirir maior produtividade para competir melhor no mercado mundial.
Organização Mundial de Comércio
São muito discutidas questões como tarifas e barreiras não tarifárias: produto exportado, preço igual ou abaixo do custo. Essas discussões costumam ser penosas e demoradas porque tocam em várias questões-chave: a União Européia pesadamente seus produtos agrícolas e não vê com bons olhos a retirada desses subsídios, a França insiste que o setor de audiovisual fique fora da liberalização, os EUA querem que os outros países abram vários setores, mas mantêm barreiras em seu próprio mercado.
Apesar dos problemas, o comércio mundial tem crescido muito mais do que a produção, mas sofreu um baque com a “crise dos emergentes”, e os EUA vêm pressionando o Brasil pela criação da Área de Livre Comércio das Américas(Alca) que iria do Alasca à Patagônia. Essa proposta de “poder mundial das multinacionais”, passando por cima das legislações dos países, foi derrotada.
Livre comércio ou protecionismo?
O neoliberalismo diz que ele é imprescindível para a estratégia econômica de todo país emergente, ou seja, essa
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