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A História Do Papel

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Por:   •  18/3/2014  •  2.349 Palavras (10 Páginas)  •  228 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O papel é um dos materiais mais importantes que conhecemos além de ser um dos produtos mais consumidos no mundo, ele faz parte do nosso cotidiano sendo impossível imaginar o nosso dia a dia sem a sua utilização.

Antes da descoberta do papel, o homem utilizou diversos outros materiais para fazer seus registros, como pedras, folhas, frutos, tecidos, metais e cascas de árvores, porém nenhum desses materiais foi mais adequado que o papel uma vez que este possui diversas utilidades.

Considerado como o meio básico e o principal suporte para a difusão da escrita, comunicação, informação e conhecimento humano, o papel está presente em livros, jornais, revistas, além de ser utilizado em caixas, embalagens, produtos para higiene e limpeza, entre outros. Essas diferentes aplicações podem existir devido as suas propriedades químicas e físico-mecânicas, as quais estão relacionadas na maioria das vezes com a matéria prima, além dos reagentes químicos e processos utilizados na sua produção.

Com os avanços tecnológicos, o papel e diversos outros produtos estão sendo utilizados de forma que torne mais fácil, rápida, prática e produtiva a vida dos consumidores. Porém é importante ressaltar que a produção e consumo desse seja feita de forma sustentável, sendo um grande desafio para as indústrias as quais devem sempre investir e buscar inovações a fim de obter resultados positivos.

Logo o presente trabalho teve por finalidade estudar a história e importância do papel assim como o seu processo produtivo. Para isso foram feitas pesquisas em diversas bibliografias a fim de nos auxiliar no entendimento do tema e desenvolvimento do texto subsequente.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Fazer um estudo sobre a importância e a história do papel bem como as etapas do processo de produção deste.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Descrever a cadeia produtiva (atividades que vão desde a produção da matéria-prima até o produto final) do papel.

Analisar o processo de produção de papel no Brasil e no mundo.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 A HISTÓRIA DO PAPEL

Desde a antiguidade o homem utilizou diferentes materiais a fim de registrar a sua história e suas atividades através de símbolos e desenhos. Inicialmente, utilizou as superfícies de materiais que a natureza oferecia praticamente prontos para o seu uso, como cascas e folhas de algumas plantas, paredes rochosas e argila, pedras, além de peles e ossos de animais.

As matérias primas mais famosas e próximas ao papel foram o papiro, de origem vegetal e o pergaminho, de origem animal.

O papel foi oficialmente fabricado pela primeira vez na China, no ano de 105 d.C., por Ts'Ai Lun, um ministro chinês da agricultura, que fragmentou em uma tina com água, cascas de amoreira, pedaços de bambu, rami, redes de pescar, roupas usadas e cal para ajudar no desfibramento. Este processo consistia num cozimento forte das fibras, que em seguida eram batidas e esmagadas, formando uma pasta na qual submergia uma forma de madeira revestida por um fino tecido. A forma era retirada da tina formando-se então a folha celulósica sobre este molde, a qual era seca sobre a placa de material poroso ou deixando-a pendurada ao ar.

A fabricação estendeu-se logo às costas do norte da África, chegando até a Europa pela península Ibérica. A primeira fábrica de papel surgiu na Espanha em 1144 e, ao final do século XVI, o papel já era manufaturado em todo o continente europeu.

A partir da invenção da imprensa (por Johannes Gutenberg), o aumento de consumo fez com que aumentassem o número de moinhos papeleiros.

Durante grande parte da história, o papel foi fabricado à mão. Porém no século XVII, os holandeses começaram a utilizar a força hidráulica para mover grandes pedras que, quando movidas umas contra as outras, preparavam as fibras para a produção de papel. Esse moinhos ficaram conhecidos como “holandesas” e são utilizados até hoje.

Na Europa, a fabricação do papel era, até fins do século XVIII, essencialmente manual. A primeira máquina para fabricação de papel foi inventada na França por Nicholas-Louis Robert em 1799. Pouco tempo depois, os irmãos Fourdrinier apresentaram o método de produção contínua de papel, aperfeiçoado na Inglaterra. As poucos as máquinas se modernizaram e atingiram alto grau de automação e produtividade.

Já na América, a primeira fábrica de papel foi implantada nos Estados Unidos em 1690 por Guillermo Rittenhousa, na Pensilvânia, onde a matéria prima essencial era fornecida pela população (trapos de algodão e linho) e a água era abundante. Por volta de 1800, existiam mais de 180 fábricas de papel nos Estados Unidos.

No Brasil, a produção industrial de papel foi introduzida pelos portugueses Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva no ano de 1809, em Andaraí no Rio de Janeiro. Outra fábrica aparece no Rio de Janeiro, montada por André Gaillard em 1837 e logo em seguida em 1841, tem início a de Zeferino Ferraz, instalada na freguesia do Engenho Velho. Chegou a São Paulo com o desenvolvimento industrial proporcionado pela vinda de imigrantes europeus para trabalhar na cultura do café. Em sua bagagem, eles trouxeram conhecimento sobre o processo de produção de papel.

3.2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO PAPEL

Inicialmente o papel era produzido a partir de roupas velhas, panos e trapos. Porém depois do desenvolvimento de máquinas de impressão o consumo de papel aumentou de forma exponencial e ficou claro de que não existiria uma quantidade tal de roupa velha e trapos que fosse capaz de suprir a necessidade de fabricação do papel para publicação de livros, revistas, jornais, entre outros. Logo surgiu a necessidade de se pensar numa nova matéria prima para a fabricação do papel.

A idéia de usar fibras extraídas da madeira surgiu por volta de 1719, mas só em 1850 é que alguns inventores, como o alemão Friedrich Keller, o inglês Hugh Burgess e o americano Benjamin Tilghman, tornaram isso viável.

Foi preciso aperfeiçoar um método de "digerir"

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