A Memória e História em Livros didáticos de História
Por: Gisele Ramos • 17/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.121 Palavras (5 Páginas) • 257 Visualizações
Memória e História em Livros didáticos de História - Almeida, Fabiana Rodrigues de and Miranda, Sonia Regina
As autoras, nesta obra, levantam a questão do pensar sobre a Memória. Ao refletir esse tema e perguntar qual o papel da memória dentro da sociedade e na educação e como é aborda dentro da escola e se está sendo discutido, pois inúmeros autores e pensadores se desdobraram em seus entendimentos deram suas contribuições e advertem que a memória segue sendo um tema central ao entendimento da sociedade política, pois a memória está entranhada por toda a parte em nossa vida e em várias manifestações cotidianas se convertido em uma nova mercadoria na contemporaneidade.
A história faz-se entender que a produção humana é histórica, provisória e não tem fim está em plena transformação. E tem como objetivo contextualizar diferentes épocas o ensino de história. Nos tempos do Império a história era planeada a sagrada elite econômica e política, na República a história da civilização estava aliada a história nacional e os conteúdos focavam o patriotismo e os heróis nacionais, durante a ditadura o ensino de história foi substituído por outras disciplinas, e com defasagem de conteúdos, com a democratização do país houve mudanças significativas no ensino de história, e os historiadores e professores de história passam a abordar novas problemáticas ligadas a história social, cultural e do cotidiano, contestando ao formalismo da abordagem histórica tradicional, e introduzindo a história critica.
Na sociedade de classe, como no Brasil, o movimento social se caracteriza pela luta de classes sociais no sentido de firmarem seus interesses,(diferentes e antagônicos), a classe trabalhadora luta por condições melhores de vida, no dia a dia e por melhores condições de vida, os interesses da classe burguesa correspondem a seus interesses de obter riquezas, gerar mais rendas, aumentar o consumo que são direcionadas as elites econômica e política. Portanto esse modelo de sociedade é necessário que a escola tenha em sua prática a função social e defina seu projeto político pedagógico de acordo com o contexto social desenvolvendo ciência, isto é valores e lógica com enfase de homem e sociedade, sujeito na história da transformação a uma sociedade mais igualitária, em que os direitos de todos possam ser assegurados. No entanto a história que se escreve está conectada a história que se vive, e será sempre transformada através do contexto social de cada civilização, pois cada época da história delineia o tempo e mostra aspectos distintos dos outros períodos que terá fatos em comum em épocas subsequentes ou anterior a ele como o meio geográfico os quais sofrem mudanças.
Ao longo da década de 80 em que país está se consolidando para uma democracia , os historiadores passam a tratar novas questões e temáticas ligadas a história social, cultural e do cotidiano, em oposição ao formalismo no ensino da história e coloca a história crítica, enfatizando mais as organizações populares com ênfase ao tema Afro- brasileiro e indígenas, trazendo de volta suas raízes étnicas, suas contribuições culturais e memórias, e com isso resgatando a história do país, a lei 11.645 torna obrigatório o estudo da cultura Afro-brasileiro e Indígena. É proposto pelas políticas afirmativas como cotas para afrodescendentes em universidades públicas.
Hoje em dia o desafio de se ensinar história tem como base os desafios contido na memória no tempo presente, uma memória que está buscando lugares, e movimenta o mercado de consumo, que dita as regras a ser preservado. As memórias se fortalecem no entendimento de uma formação da consciência histórica, a memória, consiste em pensar ações claras que fazem parte da vida dos alunos e orientam que orienta ele no mundo em que vive por esse motivo podem ter acesso ao saber histórico. O livro didático de história nesse contexto, assume a função muito importante e fundamental no ensino, no Brasil, pois temos o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), as escolas recebem livros
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