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A crise de 1930 e a indústria no Brasil

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Por:   •  19/9/2014  •  Artigo  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  359 Visualizações

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A crise de 1930 e a indústria no Brasil

Embora tenha passado por importantes períodos de crescimento, a industrialização brasileira sofreu seu maior impulso com a crise econômica mundial em 1929, decorrente da quebra da Bolsa de Valores de Nova York.

Com a crise reduziu bastante o volume de exportações de café, com o colapso econômico mundial, diminuiu importação de mercadorias podendo competir com as nacionais. Getulio Vargas viu ai à oportunidade de implantar uma política industrial voltada para a produção interna de mercadorias que eram ate então importada. Portanto a ação do governo foi essencial para impulsionar e diversificar os investimentos no parque industrial do país.

A industrialização no país caracterizou-se por uma explicita intervenção estatal, principalmente por intermédio de investimentos nos setores de produção: siderurgia, petroquímica e bens de consumo, alem da extração mineral e da produção de energia.

Do Estado Novo á crise do endividamento

Em 1945 Vargas foi deposto, retornando em 1950, retomou sei projeto nacionalista e passou a investir em setores que deram suporte e impulsionaram o crescimento econômico: sistemas de transporte, comunicação, energia elétrica e petróleo. Getulio então se dedicou a criação da Petrobras, da Eletrobrás e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) instalados em 1953. Infelizmente o projeto nacionalista de Getulio foi derrotado, devido ao confronto entre getulistas e neoliberalista que defendiam a abertura da economia aos produtos estrangeiros. Com a economia fechada, para as indústrias brasileiras, a modernização e a expansão do parque industrial, ficavam dependentes do resultado da exportação de produtos primários. Qualquer crise ou queda de preço desses produtos resultava em crise na modernização e expansão do parque industrial.

O governo de Juscelino Kubitschek

No governo de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) houve um crescimento econômico, com as instalações do chamado plano de metas, um amplo programa de desenvolvimento que previa investimentos estatais em diversos setores da economia – agricultura, saúde, educação, transporte, energia, mineração e construção civil – tornando assim o Brasil um país atraente aos investimentos estrangeiros.

Ao longo do governo de JK firmou-se o tripé da produção industrial nacional, formado pelas indústrias de bens de consumo não duráveis, o sucesso do plano de metas foi acompanhado pelo aumento da inflação e da divida externa, pelo afastamento da capital federal do centro econômico e populacional e pela opção pele transporte rodoviário, o que não seria recomendável para um país com extensas dimensões territoriais.

O governo militar

A década de 1960 foi marcada pelo inicio da ditadura militar, considerado um fato político esta relacionado diretamente com a economia. Embora o parque industrial tivesse se desenvolvido muito, entretanto a qualidade de vida da população estava cada vez pior.

Na década de 1970 houve um desenvolvimento em ritmo acelerado da economia brasileira, período conhecido como milagre econômico.

”Fase de retomada do crescimento industrial vulgarmente conhecida como “milagre econômico”, em virtude das elevadas taxas de crescimento da nossa economia” (MENDONÇA Sonia. A indústria brasileira. São Paulo).

Esse ritmo foi sustentado pelos investimentos feitos em obras faraônicas, graças a grande capacitação de recursos no exterior, o que aumento o endividamento externo do país. Outro aspecto importante no crescimento econômico foi o dos investimentos externos. O capital estrangeiro entrou em vários setores da economia, principalmente na extração de minerais, indústrias químicas e farmacêuticas, expansão agrícola e na fabricação de bens de capital utilizados pelas indústrias de bens de consumo.

Essa realidade não se sustentou por muito tempo, no fim da década de 1970 os Estados Unidos elevou os juros no mercado internacional, diminuindo os investimentos em países subdesenvolvidos. Alem de assistir a essa redução, a economia brasileira teve que arcar com o aumento dos juros da divida externa, que havia sido contraída com as taxas fluentes. Diante dessa situação, a única saída seria aumentar o nível de exportações. Para tornar suas mercadorias internacionalmente competitivas, as soluções encontradas foram desastrosas para o mercado interno: arrocho salarial cobrava-se menos impostos por

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