A Segunda Guerra Mundial

GUERRA DA COREIA:

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, as disputas pelo domínio de zonas de influência voltaram a ser destaque nos conflitos mundiais. Contudo, após 1945, com o fim da ascensão fascista e a vitória dos Aliados, duas ideologias saíram vencedoras: o socialismo representado pela URSS e o capitalismo, liderado pelos EUA. Então, enquanto as duas grandes potências vencedoras aumentavam suas forças militares e zonas de influência, os países do eixo, com a derrota, perderam poder político e territórios. Na Ásia, os japoneses desocuparam a península coreana após as derrotas para as tropas soviéticas ao norte e para os americanos ao sul, deixando na Coreia a marca de uma presença cruel.                                                                                                Livre da influência japonesa, os aliados decidiram o futuro do país durante a Conferência de Potsdam. Nesta conferência, as duas grandes potências da época decidiram dividir a Coreia em duas, sendo que a parte norte ficou sob a influência da URSS e a parte sul influenciada pelos Estados Unidos. Esta divisão é conhecida como o paralelo 38.                                                                                                                                                           Apesar do descontentamento das populações locais, que não foram consultadas, o governo socialista de Kim IL-Sung foi estabelecido ao norte e o capitalista de Syngman Rhee ao sul. Apesar dos EUA e da URSS retirarem suas ocupações em 1948 e 1949, as revoltas sociais ampliaram o clima de tensão entre as duas Coreias.                                                                             Em junho de 1950, depois de inúmeras tentativas para derrubar o governo do sul, tropas da Coreia do Norte, a pretexto de violação do paralelo 38º, realizam um ataque surpresa, invadem o sul e tomam a capital Seul em uma tentativa de unificar o país sob o regime comunista. Por outro lado, os Estados Unidos apoiaram os sul-coreanos, visando a manutenção da influência americana na Ásia com o apoio ao governo do sul capitalista. As Nações Unidas desaprovam o ataque, declara a República Popular agressora e envia tropas militares, lideradas pelo general americano Douglas MacArthur, para ajudar a Coreia do Sul a afastar os invasores.
Em setembro de 1950 as forças militares da ONU, compostas quase totalmente de soldados dos EUA, iniciam, então, uma contraofensiva para retomar a costa oeste, ocupada pelo exército norte-coreano. Os combates são violentos e as tropas da ONU avançam pelo território da Coreia do Norte. Em outubro, os norte-coreanos são empurrados de volta para próximo da fronteira chinesa. A China então, sentindo-se ameaçada envia o seu exército para ajudar a Coreia do Norte. Com este auxílio, as forças militares das Nações Unidas são expulsas e retornam para a Coreia do Sul e, em 4 de janeiro de 1951, os chineses conquistam Seul, capital da Coreia do Sul.                          No ano seguinte, uma nova ofensiva norte-americana, empurra as tropas chinesas e norte-coreanas de volta ao paralelo 38º. A partir disso, as posições permanecem inalteradas, prolongando esta guerra por mais dois anos, com muitas mortes dos dois lados.                                                                                                                                                 A guerra durou até 1953 e terminou com as ameaças americanas de bombardear com armas nucleares a China e a Coreia do Norte se os ataques não parassem, assim, os nortistas e sulistas assinaram o armistício que estabelecia uma zona desmilitarizada ao longo do paralelo 38.                                                                                                                    Porém, até hoje a tensão na península ainda é grande, mas recentes esforços para a reaproximação dos dois países, em conjunto com os Estados Unidos, têm avançado na resolução dos problemas diplomáticos.

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