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A Primeira Guerra Mundial

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Por:   •  12/4/2014  •  Resenha  •  908 Palavras (4 Páginas)  •  392 Visualizações

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Os primeiros habitantes da Espanha foram os Iberos, quem deram o nome de Ibérica à Península. Mais tarde, na Galiza, surgiram os Celtas, que se juntaram aos Iberos e formaram os Celtiberos. Além destes, também os Fenícios, os Gregos e os Cartagenos foram ocupando a Península.

Roma conquistou Hispânia e permaneceu no seu território por cinco séculos (I a.C. a V), mas com a queda do seu império, os Visigodos apoderaram-se da Península, adoptando a língua latina e a religião católica.

Mais tarde, no século VIII, os Mouros invadiram todo o território de Hispânia, excepção feita às Astúrias e Vizcaya, que se conseguiram opor à invasão e começaram uma reconquista que levou mais de setecentos anos. Em IX, os Cristãos já haviam reconquistado Aragão, Leão, Navarra e Catalunha. No século XV, Aragão e Castela juntaram-se pelo matrimónio dos reis católicos Isabel e Fernando e foi também neste século que expulsaram definitivamente os muçulmanos. Entretanto, no século seguinte, foram os Felipes que tomaram conta do país e que invadiram Portugal. As sucessivas guerras provocaram uma decadência da nação, mas os Descobrimentos vieram ajudar à recuperação de Espanha, a todos os níveis, nomeadamente económico, social e político.

Felipe V, da casa de Bórbon sucedeu a Carlos II, que não tinha herdeiros. Disputou a cora com ele o arquiduque Carlos de Áustria (mais tarde imperador com o nome de Carlos VI), provocando a guerra de sucessão (1700-1714).

Vieram as Invasões Francesas. Napoleão Bonaparte invadiu o território espanhol e puseram o irmão José Bonaparte no poder. A casa dos Bourbon foi restaurada em 1813 com a posse de Fernando VII. Nesse período de agitação interna, as colónias espanholas na América tiveram a oportunidade de lutar por sua independência. Até 1830, a Espanha tinha perdido a maioria de suas colónias no continente.

Isabel II ascendeu ao poder ainda menor de idade, auxiliada por Maria Cristina, mãe, e teve um reinado turbulento. O seu tio D. Carlos queria também a Coroa e assim surgiu a Primeira Guerra Carlista, provocada pelo auto intitulado. O filho veio também a provocar uma guerra, a Segunda Guerra Carlista.

Entre 1873 e 1874 ainda foi proclamada a República mas esta acabou imediatamente abolida. O pronunciamento de Martinez Campos devolveu o trono a Afonso XII, filho de Isabel II. Este foi sucedido pelo filho Afonso XIII, que ainda não havia nascido quando morreu seu padre, e durante o tempo que foi menor de idade (1886-1902) foi regente sua mãe Maria Cristina. Nesse reinado explodiu a insurreição de Cuba (1895), seguida da guerra hispano-americana (1898), que arrebatou a Espanha os últimos restos do seu Império Colonial.

Depois da Primeira Guerra Mundial a transformação social deu lugar a greves e actos terroristas. A vida estava cara e surgiu um mal-estar social em geral. Pretendendo Primo de Rivera (1933), que restaurou a ordem com uma ditadura.

Depois de um período de relativa calma, em que as Cortes aprovaram abundantes leis com o objectivo de dar a Espanha uma nova estrutura social e política, a vida da República começou a agitar-se por movimentos subversivos, conflitos e revoltas e uma verdadeira luta de princípios que chegou a ter características de uma verdadeira guerra civil entre forças da direita e da esquerda. Esta explodiu em 18 de Julho de 1936 e terminou em Abril de 1939 com o triunfo das forças comandadas

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