A REPETÊNCIA COMO SOLUÇÃO DA CRISE EDUCACIONAL NO BRASIL

A REPETÊNCIA COMO SOLUÇÃO DA CRISE EDUCACIONAL NO BRASIL

Segundo a pesquisa que compõe o Relatório de Monitoramento da Educação para Todos, da Unesco, realizada em 2010 sobre os índices de repetência de alunos do ensino fundamental, o Brasil é o país que mais reprova alunos nessa fase do ensino, com um indicie de 18,7% de repetência (um aluno em cada cinco), enquanto a média da América Latina é de 4,4% e a média mundial está em torno de 2,9%, uma discrepância no mínimo alarmante.

Com um prejuízo que ultrapassa 10 bilhões de reais por ano, a problemática resultante dessa “solução” também incluí salas mais cheias e alunos de idades bem diferentes convivendo na mesma sala.

Alguns especialistas como Sérgio Costa Ribeiro, pesquisador do Laboratório Nacional de Computação Científica, ligado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, afirmam que a reprovação é a “solução” utilizada por um sistema educacional deficiente a nível nacional, onde a vitima é taxada como a culpada pela própria ineficiência do sistema, chamado por estes de “A pedagogia da repetência”.

O atual sistema de ensino deixa claro que se o aluno repete é porque não aprende, ou seja, é ele que não aprende, não o professor que não ensina, ou não ensina como se deveria, tirando a responsabilidade daqueles que são peças fundamentais no funcionamento do próprio sistema, os docentes, imputando culpa ao aluno, aos seus pais, ao sistema social, mas nunca ao professor.

Sobre toda esse perspectiva da condução inadequada dos professores em seu ensino uma possível soluções a problemática das escolas brasileiras na relação de ensino aprendizagem, tomemos com foco na má formação dos professores, tendo em vista que eles são praticamente totalmente responsáveis pelo processo de aprendizagem nas escolas brasileiras será o de condução de quebra dos modelos vigentes que atualmente visão tratar como ´adequada´ ou ´inadequada´ a criança que não ´atende esses ´padrões´ que visam como modelo a classe econômica alta, então como já era de se esperar o professor pode e é responsável pelo método de condução dos alunos nas escolas, mas a mudança em sua forma prática só sera possível com

uma mudança estrutural no próprio sistema vigente de ensino atual, eis então que aqui não nos atentaremos a um caso por exemplo de repetência em especifico, não a um aluno em especial, e sim em o por que de tantos casos acontecerem, sendo que os mesmo anos estão com seus recursos tanto cognitivamente como socialmente aptos a ‘passarem de ano´? Respondemos essa pergunta quando olhamos por exemplo para escolas de países nórdicos em que não ha reprovação para alunos de series primaria, pensando nisso é possível pensar em que mesmo consiste essa reprovação? Essa reprovação é uma reprovação de que mesmo? E para quem? Que é um principio condutor da educação que deve ser refletido pelos professores dentro das salas de aula. Outro ponto ainda que pode ser usado como medida a não reprovação de tais alunos é que se os professores tiverem um bom processo de formação eles poderão olhar alem da sala de aula para assim ver a necessidade (aqui já se falando de necessidade especifica de cada aluno) em relação aos aos seus grupos de convívio, a suas necessidades básicas, e seus processos