A História Medieval
Por: lcsp74 • 28/9/2018 • Trabalho acadêmico • 988 Palavras (4 Páginas) • 177 Visualizações
1- Relacione o crescimento das cidades medievais a partir dos séculos XI e XII e a
produção agrícola no período.
Com a invasão dos povos bárbaros ao Império Romano Ocidental a organização
da sociedade tornou-se incapaz de garantir o sustento das pessoas, assim começaram as
transformações. Nesse período foram construídos castelos e fortificações para resistir
aos ataques bárbaros (essa paisagem significava ao mesmo tempo proteção e prisão para
os camponeses). “A guerra é tão antiga como a humanidade, e a construção de
fortalezas, quase tão antiga como a guerra” (Aula 3, p. 64).
Até o século XI, as cidades medievais estavam reduzidas às funções religiosas ou
administrativas, abrigando apenas a residência de um bispo ou de um rei. Com a
fragmentação do poder do rei, os senhores rurais (os condes, duques, marqueses)
passaram a exercer o poder do local. Para o desenvolvimento as cidades tiveram a seu
favor um meio rural favorável e seu crescimento trouxe o aparecimento de novos
centros urbanos.
Os aperfeiçoamentos técnicos deste período, três foram importantes: o cavalo como
animal de tração, o afolhamento trienal e o uso mais difundido da charrua. Na
Antiguidade o cavalo não era usado na agricultura sendo sua força fraca para tal, com
atrelagem (uma espécie de charrete puxada por um ou mais cavalos, transporte de
pessoas e cargas, e o instrumento de trabalho no campo). O afolhamento trienal
possivelmente a mais influente inovação da época. A charrua economiza mão-de-obra
ao dispensar a tarefa de cavar o solo com enxada antes de semeá-lo.
Nas mediações dessas cidades a produção agrícola crescia de maneira tal que dela
se retirava alimentos necessários à sobrevivência e também homens. Com isso, além de
ampliar o comércio, as cidades medievais aumentavam. Esse crescimento comercial e
demográfico fez com que as cidades ultrapassassem os limites dos muros.
2- Identifique e explique as novas concepções intelectuais e artísticas próprias das
cidades medievais.
“A espiritualidade mística e a arte românica desenvolveram-se nos conventos. No
decurso do século XII as escolas urbanas ganham decisivamente a dianteira em relação
às escolas monásticas. Saídos das escolas episcopais, os novos centros escolares
tornam-se independentes pelo recrutamento de seus mestres e de seus alunos, e pelos
métodos e programas que adotam” (Aula 3, p. 75)”.
Para se tornar independentes das escolas dirigidas pelo Clero, professores e
alunos formaram uma espécie de associação, dessa forma nascem as universidades.
Eram ensinadas as seguintes disciplinas: Artes e Letras, Direito, Medicina e Teologia,
esta última a mais importante. Como havia poucos livros, era necessário memorizar os
ensinamentos do professor. O livro passou a ser um importante instrumento que
influenciou a opinião de muitos a partir do momento em que começou a ser fabricado
em série e comercializado.
O estilo românico era demonstrado com pedras empregadas nas construções das
catedrais, os telhados de madeiras que facilmente desmoronava ou se incendiava foram
substituídos por abóbodas de berço e aresta. Igrejas passam a ser decoradas
externamente com pinturas e esculturas e ensinavam o povo analfabeto os fundamentos
da religião.
3- Identifique e explique as novas práticas da vida cotidiana das cidades medievais.
As cidades medievais eram dominadas pelos senhores feudais, condes, duques,
marqueses. Jacques Le Goff afirma: “embora insista no papel tantas vezes ignorado dos
senhores nas cidades medievais, não quero fazer crer que as liberdades urbanas tenham
sido obra de senhores clarividentes e generosos. No essencial, a cidade medieval, em
sua personalidade, é uma conquista de seus habitantes” (1998, p. 100). Essa
personalidade vem da liberdade pessoal de cada citadino e esse é o fundamento da
organização dos grupos.
Com o crescimento das cidades medievais modificou os hábitos de seus
habitantes, isso fez com que o lugar onde se trabalhava era o mesmo onde eram feitas as
refeições e também lugar de dormir. Somente os mais ricos tinham um quarto para
casal, pois na maioria das casas havia um quarto comum onde todos dormiam. Os
grandes
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