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A Roma Antiga

Por:   •  12/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.332 Palavras (6 Páginas)  •  339 Visualizações

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Centro de Ensino Educacional 01

ROMA ANTIGA

Nome: Maria Elza de Araujo

Disciplina: História

Professor (a): __________________

Riacho Fundo II – DF

07 de Novembro de 2016

Sumário

  1. Introdução......................................................pág. 05

  1. Desenvolvimento...........................................pág. 06
  1. Período da Monarquia...................................................pág.06
  2. Período da República....................................................pág.08
  3. Período do Império..................................pág.09

  1. Conclusão.......................................................pág.10
  1. Bibliografia....................................................pág. 11

Introdução

A história da Roma Antiga é fascinante do ponto de vista cultural. Surgiu como uma pequena cidade e se tornou um dos maiores impérios da antiguidade. Sua fundação está cercada de lendas, sua formação vem da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre.

Posicionada na região central da Península Itálica, a cidade deu origem a uma das mais importantes civilizações e influenciam os valores do mundo ainda nos dias de hoje. De sua longa trajetória histórica, herdamos várias línguas, concepções estéticas, instituições e formas de governo que se tornaram referenciais na contemporaneidade.

Além de possuírem uma cultura bastante complexa, os romanos formaram um grande império político e militar, com seu extenso processo de conquistas transformaram sua cidade em um amplo território que dominou a Península Ibérica e Itálica, grande parte do litoral norte da África e parte da Ásia Menor.

Ao longo de sua trajetória política, Roma experimentou diversas formas de governo. Primeiramente, se organizou em um regime monárquico, logo após descentralizou as esferas do poder com a República, quando inaugurou seu processo de expansão territorial, seus novos traços caracterizaram a fase imperial.

Período da Monarquia

A documentação deste período é precária e os nomes dos reis são incertos, citam-se somente os reis lendários apresentados nas obras de Virgílio e Tito Lívio. Segundo a tradição, Roma foi governada por sete reis, sendo eles: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio, o Soberbo.

O rei acumulava funções executivas, judiciais, legislativas e religiosas. As leis eram ratificadas pela Assembleia das Cúrias, esta que era composta por todos os cidadãos em idade militar (até 45 anos). O Senado ou Conselho de Anciões atuava como conselho régio e escolhia novos reis.

Na fase final da realeza, no fim do século VII A.C., Roma foi dominada pelos etruscos, que influenciaram os romanos tanto no plano cultural, como no plano material.

A base social romana eram as gentes (clãs), associações de parentescos entre famílias que acreditava descender de um ancestral comum e por isso utilizavam o mesmo nome. Cada membro de um gente possuía dois nomes, um pessoal e um gentílico. Devido à autonomia que os gentes possuíam no contexto social, acredita-se que existiam desde antes da formação do Estado Romano.

Cada família que compunha a gente era controlada por um respectivo pater famílias que exercia poder absoluto sobre sua propriedade, animais, escravos, filhos e mulher. Os Patrícios eram a camada social dominante em Roma, possuíam o maior número de rebanhos, terras e escravos e a eles era legado o direito a exercer funções públicas, militares, religiosas, jurídicas e administrativas.

Abaixo dos patrícios estava à clientela, classe constituída por plebeus, escravos libertos, estrangeiros e filhos ilegítimos que se associavam aos patrícios prestando serviços em troca de auxílio econômico e proteção social. Quanto maior fosse o número de clientes sob a proteção de um patrício, maior era seu prestígio social e político.

Os plebeus eram camponeses, pequenos agricultores, artesãos e comerciantes. No período monárquico não possuíam direitos políticos, embora fossem sujeitos à carga tributária e as obrigações militares. Era proibido o casamento entre plebeus e patrícios para evitar à mistura de ambas as classes sociais. No início da pirâmide social romana estavam os escravos, que poderiam ser vencidos de guerras ou plebeus endividados.

As mulheres romanas, as matronas, tinham direito de possuir propriedade, ser educada e participar ativamente de atividades sociais.

O Senado tinha três responsabilidades, funcionava como repositório para o poder executivo, como conselheiro do rei e como corpo legislativo. Durante a monarquia, sua mais importante missão, foi a de selecionar novos reis.

O período entre a fundação de Roma e a expulsão de seu último rei, durou dois séculos e meio. Um dos principais fatores que sustentaram a transição gradual foi o grande número de etruscos que habitavam Roma no fim do reino. Os últimos reis romanos, ao contrário de seus antecessores, basearam sua posição no apoio popular, desafiando o poder e os privilégios dos aristocratas.

Período da República

Começou com a queda da Monarquia e sua substituição pelo governo chefiado por dois cônsules, eleitos anualmente pelos cidadãos e aconselhados pelo Senado. A sociedade era hierárquica, a evolução da constituição foi marcada pela luta entre os patrícios e os plebeus.

Durante os primeiros séculos, a república expandiu-se através de uma combinação de conquistas e alianças, da Itália Central para a Península Itálica inteira. No século seguinte foi incluído o Norte da África, Península Ibérica, Grécia e o sul da França.

A República Romana nunca foi restaurada, mas também nunca foi formalmente abolida, assim a data de transição para o Império Romano é questão de interpretação.

Antes, um rei era eleito pelos senadores para um mandato vitalício. Agora, dois cônsules eram eleitos pelos cidadãos para um mandato anual, cada cônsul verificaria seu colega e o mandato limitado deles possibilitaria que fossem acusados se abusassem dos poderes de seu ofício.

Logo após a fundação da República, a assembleia das centúrias tornou-se a principal assembleia legislativa. Nesta assembleia, magistrados foram eleitos e leis foram aprovadas. Os plebeus viviam uma crise em decorrência do endividamento. Em decorrência do descontentamento plebeu, várias leis foram promulgadas para tratar a situação.

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