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A Revolução Industrial

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Por:   •  5/5/2014  •  767 Palavras (4 Páginas)  •  326 Visualizações

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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A revolução industrial constituiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciado no reino unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo, a era da agricultura foi superada, a maquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

A revolução industrial é comumente dividida em 3 partes: primeira (1780-1830), segunda (1860-1945), também chamada de revolução digital. A atribuição de datas varia muito de autor para autor.

Antes da revolução industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até a comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesões e os profissionais da época dominavam (se não todas) etapas do processo produtivo.

Com a revolução industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar maquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as maquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma protestante tinha conseguido destronar a influenciada Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos e Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: Os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução industrial, iniciada Grã-Bretanha, intrigou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o Industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influencias dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução industrial e não sua causa.

Com a revolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas

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