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A Revolução Do 25 De Abril

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Por:   •  15/1/2014  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  424 Visualizações

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Estado novo

O estado novo foi uma política instituída sob a direcção de António de Oliveira de Salazar que vigorou em Portugal desde 1933 até 1974 (também designado Salazarismo). O Estado Novo, todavia, abrange igualmente o período em que o sucessor de Salazar, Marcello Caetano, chefiou o governo (1968-1974). Caetano assumiu-se como "continuador" de Salazar, mas vários autores preferem autonomizar este período do Estado Novo e falar de Marcelismo.

Em termos históricos o estado novo ficará na memória de muitos como um regime autoritário, nacionalista, corporativo, imperialista, profundamente católico e antimarxista, que recusava a formação de partidos e que impedia a luta de classes.

Ao longo dos seus 41 anos de existência o estado novo criou organizações militares para a defesa e propagação dos seus ideais. Controlou o ensino e a cultura e colocou a oposição à mercê de poderosos instrumentos de repressão como a censura e a polícia política.

Motivos de descontentamento do povo antes do 25 de Abril

O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura.

Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.

Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial). O que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão era fiscalizado pela censura que era conhecida como "lápis azul”.

Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.

A censura, a PIDE e a Legião e a Mocidade Portuguesas são alguns exemplos do que os cidadãos tinham de enfrentar no seu dia-a-dia. Por outro lado, a pobreza, a fome e a falta de oportunidades para um futuro melhor, frutos do isolamento a que o país estava votado há décadas, provocaram um fluxo de emigração que agravava, cada vez mais, as fracas condições da economia nacional.

A revolução do 25 de Abril de 1974

Tudo começou com reuniões secretas devido à opressão das forças policiais afectas ao Regime. A primeira reunião clandestina de capitães (soldados) foi realizada em Bissau, em Agosto de 1973.

Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral, dá origem ao Movimento das Forças Armadas (MFA). A Reunião da Decisão no dia 24 de Março de 1974 foi a última reunião clandestina que decidiu o derrube do regime pela força.

O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, dos estúdios da Rádio Clube Português e da tv.

Através da rádio, explicaram à população que pretendiam que o País fosse de novo uma democracia, com eleições e liberdades de toda a ordem.

Às 22h55 foi transmitida a canção “E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa. Este foi um dos sinais previamente concebidos, desencadeando a tomada de posições da 1ª fase do golpe de estado. Esta música não levantou qualquer tipo de suspeita,

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